EXPRESSO: País

03-09-2002
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26/1/2002

Novo Parlamento com velhas caras Alberto Frias Jorge Sampaio com dois «históricos» deputados do PSD e do PS, Mota Amaral e Almeida Santos COM todos os partidos com as listas de candidatos a deputados praticamente definidas (o PS parece ser aquele que mais acertos ainda terá que fazer), é já possível prever que o próximo Parlamento, com maior ou menor dança de cadeiras, não primará pela renovação. Nomes como Almeida Santos (PS), Mota Amaral (PSD), Basílio Horta (CDS/PP) ou Carlos Carvalhas (PCP) continuarão a figurar nas primeiras filas dos respectivos grupos parlamentares, que, salvo raras excepções e uma ou outra cara mais mediática, não apresentarão grandes surpresas. COM todos os partidos com as listas de candidatos a deputados praticamente definidas (o PS parece ser aquele que mais acertos ainda terá que fazer), é já possível prever que o próximo Parlamento, com maior ou menor dança de cadeiras, não primará pela renovação. Nomes como Almeida Santos (PS), Mota Amaral (PSD), Basílio Horta (CDS/PP) ou Carlos Carvalhas (PCP) continuarão a figurar nas primeiras filas dos respectivos grupos parlamentares, que, salvo raras excepções e uma ou outra cara mais mediática, não apresentarão grandes surpresas. A principal novidade das listas de candidatos a deputados de todos os partidos é mesmo o facto de todos os líderes dos quatro maiores partidos encabeçarem as respectivas candidaturas em Lisboa, o que não acontecia desde 1991 (quando Cavaco Silva liderava o PSD, Jorge Sampaio o PS, Carlos Carvalhas era secretário-geral-adjunto do PCP e Álvaro Cunhal já não se candidatou e Freitas do Amaral presidia ao CDS/PP). Em 1995, António Guterres concorreu por Castelo Branco, Fernando Nogueira (PSD) pelo Porto e Manuel Monteiro (CDS/PP) por Braga. E em 1999, Guterres voltou a concorrer por Castelo Branco e Paulo Portas (que ascendeu à liderança do CDS/PP em 1998) por Aveiro. Agora, Ferro Rodrigues e Paulo Portas juntam-se a Durão Barroso e a Carlos Carvalhas como cabeças-de-lista dos respectivos partidos pelo círculo eleitoral de Lisboa.

PS resiste à mudança AINDA atormentados com a guerra dos nomes, os socialistas inovaram, para já, num ponto: quem for eleito deputado só pode sair para o Governo, ou seja, quem quiser ser autarca, gestor público, governador civil ou equivalente, não pode sequer candidatar-se a S. Bento. Se o fizer e for eleito, perde o lugar, em nome da autenticidade das candidaturas. Na guerra dos nomes, renovar está a revelar-se mais difícil. Ferro Rodrigues como cabeça-de-lista em Lisboa e José Sócrates a substituir António Guterres em Castelo Branco são duas certezas num mar de dúvidas que ainda ontem atormentavam os responsáveis pelo fecho das candidaturas socialistas. A importância do momento no processo de afirmação do secretário-geral é inquestionável e o anúncio dos candidatos do PSD deixou os socialistas ainda mais pressionados a, também eles, conseguirem responder com alguma novidade ao cansaço do eleitorado pelos rostos do costume. Este objectivo choca, no entanto, com a incerteza dos resultados eleitorais, que está a estimular as resistências daqueles que, tendo sido deputados com a maior maioria simples de sempre, temem agora perder o lugar. A isto acresce a oposição frontal de algumas federações à ascensão de independentes - situação de que o Porto é um caso paradigmático, com a distrital a torcer por Alberto Martins contra Elisa Ferreira. «Toda a gente acha muito bem a renovação, desde que ela não comece por si», desabafava ontem um dos responsáveis pelo processo, reservando ainda um elevado grau de incerteza na escolha dos cabeça-de-lista que, ainda por cima, contou com o inesperado «não» de Manuel Alegre para Coimbra. Depois de convidado pela federação e pelo secretário-geral, Alegre acabou por recusar, em discórdia com o anúncio reiterado de José Sócrates (e do próprio Ferro) de que a co-incineração será para manter. O seu substituto é ainda uma incógnita e outros nomes passaram a tremer face à incerteza do xadrez global. João Cravinho deverá ser o 1º por Aveiro, António Costa por Leiria, Capoulas por Évora, José Junqueiro por Viseu e Paulo Pedroso por Setúbal. Mas não é líquido que Miranda Calha se confirme em Portalegre, Rui Cunha em Beja ou mesmo Lacão em Santarém. Pina Moura foi sondado para a Guarda mas Seguro é outra hipótese. O primeiro pelos Açores será Medeiros Ferreira; cabendo à Madeira uma das novidades, o independente Vicente Jorge Silva, a que se juntam Teresa Lago (pelo Porto) e Mega Ferreira (por Lisboa).

