EXPRESSO Online

04-02-2004
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O que é que interessa o Pinto da Costa? Eu hoje devia escrever sobre um conjunto de deputados agachados diante de Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto. Eu devia escrever sobre a falta de dignidade e solidariedade desse conjunto de deputados, que estarão presentes na inauguração do novo estádio das Antas, apesar de o presidente da Assembleia da República, o primeiro entre os seus pares, ter sido vetado para essa mesma inauguração porque, pasme-se, marcou falta injustificada aos parlamentares que foram a Sevilha assistir à final da Taça UEFA entre o FCP e o Celtic! Eu devia talvez opinar sobre as atitudes do filósofo Manuel Maria Carrilho, que escreve cartas abertas e usa a sua tribuna televisiva para demolir a actual direcção do Partido Socialista - mas não só não tem coragem de se assumir como alternativa à direcção de Ferro Rodrigues como não a tem para enfrentar um debate duro, mas de olhos nos olhos, no conselho nacional do seu partido, fugindo às críticas de que foi alvo por parte do líder socialista. Eu devia talvez opinar sobre as atitudes do filósofo Manuel Maria Carrilho, que escreve cartas abertas e usa a sua tribuna televisiva para demolir a actual direcção do Partido Socialista - mas não só não tem coragem de se assumir como alternativa à direcção de Ferro Rodrigues como não a tem para enfrentar um debate duro, mas de olhos nos olhos, no conselho nacional do seu partido, fugindo às críticas de que foi alvo por parte do líder socialista. Ou talvez não fosse má ideia escrever sobre João Soares, esse putativo candidato a líder do PS, a Presidente da República, a qualquer coisa, que também critica Ferro Rodrigues por se ter deixado colar ao processo de pedofilia, quando não há muito tempo era ele que falava em cabala contra os socialistas nesse mesmo processo. Ou talvez não fosse má ideia escrever sobre João Soares, esse putativo candidato a líder do PS, a Presidente da República, a qualquer coisa, que também critica Ferro Rodrigues por se ter deixado colar ao processo de pedofilia, quando não há muito tempo era ele que falava em cabala contra os socialistas nesse mesmo processo. Mas vão-me perdoar os ilustres cibernautas que vêm até ao Expresso On-Line, muitos deles não para debater ideias mas para insultar sob anonimato o autor da crónica. Mas vão-me perdoar os ilustres cibernautas que vêm até ao Expresso On-Line, muitos deles não para debater ideias mas para insultar sob anonimato o autor da crónica. Hoje guardo o meu latim para a Elsa e a Rita. No sábado, na «Única», vi a fotografia da Elsa na primeira página. Conheci-a, bem como ao marido, em 1998, em Macau, aquando da inauguração do aeroporto naquele território. A Elsa tem o sorriso mais bonito do mundo e uma simpatia que não acaba mais. Hoje guardo o meu latim para a Elsa e a Rita. No sábado, na «Única», vi a fotografia da Elsa na primeira página. Conheci-a, bem como ao marido, em 1998, em Macau, aquando da inauguração do aeroporto naquele território. A Elsa tem o sorriso mais bonito do mundo e uma simpatia que não acaba mais. Um ano antes, em Novembro de 1997, num raide de jornalistas a Marrocos conheci a Rita que, como ela diz, é alta, morena e «giraça» - e tem um enorme sentido de humor, além de três filhos e um divórcio às costas. Um ano antes, em Novembro de 1997, num raide de jornalistas a Marrocos conheci a Rita que, como ela diz, é alta, morena e «giraça» - e tem um enorme sentido de humor, além de três filhos e um divórcio às costas. As duas são de uma enorme força de vontade e de um optimismo à prova de bala. A Elsa escreveu esta semana um texto para o «EXPRESSO» que é um murro no estômago e, ao mesmo tempo, um desmesurado poema de amor à vida. A Rita escreveu um texto onde se ri de si própria, de uma ironia tão