Espaço T ainda à espera das novas instalações

09-03-2004
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Espaço T Ainda à Espera das Novas Instalações

Sábado, 27 de Dezembro de 2003

Governo Civil juntou mil euros à conta bancária da instituição

Os responsáveis pelo Espaço T chegaram a pensar que Paulo Morais estaria em condições de anunciar ontem a nova morada da instituição, pondo assim um ponto final na situação de instabilidade que se vive desde que a Sagilpor alienou as instalações em que o Espaço T funciona há vários anos. Afinal, o vice-presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP) não chegou a comparecer na reunião de trabalho que juntou Jorge Oliveira, presidente da instituição, e o governador civil do Porto, Manuel Moreira. No final da reunião, só os mil euros que o Governo Civil decidiu atribuir ao espaço T no âmbito da campanha "Mil Rostos, Mil Empresas" parecem assegurados. O resto, explicou Jorge Oliveira, continua nas mãos da CMP.

Aproveitando a conferência de imprensa de ontem para agradecer a Manuel Moreira o seu empenho pessoal na procura de uma solução para o o Espaço T - a intervenção do governador civil do Porto terá convencido a Sagilpor, empresa com a qual o Espaço T tinha um contrato de comodato, a prorrogar o prazo de abandono das instalações até 31 de Janeiro -, Jorge Oliveira frisou que as actuais dimensões da instituição criaram novas exigências logísticas. "Como o projecto foi crescendo, achámos que era importante dotar o Espaço T de uma sede fixa que juntasse às actuais valências um bar e uma galeria", explicou. O projecto chegou a estar em cima da mesa da então vereadora da Acção Social, Maria José Azevedo, mas a mudança de executivo fez com que o processo voltasse à estaca zero.

Actualmente, o Espaço T está mesmo em vias de ser desalojado, embora Paulo Morais mantenha o compromisso de encontrar instalações provisórias para a instituição nos primeiros dias de 2004. "Assumi esse compromisso e vou cumpri-lo, até porque houve uma intervenção do primeiro-ministro nesse sentido. Seguramente que encontraremos, no âmbito do património municipal, uma solução para o Espaço T, mesmo que seja necessário fazer algumas obras. Já mandei seleccionar algumas instalações, que estão agora a ser vistoriadas pelos engenheiros da câmara", garantiu Paulo Morais ao PÚBLICO. De momento, porém, o Espaço T ainda não recebeu por parte da CMP qualquer indicação acerca do destino e do "timing" da mudança. "Não sabemos para onde vamos. Sabemos que dia 20 temos de começar a mudar e que no dia 31 já não podemos cá estar", frisou Jorge Oliveira, acrescentando, porém, que a autarquia tem tido "muita boa vontade" com o Espaço T.

Entretanto, garante Manuel Moreira, prosseguem os contactos do Governo Civil com o Centro Distrital de Segurança Social e a Direcção-Geral do Património a fim de encontrar uma solução provisória no mais curto espaço de tempo. A CMP, por seu turno, continuará disponível para, a médio e longo prazo, ponderar a atribuição ao Espaço T de uma sede definitiva. "Para já, estamos a trabalhar para encontrar umas instalações provisórias. Mas é óbvio que estaremos depois disponíveis para procurar uma solução definitiva, obviamente também no âmbito do património municipal. Não pode é ser num sítio qualquer: as instalações definitivas terão de ter dimensão adequada e de permitir um enquadramento correcto na dinâmica social do meio em questão", adiantou Paulo Morais.

INSERT

Só os mil euros que o Governo Civil decidiu atribuir ao espaço T no âmbito da campanha "Mil Rostos, Mil Empresas" parecem assegurados. O resto, explicou o presidente da instituição, Jorge Oliveira, continua nas mãos da Câmara Municipal do Porto.

Espaço T Ainda à Espera das Novas Instalações

Sábado, 27 de Dezembro de 2003

Governo Civil juntou mil euros à conta bancária da instituição

Os responsáveis pelo Espaço T chegaram a pensar que Paulo Morais estaria em condições de anunciar ontem a nova morada da instituição, pondo assim um ponto final na situação de instabilidade que se vive desde que a Sagilpor alienou as instalações em que o Espaço T funciona há vários anos. Afinal, o vice-presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP) não chegou a comparecer na reunião de trabalho que juntou Jorge Oliveira, presidente da instituição, e o governador civil do Porto, Manuel Moreira. No final da reunião, só os mil euros que o Governo Civil decidiu atribuir ao espaço T no âmbito da campanha "Mil Rostos, Mil Empresas" parecem assegurados. O resto, explicou Jorge Oliveira, continua nas mãos da CMP.

Aproveitando a conferência de imprensa de ontem para agradecer a Manuel Moreira o seu empenho pessoal na procura de uma solução para o o Espaço T - a intervenção do governador civil do Porto terá convencido a Sagilpor, empresa com a qual o Espaço T tinha um contrato de comodato, a prorrogar o prazo de abandono das instalações até 31 de Janeiro -, Jorge Oliveira frisou que as actuais dimensões da instituição criaram novas exigências logísticas. "Como o projecto foi crescendo, achámos que era importante dotar o Espaço T de uma sede fixa que juntasse às actuais valências um bar e uma galeria", explicou. O projecto chegou a estar em cima da mesa da então vereadora da Acção Social, Maria José Azevedo, mas a mudança de executivo fez com que o processo voltasse à estaca zero.

Actualmente, o Espaço T está mesmo em vias de ser desalojado, embora Paulo Morais mantenha o compromisso de encontrar instalações provisórias para a instituição nos primeiros dias de 2004. "Assumi esse compromisso e vou cumpri-lo, até porque houve uma intervenção do primeiro-ministro nesse sentido. Seguramente que encontraremos, no âmbito do património municipal, uma solução para o Espaço T, mesmo que seja necessário fazer algumas obras. Já mandei seleccionar algumas instalações, que estão agora a ser vistoriadas pelos engenheiros da câmara", garantiu Paulo Morais ao PÚBLICO. De momento, porém, o Espaço T ainda não recebeu por parte da CMP qualquer indicação acerca do destino e do "timing" da mudança. "Não sabemos para onde vamos. Sabemos que dia 20 temos de começar a mudar e que no dia 31 já não podemos cá estar", frisou Jorge Oliveira, acrescentando, porém, que a autarquia tem tido "muita boa vontade" com o Espaço T.

Entretanto, garante Manuel Moreira, prosseguem os contactos do Governo Civil com o Centro Distrital de Segurança Social e a Direcção-Geral do Património a fim de encontrar uma solução provisória no mais curto espaço de tempo. A CMP, por seu turno, continuará disponível para, a médio e longo prazo, ponderar a atribuição ao Espaço T de uma sede definitiva. "Para já, estamos a trabalhar para encontrar umas instalações provisórias. Mas é óbvio que estaremos depois disponíveis para procurar uma solução definitiva, obviamente também no âmbito do património municipal. Não pode é ser num sítio qualquer: as instalações definitivas terão de ter dimensão adequada e de permitir um enquadramento correcto na dinâmica social do meio em questão", adiantou Paulo Morais.

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Só os mil euros que o Governo Civil decidiu atribuir ao espaço T no âmbito da campanha "Mil Rostos, Mil Empresas" parecem assegurados. O resto, explicou o presidente da instituição, Jorge Oliveira, continua nas mãos da Câmara Municipal do Porto.

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