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23-03-2003
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Venda da Quinta da Falagueira

Durão «imprudente» nas férias O deputado do PS João Cravinho criticou hoje a imprudência do primeiro-ministro, Durão Barroso, que usufruiu de umas férias no Brasil oferecidas pelo empresário João Pereira Coutinho, e acusou o Executivo de especulação imobiliária na venda da Quinta da Falagueira. As acusações de Cravinho foram proferidas na comissão parlamentar de Economia, Finanças e Plano - à qual preside, e onde foi ouvida a ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, sobre a venda da Quinta da Falagueira, na Amadora. As acusações de Cravinho foram proferidas na comissão parlamentar de Economia, Finanças e Plano - à qual preside, e onde foi ouvida a ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, sobre a venda da Quinta da Falagueira, na Amadora. O facto de João Cravinho ter referido a viagem de Durão Barroso (o único deputado a fazê-lo) e de ter feito tais declarações enquanto presidente da comissão suscitou a irritação de Manuela Ferreira Leite e o protesto do PSD, naquele que acabou por ser o momento alto da audição. O facto de João Cravinho ter referido a viagem de Durão Barroso (o único deputado a fazê-lo) e de ter feito tais declarações enquanto presidente da comissão suscitou a irritação de Manuela Ferreira Leite e o protesto do PSD, naquele que acabou por ser o momento alto da audição. Após vários parlamentares terem apresentado as suas questões, sem nunca se terem referido à viagem de Durão Barroso, nem mesmo Francisco Louçã, do BE, o presidente da comissão pediu a si próprio a palavra para criticar a «imprudência do comportamento» do primeiro- ministro e o Governo, por se ter «tornado um especulador imobiliário» no caso da Quinta da Falagueira. Quanto à primeira questão, Cravinho lembrou que o facto de Durão Barroso e a família, terem usufruído das férias no Brasil, no final do ano passado, oferecidas por João Pereira Coutinho (irmão de Vasco Pereira Coutinho, que, em parceria com o Estado, adquiriu a Quinta da Falagueira) «causou incomodidade em sectores do país». Cravinho disse ainda que até Marcelo Rebelo de Sousa referiu ser «uma imprudência» a actuação de Durão Barroso. Após vários parlamentares terem apresentado as suas questões, sem nunca se terem referido à viagem de Durão Barroso, nem mesmo Francisco Louçã, do BE, o presidente da comissão pediu a si próprio a palavra para criticar a «imprudência do comportamento» do primeiro- ministro e o Governo, por se ter «tornado um especulador imobiliário» no caso da Quinta da Falagueira. Quanto à primeira questão, Cravinho lembrou que o facto de Durão Barroso e a família, terem usufruído das férias no Brasil, no final do ano passado, oferecidas por João Pereira Coutinho (irmão de Vasco Pereira Coutinho, que, em parceria com o Estado, adquiriu a Quinta da Falagueira) «causou incomodidade em sectores do país». Cravinho disse ainda que até Marcelo Rebelo de Sousa referiu ser «uma imprudência» a actuação de Durão Barroso. O deputado socialista considerou que o primeiro-ministro não deve «repetir tal imprudência» e defendeu que, tendo funções públicas, o primeiro-ministro «deve ser prudente», prevenindo que a «má fé tenha campo livre» e que se levantem suspeitas. O deputado socialista considerou que o primeiro-ministro não deve «repetir tal imprudência» e defendeu que, tendo funções públicas, o primeiro-ministro «deve ser prudente», prevenindo que a «má fé tenha campo livre» e que se levantem suspeitas. Prosseguindo nas críticas, Cravinho argumentou que o Executivo, ao tornar-se «especulador imobiliário» na venda da Quinta da Falagueira, está a contrariar o que definia no seu programa eleitoral, ou seja, o princípio de que o Estado devia diminuir o seu peso na actividade económica. Prosseguindo nas críticas, Cravinho argumentou que o Executivo, ao tornar-se «especulador imobiliário» na venda da Quinta da Falagueira, está a contrariar o que definia no seu programa eleitoral, ou seja, o princípio de que o Estado devia diminuir o seu peso na actividade económica. A ministra das Finanças lamentou que João Cravinho tenha levado para a comissão a questão da viagem de Durão Barroso ao Brasil, quando tinha «a obrigação de não a trazer». A ministra das Finanças lamentou que João Cravinho tenha levado para a comissão a questão da viagem de Durão Barroso ao Brasil, quando tinha «a obrigação de não a trazer». «Está a dar uma machadada na classe política», disse Ferreira leite, acusando