sarcástica que nos faz sorrir e chorar, e que me deixou ler, chamado «Deus não deu alma aos médicos». As duas são de uma enorme força de vontade e de um optimismo à prova de bala. A Elsa escreveu esta semana um texto para o «EXPRESSO» que é um murro no estômago e, ao mesmo tempo, um desmesurado poema de amor à vida. A Rita escreveu um texto onde se ri de si própria, de uma ironia tão sarcástica que nos faz sorrir e chorar, e que me deixou ler, chamado Uma vive no Barém, outra em Cascais. As duas têm 40 anos, as duas já ouviram os médicos dizer que tinham pouco tempo de vida, as duas têm cancro há três anos. A Elsa já fez três operações, vai a caminho da quarta e continua a ter um sorriso do tamanho do mundo. A Rita tomou uma decisão dificílima: não fazer quimioterapia, optando por tratamentos naturais. E continua com um enorme sentido de humor. Uma vive no Barém, outra em Cascais. As duas têm 40 anos, as duas já ouviram os médicos dizer que tinham pouco tempo de vida, as duas têm cancro há três anos. A Elsa já fez três operações, vai a caminho da quarta e continua a ter um sorriso do tamanho do mundo. A Rita tomou uma decisão dificílima: não fazer quimioterapia, optando por tratamentos naturais. E continua com um enorme sentido de humor. As duas adoram viver. As duas são um exemplo de coragem. E eu tenho o privilégio de as conhecer e de me comover com as suas histórias. As duas adoram viver. As duas são um exemplo de coragem. E eu tenho o privilégio de as conhecer e de me comover com as suas histórias. Perante o seu exemplo, confesso que as atitudes de Pinto da Costa, de Manuel Maria Carrilho e de João Soares me são completamente irrelevantes. E, já agora, os insultos de alguns cibernautas também. Perante o seu exemplo, confesso que as atitudes de Pinto da Costa, de Manuel Maria Carrilho e de João Soares me são completamente irrelevantes. E, já agora, os insultos de alguns cibernautas também. 10 Novembro 2003

O que é que interessa o Pinto da Costa? Eu hoje devia escrever sobre um conjunto de deputados agachados diante de Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto. Eu devia escrever sobre a falta de dignidade e solidariedade desse conjunto de deputados, que estarão presentes na inauguração do novo estádio das Antas, apesar de o presidente da Assembleia da República, o primeiro entre os seus pares, ter sido vetado para essa mesma inauguração porque, pasme-se, marcou falta injustificada aos parlamentares que foram a Sevilha assistir à final da Taça UEFA entre o FCP e o Celtic! Eu devia talvez opinar sobre as atitudes do filósofo Manuel Maria Carrilho, que escreve cartas abertas e usa a sua tribuna televisiva para demolir a actual direcção do Partido Socialista - mas não só não tem coragem de se assumir como alternativa à direcção de Ferro Rodrigues como não a tem para enfrentar um debate duro, mas de olhos nos olhos, no conselho nacional do seu partido, fugindo às críticas de que foi alvo por parte do líder socialista. Eu devia talvez opinar sobre as atitudes do filósofo Manuel Maria Carrilho, que escreve cartas abertas e usa a sua tribuna televisiva para demolir a actual direcção do Partido Socialista - mas não só não tem coragem de se assumir como alternativa à direcção de Ferro Rodrigues como não a tem para enfrentar um debate duro, mas de olhos nos olhos, no conselho nacional do seu partido, fugindo às críticas de que foi alvo por parte do líder socialista. Ou talvez não fosse má ideia escrever sobre João Soares, esse putativo candidato a líder do PS, a Presidente da República, a qualquer coisa, que também critica Ferro Rodrigues por se ter deixado colar ao processo de pedofilia, quando não há muito tempo era ele que falava em cabala contra os socialistas nesse mesmo processo. Ou talvez não fosse má ideia escrever sobre João Soares, esse putativo candidato a líder do PS, a