A.S.

PSD renova no topo INDEPENDENTES, figuras notáveis do partido e alguns novos valores, com cinco mulheres entre 22 nomes, foi a receita de Durão Barroso na escolha dos cabeças-de-lista de candidatos do PSD às eleições de 17 de Março. O próprio líder encabeça a lista de Lisboa, mas as surpresas são os independentes: a jornalista da RTP Maria Elisa (em Santarém), o juiz Fernando Negrão (em Faro), exonerado da direcção da Polícia Judiciária pelo primeiro Governo do PS, e o economista Miguel Frasquilho (em Setúbal). No Porto, Barroso deu o primeiro lugar a Pacheco Pereira (o recém-eleito vice-presidente do Parlamento Europeu) e em Viseu a José Luís Arnaut, secretário-geral do partido (uma colocação que parece ser de reconhecimento pelo seu trabalho de coordenação das candidaturas às autárquicas, pois em eleições anteriores a lista de Viseu foi encabeçada por Barroso). Nuno Morais Sarmento e Tavares Moreira, outras figuras próximas do líder, foram colocados a liderar as listas de Santarém e de Braga, respectivamente. De resto, verifica-se a ascensão de José Eduardo Martins (30 anos, deputado e porta-voz do partido para o Ambiente), por Viana do Castelo, e os regressos de Assunção Esteves (ex-deputada e ex-juíza do Tribunal Constitucional), por Vila Real, de Dias Loureiro (ex-ministro da Administração Interna de Cavaco), por Coimbra, e de Leonor Beleza (ex-ministra da Saúde), por Portalegre. Em Aveiro e em Leiria mantêm-se Marques Mendes e Ferreira do Amaral, respectivamente. Na Guarda, a lista é encabeçada pela líder distrital Ana Manso, em Beja por Luís Serrano (ex-governador civil do PSD), em Bragança por Luís Machado Rodrigues, enquanto os círculos da Europa e Resto do Mundo serão encabeçados por Carlos Gonçalves e Manuela Aguiar. Nos Açores, a lista é agora encabeçada pelo novo líder do PSD-A, Vítor Cruz, com o histórico Mota Amaral a surgir em segundo lugar. Na Madeira não há surpresas, com Alberto João Jardim em primeiro.

A.P.A.

PCP afasta Amaral A SAÍDA de João Amaral é o elemento mais relevante do processo que levará à conclusão das listas da coligação encabeçada pelo PCP. No Porto, por onde foi candidato em 95 e 99, foi substituído pelo seu número dois na última eleição: Honório Novo. Em segundo lugar aparece José Calçada, que repete o posto de 1995. No resto do país, nos círculos por onde os comunistas têm vindo a eleger deputados, regista-se a «descida» da deputada Natália Filipe, que subscreveu o abaixo-assinado a pedir um congresso extraordinário. O lugar de cabeça-de-lista na capital está, como é tradicional, reservado ao secretário-geral, Carlos Carvalhas. Em número dois aparece o líder parlamentar Bernardino Soares (em 99 era terceiro, a seguir a Luís Sá). Em Braga, Beja e Évora repetem-se os nomes de Agostinho Lopes, Rodeia Machado e Lino de Carvalho. Em Santarém, deverá recandidatar-se Luísa Mesquita. Eventual surpresa poderá haver em Setúbal, circulando que existe a possibilidade de Jerónimo de Sousa encabeçar a lista. Em 99, o lugar foi ocupado por Octávio Teixeira.