o deputado de fazer insinuações. «Já não se pode ter amigos que toda a vida se tiveram. As pessoas pelo facto de serem primeiro-ministro têm de cortar com os amigos», replicou a ministra, acusando Cravinho de ter «embarcado na onda» dos que associaram a viagem, ao negócio da Falagueira. «Está a dar uma machadada na classe política», disse Ferreira leite, acusando o deputado de fazer insinuações. «Já não se pode ter amigos que toda a vida se tiveram. As pessoas pelo facto de serem primeiro-ministro têm de cortar com os amigos», replicou a ministra, acusando Cravinho de ter «embarcado na onda» dos que associaram a viagem, ao negócio da Falagueira. Em resposta, Cravinho disse que não pactua com «os demasiados pactos de silêncio que existem em Portugal». Mas as críticas do antigo ministro de António Guterres não se ficaram por aqui. Cravinho deu ainda a entender que a venda da quinta da Falagueira (pelo Estado ao próprio Estado) «deu uma ajuda importantíssima à corrupção». Em resposta, Cravinho disse que não pactua com «os demasiados pactos de silêncio que existem em Portugal». Mas as críticas do antigo ministro de António Guterres não se ficaram por aqui. Cravinho deu ainda a entender que a venda da quinta da Falagueira (pelo Estado ao próprio Estado) «deu uma ajuda importantíssima à corrupção». Manuela Ferreira Leite rebateu, alegando ser precisamente o contrário. Manuela Ferreira Leite rebateu, alegando ser precisamente o contrário. Seguiu-se depois a reacção do PSD, com Hugo Veloso a criticar duramente João Cravinho por ter usado da palavra para proferir aquelas acusações enquanto presidente da comissão e por ter entrado numa troca de palavras com a ministra durante a resposta desta. Seguiu-se depois a reacção do PSD, com Hugo Veloso a criticar duramente João Cravinho por ter usado da palavra para proferir aquelas acusações enquanto presidente da comissão e por ter entrado numa troca de palavras com a ministra durante a resposta desta. Foi então que João Cravinho pediu ao deputado do PSD António Preto que assumisse a presidência da comissão, respondendo a Hugo Veloso já na qualidade de deputado. Foi então que João Cravinho pediu ao deputado do PSD António Preto que assumisse a presidência da comissão, respondendo a Hugo Veloso já na qualidade de deputado. 15 Janeiro 2003

Venda da Quinta da Falagueira

Durão «imprudente» nas férias O deputado do PS João Cravinho criticou hoje a imprudência do primeiro-ministro, Durão Barroso, que usufruiu de umas férias no Brasil oferecidas pelo empresário João Pereira Coutinho, e acusou o Executivo de especulação imobiliária na venda da Quinta da Falagueira. As acusações de Cravinho foram proferidas na comissão parlamentar de Economia, Finanças e Plano - à qual preside, e onde foi ouvida a ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, sobre a venda da Quinta da Falagueira, na Amadora. As acusações de Cravinho foram proferidas na comissão parlamentar de Economia, Finanças e Plano - à qual preside, e onde foi ouvida a ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, sobre a venda da Quinta da Falagueira, na Amadora. O facto de João Cravinho ter referido a viagem de Durão Barroso (o único deputado a fazê-lo) e de ter feito tais declarações enquanto presidente da comissão suscitou a irritação de Manuela Ferreira Leite e o protesto do PSD, naquele que acabou por ser o momento alto da audição. O facto de João Cravinho ter referido a viagem de Durão Barroso (o único deputado a fazê-lo) e de ter feito tais declarações enquanto presidente da comissão suscitou a irritação de Manuela Ferreira Leite e o protesto do PSD, naquele que acabou por ser o momento alto da audição. Após vários parlamentares terem apresentado as suas questões, sem nunca se terem referido à viagem de Durão Barroso, nem mesmo Francisco Louçã, do BE, o presidente da comissão pediu a si próprio a palavra para criticar a «imprudência do comportamento» do primeiro- ministro e o Governo, por se ter «tornado um especulador imobiliário» no caso da Quinta da Falagueira. Quanto à primeira questão, Cravinho lembrou que o facto de Durão Barroso e a família, terem usufruído das férias no Brasil, no final do ano passado, oferecidas por João Pereira Coutinho (irmão de Vasco Pereira Coutinho, que, em parceria com o Estado, adquiriu a Quinta da Falagueira) «causou incomodidade em sectores do país». Cravinho disse ainda que até Marcelo Rebelo de Sousa referiu ser «uma imprudência» a actuação de Durão Barroso. Após vários parlamentares terem apresentado as suas questões, sem nunca se terem