Presidente da República, a qualquer coisa, que também critica Ferro Rodrigues por se ter deixado colar ao processo de pedofilia, quando não há muito tempo era ele que falava em cabala contra os socialistas nesse mesmo processo. Mas vão-me perdoar os ilustres cibernautas que vêm até ao Expresso On-Line, muitos deles não para debater ideias mas para insultar sob anonimato o autor da crónica. Mas vão-me perdoar os ilustres cibernautas que vêm até ao Expresso On-Line, muitos deles não para debater ideias mas para insultar sob anonimato o autor da crónica. Hoje guardo o meu latim para a Elsa e a Rita. No sábado, na «Única», vi a fotografia da Elsa na primeira página. Conheci-a, bem como ao marido, em 1998, em Macau, aquando da inauguração do aeroporto naquele território. A Elsa tem o sorriso mais bonito do mundo e uma simpatia que não acaba mais. Hoje guardo o meu latim para a Elsa e a Rita. No sábado, na «Única», vi a fotografia da Elsa na primeira página. Conheci-a, bem como ao marido, em 1998, em Macau, aquando da inauguração do aeroporto naquele território. A Elsa tem o sorriso mais bonito do mundo e uma simpatia que não acaba mais. Um ano antes, em Novembro de 1997, num raide de jornalistas a Marrocos conheci a Rita que, como ela diz, é alta, morena e «giraça» - e tem um enorme sentido de humor, além de três filhos e um divórcio às costas. Um ano antes, em Novembro de 1997, num raide de jornalistas a Marrocos conheci a Rita que, como ela diz, é alta, morena e «giraça» - e tem um enorme sentido de humor, além de três filhos e um divórcio às costas. As duas são de uma enorme força de vontade e de um optimismo à prova de bala. A Elsa escreveu esta semana um texto para o «EXPRESSO» que é um murro no estômago e, ao mesmo tempo, um desmesurado poema de amor à vida. A Rita escreveu um texto onde se ri de si própria, de uma ironia tão sarcástica que nos faz sorrir e chorar, e que me deixou ler, chamado «Deus não deu alma aos médicos». As duas são de uma enorme força de vontade e de um optimismo à prova de bala. A Elsa escreveu esta semana um texto para o «EXPRESSO» que é um murro no estômago e, ao mesmo tempo, um desmesurado poema de amor à vida. A Rita escreveu um texto onde se ri de si própria, de uma ironia tão sarcástica que nos faz sorrir e chorar, e que me deixou ler, chamado Uma vive no Barém, outra em Cascais. As duas têm 40 anos, as duas já ouviram os médicos dizer que tinham pouco tempo de vida, as duas têm cancro há três anos. A Elsa já fez três operações, vai a caminho da quarta e continua a ter um sorriso do tamanho do mundo. A Rita tomou uma decisão dificílima: não fazer quimioterapia, optando por tratamentos naturais. E continua com um enorme sentido de humor. Uma vive no Barém, outra em Cascais. As duas têm 40 anos, as duas já ouviram os médicos dizer que tinham pouco tempo de vida, as duas têm cancro há três anos. A Elsa já fez três operações, vai a caminho da quarta e continua a ter um sorriso do tamanho do mundo. A Rita tomou uma decisão dificílima: não fazer quimioterapia, optando por tratamentos naturais. E continua com um enorme sentido de humor. As duas adoram viver. As duas são um exemplo de coragem. E eu tenho o privilégio de as conhecer e de me comover com as suas histórias. As duas adoram viver. As duas são um exemplo de coragem. E eu tenho o privilégio de as conhecer e de me comover com as suas histórias. Perante o seu exemplo, confesso que as atitudes de Pinto da Costa, de Manuel Maria Carrilho e de João Soares me são completamente irrelevantes. E, já agora, os insultos de alguns cibernautas também. Perante o seu exemplo, confesso que as atitudes de Pinto da Costa, de Manuel Maria Carrilho e de João Soares me são completamente irrelevantes. E, já agora, os insultos de alguns cibernautas também. 10 Novembro 2003

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