M.T.O.

PP acerta lugares UMA das poucas novidade na futura bancada do CDS/PP poderá ser a perda de deputados. De resto, as caras serão praticamente as mesmas. Paulo Portas, desta vez, deverá trocar Aveiro por Lisboa. E António Lobo Xavier é o nome mais falado para o Porto. Basílio Horta deverá encabeçar, mais uma vez, a lista de Viseu. E Celeste Cardona também deverá recandidatar-se por Leiria. Quanto a Braga, ainda está em aberto. O presidente da distrital, Nuno Melo, já fez saber que só admite ser ultrapassado pelo próprio Portas ou por Manuel Monteiro - que já confirmou que não está disponível para ser candidato a deputado. E um dos cenários desejados pela direcção seria o de Anacoreta Correia encabeçar esta lista (ou até mesmo a de Aveiro). Porém, este já manifestou a sua preferência pelo distrito do Porto, por onde foi eleito em 99. Maria José Nogueira Pinto e Nobre Guedes já manifestaram a sua indisponibilidade.

S.R.

Bloco sem novidades O BLOCO de Esquerda reúne hoje para aprovar os seus cabeças-de-lista. Segura, segura, por enquanto, é a candidatura de Fernando Rosas por Setúbal - considerada uma das grandes apostas do BE nas legislativas de 17 de Março. Pelo Porto, admite-se a possibilidade de João Teixeira Lopes, que foi o candidato à Câmara nas autárquicas, encabeçar a lista para a Assembleia da República. Miguel Portas, o número um há dois anos, será o director da campanha e, em princípio, ruma a Lisboa por onde se candidatou em 16 de Dezembro. Assim, na capital, há três nomes na calha para assumir o papel de cabeça-de-lista: Francisco Louçã, Luís Fazenda ou Miguel Portas.

M.T.O.

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Novo Parlamento com velhas caras Alberto Frias Jorge Sampaio com dois «históricos» deputados do PSD e do PS, Mota Amaral e Almeida Santos COM todos os partidos com as listas de candidatos a deputados praticamente definidas (o PS parece ser aquele que mais acertos ainda terá que fazer), é já possível prever que o próximo Parlamento, com maior ou menor dança de cadeiras, não primará pela renovação. Nomes como Almeida Santos (PS), Mota Amaral (PSD), Basílio Horta (CDS/PP) ou Carlos Carvalhas (PCP) continuarão a figurar nas primeiras filas dos respectivos grupos parlamentares, que, salvo raras excepções e uma ou outra cara mais mediática, não apresentarão grandes surpresas. COM todos os partidos com as listas de candidatos a deputados praticamente definidas (o PS parece ser aquele que mais acertos ainda terá que fazer), é já possível prever que o próximo Parlamento, com maior ou menor dança de cadeiras, não primará pela renovação. Nomes como Almeida Santos (PS), Mota Amaral (PSD), Basílio Horta (CDS/PP) ou Carlos Carvalhas (PCP) continuarão a figurar nas primeiras filas dos respectivos grupos parlamentares, que, salvo raras excepções e uma ou outra cara mais mediática, não apresentarão grandes surpresas. A principal novidade das listas de candidatos a deputados de todos os partidos é mesmo o facto de todos os líderes dos quatro maiores partidos encabeçarem as respectivas candidaturas em Lisboa, o que não acontecia desde 1991 (quando Cavaco Silva liderava o PSD, Jorge Sampaio o PS, Carlos Carvalhas era secretário-geral-adjunto do PCP e Álvaro Cunhal já não se candidatou e Freitas do Amaral presidia ao CDS/PP). Em 1995, António Guterres concorreu por Castelo Branco, Fernando Nogueira (PSD) pelo Porto e Manuel Monteiro (CDS/PP) por Braga. E em 1999, Guterres voltou a concorrer por Castelo Branco e Paulo Portas (que ascendeu à liderança do CDS/PP em 1998) por Aveiro. Agora, Ferro Rodrigues e Paulo Portas juntam-se a Durão Barroso e a Carlos Carvalhas como cabeças-de-lista dos respectivos partidos pelo círculo eleitoral de Lisboa.

