Jornal Desportivo On-line

17-08-2002
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No final do jogo com o Werder Bremen, Pinto da Costa mostrava-se disposto a falar em exclusivo sobre o F.C. Porto, que considera agora «mais equilibrado e mais forte». Nenhum adversário na corrida ao título merecera a sua observação e, por consequência, a sua análise. Mas a contratação de Nuno Gomes pelo Benfica despertaria a sua indignação, em forma de ironia, a arma preferida do presidente portista.

«O Nuno Gomes é um ¿habitué¿ da selecção, é um bom jogador. Disso ninguém tem dúvida», assumiu Pinto da Costa, no preâmbulo de uma ¿alfinetada¿ direccionada à Luz e ao Palácio de São Bento. «É um jogador que qualquer equipa gostaria de ter, mas nem todos podem fazê-lo, porque nem todos têm possibilidades de dar acções para pagamento de impostos», observou, criticando, de uma assentada, Benfica e Governo.

«Se o Benfica tivesse de pagar ao Fisco os dois milhões que pagará pelos quatro anos de contrato, naturalmente não teria possibilidades de o fazer», insistiu o presidente do F.C. Porto, num misto de indignação e revolta, habilmente camuflado pela ajuda preciosa do sarcasmo. «Compreendo perfeitamente que aquele jantar, em que o dr. Manuel Vilarinho foi pedir apoio para o dr. Durão Barroso, tinha de ter retribuição».

«Só em Portugal é possível um clube não pagar ao Fisco e, depois, dar acções, que nem sequer estão cotadas em bolsa, como garantia do pagamento», continuou Pinto da Costa, disposto a propor uma solução semelhante a Manuela Ferreira Leite, Ministra de Estado e das Finanças, depois da recepção de «uma carta desagradável sobre o IRS».

No final do jogo com o Werder Bremen, Pinto da Costa mostrava-se disposto a falar em exclusivo sobre o F.C. Porto, que considera agora «mais equilibrado e mais forte». Nenhum adversário na corrida ao título merecera a sua observação e, por consequência, a sua análise. Mas a contratação de Nuno Gomes pelo Benfica despertaria a sua indignação, em forma de ironia, a arma preferida do presidente portista.

«O Nuno Gomes é um ¿habitué¿ da selecção, é um bom jogador. Disso ninguém tem dúvida», assumiu Pinto da Costa, no preâmbulo de uma ¿alfinetada¿ direccionada à Luz e ao Palácio de São Bento. «É um jogador que qualquer equipa gostaria de ter, mas nem todos podem fazê-lo, porque nem todos têm possibilidades de dar acções para pagamento de impostos», observou, criticando, de uma assentada, Benfica e Governo.

«Se o Benfica tivesse de pagar ao Fisco os dois milhões que pagará pelos quatro anos de contrato, naturalmente não teria possibilidades de o fazer», insistiu o presidente do F.C. Porto, num misto de indignação e revolta, habilmente camuflado pela ajuda preciosa do sarcasmo. «Compreendo perfeitamente que aquele jantar, em que o dr. Manuel Vilarinho foi pedir apoio para o dr. Durão Barroso, tinha de ter retribuição».

«Só em Portugal é possível um clube não pagar ao Fisco e, depois, dar acções, que nem sequer estão cotadas em bolsa, como garantia do pagamento», continuou Pinto da Costa, disposto a propor uma solução semelhante a Manuela Ferreira Leite, Ministra de Estado e das Finanças, depois da recepção de «uma carta desagradável sobre o IRS».

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