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24-08-2002
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Défice orçamental de 4,1% em 2001

Bruxelas penaliza Portugal O défice orçamental foi de 4,1 por cento do PIB em 2001, ultrapassando o limite de 3 por cento imposto por Bruxelas, que anunciou imediatamente a abertura de um processo contra Portugal, informou ontem o Governo. O valor apurado pela comissão liderada pelo Banco de Portugal quase quadruplica o défice orçamental de 1,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) previsto pelo executivo de António Guterres e inscrito no Orçamento do Estado (OE) para 2001. Portugal vive, de acordo com a ministra de Estado e das Finanças, Manuel Ferreira Leite, uma situação «muito grave», mas que «não assusta». Portugal vive, de acordo com a ministra de Estado e das Finanças, Manuel Ferreira Leite, uma situação «muito grave», mas que «não assusta». Apesar destas palavras e por ter ultrapassado o limite de 3 por cento previsto no chamado Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), aprovado em Dublin, em Dezembro de 1996 -, Portugal incorre numa multa de 76,2 milhões de contos (380,3 milhões de euros) e na perda do fundo de coesão. Apesar destas palavras e por ter ultrapassado o limite de 3 por cento previsto no chamado Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), aprovado em Dublin, em Dezembro de 1996 -, Portugal incorre numa multa de 76,2 milhões de contos (380,3 milhões de euros) e na perda do fundo de coesão. Por intermédio do comissário para os Assuntos Económicos e Monetários, Pedro Solbes, a Comissão Europeia já anunciou a abertura de um processo por défice excessivo contra Portugal. Por intermédio do comissário para os Assuntos Económicos e Monetários, Pedro Solbes, a Comissão Europeia já anunciou a abertura de um processo por défice excessivo contra Portugal. Contudo, as sanções só se deverão tornar efectivas caso não seja cumprido um programa de redução do défice orçamental, ou, no caso de Portugal, caso não seja cumprida a redução para os 2,8 por cento do PIB este ano, como prevê o Ministério das Finanças. Contudo, as sanções só se deverão tornar efectivas caso não seja cumprido um programa de redução do défice orçamental, ou, no caso de Portugal, caso não seja cumprida a redução para os 2,8 por cento do PIB este ano, como prevê o Ministério das Finanças. Manuela Ferreira Leite espera agora «do principal partido da oposição, que entenda a importância deste momento», ao mesmo tempo que pede a compreensão dos portugueses para a situação. Manuela Ferreira Leite espera agora «do principal partido da oposição, que entenda a importância deste momento», ao mesmo tempo que pede a compreensão dos portugueses para a situação. Através do seu porta-voz, Paulo Pedroso, o Partido Socialista (PS) já reagiu, assumindo a responsabilidade por o governo de António Guterres ter deixado um défice de 3,6 por cento no final do ano passado, mas recusou o valor, anunciado pelo executivo, de 4,1 por cento. A quase totalidade do valor apurado do défice, para o PS, deve-se a quebra nas receitas e não a «qualquer derrapagem da despesa», segundo Paulo Pedroso. Através do seu porta-voz, Paulo Pedroso, o Partido Socialista (PS) já reagiu, assumindo a responsabilidade por o governo de António Guterres ter deixado um défice de 3,6 por cento no final do ano passado, mas recusou o valor, anunciado pelo executivo, de 4,1 por cento. A quase totalidade do valor apurado do défice, para o PS, deve-se a quebra nas receitas e não a «qualquer derrapagem da despesa», segundo Paulo Pedroso. De acordo com os dados de uma nota distribuída após a reunião extraordinária do Conselho de Ministros, a correcção do défice orçamental de 2001 face ao último valor apresentado pelo governo do PS deve-se, em muito, à contabilização de quase 1.200 mil milhões de euros de receita inexistente. De acordo com os dados de uma nota distribuída após a reunião extraordinária do Conselho de Ministros, a correcção do défice orçamental de 2001 face ao último valor apresentado pelo governo do PS deve-se, em muito, à contabilização de quase 1.200 mil milhões de euros de receita inexistente. 26 Julho 2002

