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11-01-2003
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Se Governo retirar Código Laboral do Parlamento

CGTP admite desconvocar greve O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, garantiu, em entrevista à Rádio Renascença e ao «Público», que desconvocaria a greve geral de terça-feira se o Governo retirasse do Parlamento o projecto do Código do Trabalho e se dispusesse a discutir. A garantia foi dada no programa «Diga Lá Excelência», transmitido no domingo pela estação de rádio e hoje transcrito nas páginas do jornal, onde o sindicalista considerou o projecto de lei do Governo «subversivo da relação entre patrões e trabalhadores». A garantia foi dada no programa «Diga Lá Excelência», transmitido no domingo pela estação de rádio e hoje transcrito nas páginas do jornal, onde o sindicalista considerou o projecto de lei do Governo «subversivo da relação entre patrões e trabalhadores». Em vésperas da terceira paralisação geral marcada pela Intersindical (as outras foram em 1982 e 1988), Manuel Carvalho da Silva explicou que «há a necessidade imperiosa de dar a conhecer os conteúdos que estão no diploma e que até agora não são suficientemente conhecidos». Em vésperas da terceira paralisação geral marcada pela Intersindical (as outras foram em 1982 e 1988), Manuel Carvalho da Silva explicou que «há a necessidade imperiosa de dar a conhecer os conteúdos que estão no diploma e que até agora não são suficientemente conhecidos». «Era preciso produzir um despertar para estas matérias e isso já está a ser conseguido com a dinâmica da greve», afirmou. «Era preciso produzir um despertar para estas matérias e isso já está a ser conseguido com a dinâmica da greve», afirmou. Quanto à disponibilidade anunciada pelo Executivo para discutir o diploma, o secretário-geral da CGTP considera-a uma falácia, até porque «o ministro do Trabalho disse, e está escrito, que estava disponível para discutir as formas mas não para discutir o conteúdo». Quanto à disponibilidade anunciada pelo Executivo para discutir o diploma, o secretário-geral da CGTP considera-a uma falácia, até porque «o ministro do Trabalho disse, e está escrito, que estava disponível para discutir as formas mas não para discutir o conteúdo». Na opinião de Carvalho da Silva, as questões do emprego e a «facilidade» dos despedimentos são as mais importantes. «Hoje, em Portugal, é facílimo despedir. Temos dezenas e dezenas de milhares de despedidos nos últimos anos, debaixo de uma figura que nem tem enquadramento jurídico, que são as rescisões por mútuo acordo. Não há patrão nenhum que não as faça, quando quer, e os trabalhadores vão para a rua com uma facilidade dos diabos», sublinhou. Na opinião de Carvalho da Silva, as questões do emprego e a «facilidade» dos despedimentos são as mais importantes. «Hoje, em Portugal, é facílimo despedir. Temos dezenas e dezenas de milhares de despedidos nos últimos anos, debaixo de uma figura que nem tem enquadramento jurídico, que são as rescisões por mútuo acordo. Não há patrão nenhum que não as faça, quando quer, e os trabalhadores vão para a rua com uma facilidade dos diabos», sublinhou. Carvalho da Silva, reconhecendo que os trabalhadores «não são a parte pura da sociedade», afirmou ainda que «um trabalhador indiferenciado não tem na estrutura de uma empresa o mesmo nível de responsabilidade que tem um gestor ou um encarregado». Carvalho da Silva, reconhecendo que os trabalhadores «não são a parte pura da sociedade», afirmou ainda que «um trabalhador indiferenciado não tem na estrutura de uma empresa o mesmo nível de responsabilidade que tem um gestor ou um encarregado». Quanto à necessidade de estimular a produtividade, o líder sindical disse estar de acordo com o propósito, desde que enquadrado «numa dimensão de valorização do trabalho e dignificação dos trabalhadores». Quanto à necessidade de estimular a produtividade, o líder sindical disse estar de acordo com o propósito, desde que enquadrado «numa dimensão de valorização do trabalho e dignificação dos trabalhadores». «Não queremos políticas de pau e cenoura», alertou Carvalho da Silva, que acusou ainda o Governo de mexer nas férias dos trabalhadores, o que, em sua opinião, é «completamente inaceitável». «Não queremos políticas de pau e cenoura», alertou Carvalho da Silva, que acusou ainda o Governo de mexer nas férias dos trabalhadores, o que, em sua opinião, é «completamente inaceitável». O responsável pela Intersindical justificou ainda o absentismo dos trabalhadores portugueses com a precariedade existente no trabalho, porque estes «são seres humanos». O responsável pela Intersindical justificou ainda o absentismo dos trabalhadores portugueses com a precariedade existente no trabalho, porque estes «são seres humanos». «Se não têm compensações, vínculos estáveis, um bom clima de trabalho, de responsabilização, isso desestrutura», explicou o homem que tem sido insistentemente apontado como o eventual sucessor do secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas. «Isso é um disparate absoluto», afirmou, recusando a teoria da sucessão e uma eventual candidatura à Presidência da República, explicando que como sindicalista procura «dar o melhor». «Se não têm compensações, vínculos estáveis, um bom clima de trabalho, de responsabilização, isso desestrutura», explicou o homem que tem sido insistentemente apontado como o eventual sucessor do secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas. «Isso é um disparate absoluto», afirmou, recusando a teoria da sucessão e uma eventual candidatura à Presidência da República, explicando que como sindicalista procura «dar o melhor». «Amanhã logo se verá o que serei», concluiu. «Amanhã logo se verá o que serei», concluiu. 9 Dezembro 2002

