Portugal Diário

15-02-2005
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Feita pelo PSD, dizendo que «desfigura» tradição democrática do partido Manuel Alegre, segundo da lista socialista por Lisboa às legislativas de 20 de Fevereiro, insurgiu-se hoje na Golegã contra a "campanha suja" feita pelo PSD dizendo que esta "desfigura" a tradição democrática deste partido. Manuel Alegre falava aos jornalistas no final de um jantar com militantes socialistas que o acompanharam hoje em acções de campanha pelo distrito de Santarém ao lado de Jorge Lacão, cabeça de lista por este círculo. O histórico socialista afirmou que se envolveu nesta "batalha muito especial" por um "imperativo cívico", já que entende que uma "sucessão de crises de instabilidade" da maioria PSD/CDS-PP vai "abrir uma crise de regime". Para Manuel Alegre, "aconteceu algo de novo nesta campanha, nunca visto em nenhuma campanha democrática depois do 25 de Abril", que foi "a campanha suja" feita pelo PSD ao "tentar denegrir e desfigurar figuras e dirigentes do PS", atingindo não apenas este partido "mas as próprias regras básicas da democracia". "Há aqui uma ruptura, o Dr. Santana Lopes passa a vida a falar do Dr. Sá Carneiro e isto não tem nada a ver nem com Sá Carneiro nem com Pinto Balsemão nem com aqueles que fizeram o PSD, nem com a cultura democrática que tem sido apanágio do PSD", afirmou. Manuel Alegre denunciou a "tónica populista e a campanha suja que veio estragar e condicionar a campanha" para as legislativas antecipadas. Acusando os sociais-democratas de terem lançado "o boato, a mentira, a calúnia", Alegre disse esperar que "depois do dia 20, o PSD regresse à sua tradição e à sua cultura tradicional", ressalvando a postura "daqueles que não se calaram". "Tenho que prestar homenagem a alguns nomes, como Pacheco Pereira, que nunca se calou, numa atitude de coragem cívica e democrática que merece ser sublinhada e que contraria essa campanha negra", disse. Manuel Alegre, que hoje viveu a primeira experiência de rua desta campanha, contactando os trabalhadores da Empresa de Manutenção e Equipamento Ferroviário e a população do Entroncamento, justificou o seu empenho com a necessidade de "reabilitar a política e combater a crise de confiança e a descrença" dos portugueses nos políticos e nas políticas. Alegre declarou-se confiante numa vitória do PS, mas advertiu que a maioria absoluta depende de um "clique", que crie "um mais além às pessoas, lhes dê uma perspectiva de esperança". Apelando ao voto nestas eleições, Alegre avisou que "todos são responsáveis", tanto os que vão votar - pela maneira como vão votar - como os que não forem votar. "Há períodos na história dos povos em que não se pode virar a cara para o lado, não se pode ficar em casa. Esse é um acto de incivismo que se volta contra as pessoas, é como dar um tiro no próprio pé", afirmou, declarando-se não apenas contra a abstenção mas "sobretudo contra o voto conformado".

Feita pelo PSD, dizendo que «desfigura» tradição democrática do partido Manuel Alegre, segundo da lista socialista por Lisboa às legislativas de 20 de Fevereiro, insurgiu-se hoje na Golegã contra a "campanha suja" feita pelo PSD dizendo que esta "desfigura" a tradição democrática deste partido. Manuel Alegre falava aos jornalistas no final de um jantar com militantes socialistas que o acompanharam hoje em acções de campanha pelo distrito de Santarém ao lado de Jorge Lacão, cabeça de lista por este círculo. O histórico socialista afirmou que se envolveu nesta "batalha muito especial" por um "imperativo cívico", já que entende que uma "sucessão de crises de instabilidade" da maioria PSD/CDS-PP vai "abrir uma crise de regime". Para Manuel Alegre, "aconteceu algo de novo nesta campanha, nunca visto em nenhuma campanha democrática depois do 25 de Abril", que foi "a campanha suja" feita pelo PSD ao "tentar denegrir e desfigurar figuras e dirigentes do PS", atingindo não apenas este partido "mas as próprias regras básicas da democracia". "Há aqui uma ruptura, o Dr. Santana Lopes passa a vida a falar do Dr. Sá Carneiro e isto não tem nada a ver nem com Sá Carneiro nem com Pinto Balsemão nem com aqueles que fizeram o PSD, nem com a cultura democrática que tem sido apanágio do PSD", afirmou. Manuel Alegre denunciou a "tónica populista e a campanha suja que veio estragar e condicionar a campanha" para as legislativas antecipadas. Acusando os sociais-democratas de terem lançado "o boato, a mentira, a calúnia", Alegre disse esperar que "depois do dia 20, o PSD regresse à sua tradição e à sua cultura tradicional", ressalvando a postura "daqueles que não se calaram". "Tenho que prestar homenagem a alguns nomes, como Pacheco Pereira, que nunca se calou, numa atitude de coragem cívica e democrática que merece ser sublinhada e que contraria essa campanha negra", disse. Manuel Alegre, que hoje viveu a primeira experiência de rua desta campanha, contactando os trabalhadores da Empresa de Manutenção e Equipamento Ferroviário e a população do Entroncamento, justificou o seu empenho com a necessidade de "reabilitar a política e combater a crise de confiança e a descrença" dos portugueses nos políticos e nas políticas. Alegre declarou-se confiante numa vitória do PS, mas advertiu que a maioria absoluta depende de um "clique", que crie "um mais além às pessoas, lhes dê uma perspectiva de esperança". Apelando ao voto nestas eleições, Alegre avisou que "todos são responsáveis", tanto os que vão votar - pela maneira como vão votar - como os que não forem votar. "Há períodos na história dos povos em que não se pode virar a cara para o lado, não se pode ficar em casa. Esse é um acto de incivismo que se volta contra as pessoas, é como dar um tiro no próprio pé", afirmou, declarando-se não apenas contra a abstenção mas "sobretudo contra o voto conformado".

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