Défice orçamental de 4,1% em 2001

Bruxelas penaliza Portugal O défice orçamental foi de 4,1 por cento do PIB em 2001, ultrapassando o limite de 3 por cento imposto por Bruxelas, que anunciou imediatamente a abertura de um processo contra Portugal, informou ontem o Governo. O valor apurado pela comissão liderada pelo Banco de Portugal quase quadruplica o défice orçamental de 1,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) previsto pelo executivo de António Guterres e inscrito no Orçamento do Estado (OE) para 2001. Portugal vive, de acordo com a ministra de Estado e das Finanças, Manuel Ferreira Leite, uma situação «muito grave», mas que «não assusta». Portugal vive, de acordo com a ministra de Estado e das Finanças, Manuel Ferreira Leite, uma situação «muito grave», mas que «não assusta». Apesar destas palavras e por ter ultrapassado o limite de 3 por cento previsto no chamado Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), aprovado em Dublin, em Dezembro de 1996 -, Portugal incorre numa multa de 76,2 milhões de contos (380,3 milhões de euros) e na perda do fundo de coesão. Apesar destas palavras e por ter ultrapassado o limite de 3 por cento previsto no chamado Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), aprovado em Dublin, em Dezembro de 1996 -, Portugal incorre numa multa de 76,2 milhões de contos (380,3 milhões de euros) e na perda do fundo de coesão. Por intermédio do comissário para os Assuntos Económicos e Monetários, Pedro Solbes, a Comissão Europeia já anunciou a abertura de um processo por défice excessivo contra Portugal. Por intermédio do comissário para os Assuntos Económicos e Monetários, Pedro Solbes, a Comissão Europeia já anunciou a abertura de um processo por défice excessivo contra Portugal. Contudo, as sanções só se deverão tornar efectivas caso não seja cumprido um programa de redução do défice orçamental, ou, no caso de Portugal, caso não seja cumprida a redução para os 2,8 por cento do PIB este ano, como prevê o Ministério das Finanças. Contudo, as sanções só se deverão tornar efectivas caso não seja cumprido um programa de redução do défice orçamental, ou, no caso de Portugal, caso não seja cumprida a redução para os 2,8 por cento do PIB este ano, como prevê o Ministério das Finanças. Manuela Ferreira Leite espera agora «do principal partido da oposição, que entenda a importância deste momento», ao mesmo tempo que pede a compreensão dos portugueses para a situação. Manuela Ferreira Leite espera agora «do principal partido da oposição, que entenda a importância deste momento», ao mesmo tempo que pede a compreensão dos portugueses para a situação. Através do seu porta-voz, Paulo Pedroso, o Partido Socialista (PS) já reagiu, assumindo a responsabilidade por o governo de António Guterres ter deixado um défice de 3,6 por cento no final do ano passado, mas recusou o valor, anunciado pelo executivo, de 4,1 por cento. A quase totalidade do valor apurado do défice, para o PS, deve-se a quebra nas receitas e não a «qualquer derrapagem da despesa», segundo Paulo Pedroso. Através do seu porta-voz, Paulo Pedroso, o Partido Socialista (PS) já reagiu, assumindo a responsabilidade por o governo de António Guterres ter deixado um défice de 3,6 por cento no final do ano passado, mas recusou o valor, anunciado pelo executivo, de 4,1 por cento. A quase totalidade do valor apurado do défice, para o PS, deve-se a quebra nas receitas e não a «qualquer derrapagem da despesa», segundo Paulo Pedroso. De acordo com os dados de uma nota distribuída após a reunião extraordinária do Conselho de Ministros, a correcção do défice orçamental de 2001 face ao último valor apresentado pelo governo do PS deve-se, em muito, à contabilização de quase 1.200 mil milhões de euros de receita inexistente. De acordo com os dados de uma nota distribuída após a reunião extraordinária do Conselho de Ministros, a correcção do défice orçamental de 2001 face ao último valor apresentado pelo governo do PS deve-se, em muito, à contabilização de quase 1.200 mil milhões de euros de receita inexistente. 26 Julho 2002

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