Se Governo retirar Código Laboral do Parlamento

CGTP admite desconvocar greve O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, garantiu, em entrevista à Rádio Renascença e ao «Público», que desconvocaria a greve geral de terça-feira se o Governo retirasse do Parlamento o projecto do Código do Trabalho e se dispusesse a discutir. A garantia foi dada no programa «Diga Lá Excelência», transmitido no domingo pela estação de rádio e hoje transcrito nas páginas do jornal, onde o sindicalista considerou o projecto de lei do Governo «subversivo da relação entre patrões e trabalhadores». A garantia foi dada no programa «Diga Lá Excelência», transmitido no domingo pela estação de rádio e hoje transcrito nas páginas do jornal, onde o sindicalista considerou o projecto de lei do Governo «subversivo da relação entre patrões e trabalhadores». Em vésperas da terceira paralisação geral marcada pela Intersindical (as outras foram em 1982 e 1988), Manuel Carvalho da Silva explicou que «há a necessidade imperiosa de dar a conhecer os conteúdos que estão no diploma e que até agora não são suficientemente conhecidos». Em vésperas da terceira paralisação geral marcada pela Intersindical (as outras foram em 1982 e 1988), Manuel Carvalho da Silva explicou que «há a necessidade imperiosa de dar a conhecer os conteúdos que estão no diploma e que até agora não são suficientemente conhecidos». «Era preciso produzir um despertar para estas matérias e isso já está a ser conseguido com a dinâmica da greve», afirmou. «Era preciso produzir um despertar para estas matérias e isso já está a ser conseguido com a dinâmica da greve», afirmou. Quanto à disponibilidade anunciada pelo Executivo para discutir o diploma, o secretário-geral da CGTP considera-a uma falácia, até porque «o ministro do Trabalho disse, e está escrito, que estava disponível para discutir as formas mas não para discutir o conteúdo». Quanto à disponibilidade anunciada pelo Executivo para discutir o diploma, o secretário-geral da CGTP considera-a uma falácia, até porque «o ministro do Trabalho disse, e está escrito, que estava disponível para discutir as formas mas não para discutir o conteúdo». Na opinião de Carvalho da Silva, as questões do emprego e a «facilidade» dos despedimentos são as mais importantes. «Hoje, em Portugal, é facílimo despedir. Temos dezenas e dezenas de milhares de despedidos nos últimos anos, debaixo de uma figura que nem tem enquadramento jurídico, que são as rescisões por mútuo acordo. Não há patrão nenhum que não as faça, quando quer, e os trabalhadores vão para a rua com uma facilidade dos diabos», sublinhou. Na opinião de Carvalho da Silva, as questões do emprego e a «facilidade» dos despedimentos são as mais importantes. «Hoje, em Portugal, é facílimo despedir. Temos dezenas e dezenas de milhares de despedidos nos últimos anos, debaixo de uma figura que nem tem enquadramento jurídico, que são as rescisões por mútuo acordo. Não há patrão nenhum que não as faça, quando quer, e os trabalhadores vão para a rua com uma facilidade dos diabos», sublinhou. Carvalho da Silva, reconhecendo que os trabalhadores «não são a parte pura da sociedade», afirmou ainda que «um trabalhador indiferenciado não tem na estrutura de uma empresa o mesmo nível de responsabilidade que tem um gestor ou um encarregado». Carvalho da Silva, reconhecendo que os trabalhadores «não são a parte pura da sociedade», afirmou ainda que «um trabalhador indiferenciado não tem na estrutura de uma empresa o mesmo nível de responsabilidade que tem um gestor ou um encarregado». Quanto à necessidade de estimular a produtividade, o líder sindical disse estar de acordo com o propósito, desde que enquadrado «numa dimensão de valorização do trabalho e dignificação dos trabalhadores». Quanto à necessidade de estimular a produtividade, o líder sindical disse estar de acordo com o propósito, desde que enquadrado «numa dimensão de valorização do trabalho e dignificação dos trabalhadores». «Não queremos políticas de pau e cenoura», alertou Carvalho da Silva, que acusou ainda o Governo de mexer nas férias dos trabalhadores, o que, em sua opinião, é «completamente inaceitável». «Não queremos políticas de pau e cenoura», alertou Carvalho da Silva, que acusou ainda o Governo de mexer nas férias dos trabalhadores, o que, em sua opinião, é «completamente inaceitável». O responsável pela Intersindical justificou ainda o absentismo dos trabalhadores portugueses com a precariedade existente no trabalho, porque estes «são seres humanos». O responsável pela Intersindical justificou ainda o absentismo dos trabalhadores portugueses com a precariedade existente no trabalho, porque estes «são seres humanos». «Se não têm compensações, vínculos estáveis, um bom clima de trabalho, de responsabilização, isso desestrutura», explicou o homem que tem sido insistentemente apontado como o eventual sucessor do secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas. «Isso é um disparate absoluto», afirmou, recusando a teoria da sucessão e uma eventual candidatura à Presidência da República, explicando que como sindicalista procura «dar o melhor». «Se não têm compensações, vínculos estáveis, um bom clima de trabalho, de responsabilização, isso desestrutura», explicou o homem que tem sido insistentemente apontado como o eventual sucessor do secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas. «Isso é um disparate absoluto», afirmou, recusando a teoria da sucessão e uma eventual candidatura à Presidência da República, explicando que como sindicalista procura «dar o melhor». «Amanhã logo se verá o que serei», concluiu. «Amanhã logo se verá o que serei», concluiu. 9 Dezembro 2002

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