referido à viagem de Durão Barroso, nem mesmo Francisco Louçã, do BE, o presidente da comissão pediu a si próprio a palavra para criticar a «imprudência do comportamento» do primeiro- ministro e o Governo, por se ter «tornado um especulador imobiliário» no caso da Quinta da Falagueira. Quanto à primeira questão, Cravinho lembrou que o facto de Durão Barroso e a família, terem usufruído das férias no Brasil, no final do ano passado, oferecidas por João Pereira Coutinho (irmão de Vasco Pereira Coutinho, que, em parceria com o Estado, adquiriu a Quinta da Falagueira) «causou incomodidade em sectores do país». Cravinho disse ainda que até Marcelo Rebelo de Sousa referiu ser «uma imprudência» a actuação de Durão Barroso. O deputado socialista considerou que o primeiro-ministro não deve «repetir tal imprudência» e defendeu que, tendo funções públicas, o primeiro-ministro «deve ser prudente», prevenindo que a «má fé tenha campo livre» e que se levantem suspeitas. O deputado socialista considerou que o primeiro-ministro não deve «repetir tal imprudência» e defendeu que, tendo funções públicas, o primeiro-ministro «deve ser prudente», prevenindo que a «má fé tenha campo livre» e que se levantem suspeitas. Prosseguindo nas críticas, Cravinho argumentou que o Executivo, ao tornar-se «especulador imobiliário» na venda da Quinta da Falagueira, está a contrariar o que definia no seu programa eleitoral, ou seja, o princípio de que o Estado devia diminuir o seu peso na actividade económica. Prosseguindo nas críticas, Cravinho argumentou que o Executivo, ao tornar-se «especulador imobiliário» na venda da Quinta da Falagueira, está a contrariar o que definia no seu programa eleitoral, ou seja, o princípio de que o Estado devia diminuir o seu peso na actividade económica. A ministra das Finanças lamentou que João Cravinho tenha levado para a comissão a questão da viagem de Durão Barroso ao Brasil, quando tinha «a obrigação de não a trazer». A ministra das Finanças lamentou que João Cravinho tenha levado para a comissão a questão da viagem de Durão Barroso ao Brasil, quando tinha «a obrigação de não a trazer». «Está a dar uma machadada na classe política», disse Ferreira leite, acusando o deputado de fazer insinuações. «Já não se pode ter amigos que toda a vida se tiveram. As pessoas pelo facto de serem primeiro-ministro têm de cortar com os amigos», replicou a ministra, acusando Cravinho de ter «embarcado na onda» dos que associaram a viagem, ao negócio da Falagueira. «Está a dar uma machadada na classe política», disse Ferreira leite, acusando o deputado de fazer insinuações. «Já não se pode ter amigos que toda a vida se tiveram. As pessoas pelo facto de serem primeiro-ministro têm de cortar com os amigos», replicou a ministra, acusando Cravinho de ter «embarcado na onda» dos que associaram a viagem, ao negócio da Falagueira. Em resposta, Cravinho disse que não pactua com «os demasiados pactos de silêncio que existem em Portugal». Mas as críticas do antigo ministro de António Guterres não se ficaram por aqui. Cravinho deu ainda a entender que a venda da quinta da Falagueira (pelo Estado ao próprio Estado) «deu uma ajuda importantíssima à corrupção». Em resposta, Cravinho disse que não pactua com «os demasiados pactos de silêncio que existem em Portugal». Mas as críticas do antigo ministro de António Guterres não se ficaram por aqui. Cravinho deu ainda a entender que a venda da quinta da Falagueira (pelo Estado ao próprio Estado) «deu uma ajuda importantíssima à corrupção». Manuela Ferreira Leite rebateu, alegando ser precisamente o contrário. Manuela Ferreira Leite rebateu, alegando ser precisamente o contrário. Seguiu-se depois a reacção do PSD, com Hugo Veloso a criticar duramente João Cravinho por ter usado da palavra para proferir aquelas acusações enquanto presidente da comissão e por ter entrado numa troca de palavras com a ministra durante a resposta desta. Seguiu-se depois a reacção do PSD, com Hugo Veloso a criticar duramente João Cravinho por ter usado da palavra para proferir aquelas acusações enquanto presidente da comissão e por ter entrado numa troca de palavras com a ministra durante a resposta desta. Foi então que João Cravinho pediu ao deputado do PSD António Preto que assumisse a presidência da comissão, respondendo a Hugo Veloso já na qualidade de deputado. Foi então que João Cravinho pediu ao deputado do PSD António Preto que assumisse a presidência da comissão, respondendo a Hugo Veloso já na qualidade de deputado. 15 Janeiro 2003

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