Sinta-se em Casa

24-10-2003
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Manuel Maria Carrilho, deputado socialista, diz que não foi inteligente, nem prudente, nem responsável colocar o PS na órbita judicial de um processo a que é alheio. Numa carta aberta publicada no Diário de Notícia, Carrilho faz a acusação à direcção do partido.

"O Congresso é o órgão máximo do partido e deve ser ouvido nos seus momentos mais difíceis e graves. É consensual que o PS atravessa hoje um - talvez mesmo o mais ameaçador - desses momentos", sustenta Carrilho defendendo um Congresso extraordinário. Carrilho acusa ainda Ferro Rodrigues de ter alimentado a confusão entre relações pessoais e funções institucionais, arrastando "o partido para uma cascata de passos em falso, levando a que se fragilizasse seriamente o PS, que, desde então, se mostra condicionado por uma inércia bloqueadora e inequivocamente diminuído em termos de acção política".

O artigo de opinião de Manuel Maria Carrilho, divulgado no dia em que se reúne a Comissão Política do PS, pretende ser, nas suas palavras, a sua "melhor contribuição" para que se consiga ultrapassar a crise em que o partido se encontra.

RS

Manuel Maria Carrilho, deputado socialista, diz que não foi inteligente, nem prudente, nem responsável colocar o PS na órbita judicial de um processo a que é alheio. Numa carta aberta publicada no Diário de Notícia, Carrilho faz a acusação à direcção do partido.

"O Congresso é o órgão máximo do partido e deve ser ouvido nos seus momentos mais difíceis e graves. É consensual que o PS atravessa hoje um - talvez mesmo o mais ameaçador - desses momentos", sustenta Carrilho defendendo um Congresso extraordinário. Carrilho acusa ainda Ferro Rodrigues de ter alimentado a confusão entre relações pessoais e funções institucionais, arrastando "o partido para uma cascata de passos em falso, levando a que se fragilizasse seriamente o PS, que, desde então, se mostra condicionado por uma inércia bloqueadora e inequivocamente diminuído em termos de acção política".

O artigo de opinião de Manuel Maria Carrilho, divulgado no dia em que se reúne a Comissão Política do PS, pretende ser, nas suas palavras, a sua "melhor contribuição" para que se consiga ultrapassar a crise em que o partido se encontra.

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