PS resiste à mudança AINDA atormentados com a guerra dos nomes, os socialistas inovaram, para já, num ponto: quem for eleito deputado só pode sair para o Governo, ou seja, quem quiser ser autarca, gestor público, governador civil ou equivalente, não pode sequer candidatar-se a S. Bento. Se o fizer e for eleito, perde o lugar, em nome da autenticidade das candidaturas. Na guerra dos nomes, renovar está a revelar-se mais difícil. Ferro Rodrigues como cabeça-de-lista em Lisboa e José Sócrates a substituir António Guterres em Castelo Branco são duas certezas num mar de dúvidas que ainda ontem atormentavam os responsáveis pelo fecho das candidaturas socialistas. A importância do momento no processo de afirmação do secretário-geral é inquestionável e o anúncio dos candidatos do PSD deixou os socialistas ainda mais pressionados a, também eles, conseguirem responder com alguma novidade ao cansaço do eleitorado pelos rostos do costume. Este objectivo choca, no entanto, com a incerteza dos resultados eleitorais, que está a estimular as resistências daqueles que, tendo sido deputados com a maior maioria simples de sempre, temem agora perder o lugar. A isto acresce a oposição frontal de algumas federações à ascensão de independentes - situação de que o Porto é um caso paradigmático, com a distrital a torcer por Alberto Martins contra Elisa Ferreira. «Toda a gente acha muito bem a renovação, desde que ela não comece por si», desabafava ontem um dos responsáveis pelo processo, reservando ainda um elevado grau de incerteza na escolha dos cabeça-de-lista que, ainda por cima, contou com o inesperado «não» de Manuel Alegre para Coimbra. Depois de convidado pela federação e pelo secretário-geral, Alegre acabou por recusar, em discórdia com o anúncio reiterado de José Sócrates (e do próprio Ferro) de que a co-incineração será para manter. O seu substituto é ainda uma incógnita e outros nomes passaram a tremer face à incerteza do xadrez global. João Cravinho deverá ser o 1º por Aveiro, António Costa por Leiria, Capoulas por Évora, José Junqueiro por Viseu e Paulo Pedroso por Setúbal. Mas não é líquido que Miranda Calha se confirme em Portalegre, Rui Cunha em Beja ou mesmo Lacão em Santarém. Pina Moura foi sondado para a Guarda mas Seguro é outra hipótese. O primeiro pelos Açores será Medeiros Ferreira; cabendo à Madeira uma das novidades, o independente Vicente Jorge Silva, a que se juntam Teresa Lago (pelo Porto) e Mega Ferreira (por Lisboa).

A.S.

PSD renova no topo INDEPENDENTES, figuras notáveis do partido e alguns novos valores, com cinco mulheres entre 22 nomes, foi a receita de Durão Barroso na escolha dos cabeças-de-lista de candidatos do PSD às eleições de 17 de Março. O próprio líder encabeça a lista de Lisboa, mas as surpresas são os independentes: a jornalista da RTP Maria Elisa (em Santarém), o juiz Fernando Negrão (em Faro), exonerado da direcção da Polícia Judiciária pelo primeiro Governo do PS, e o economista Miguel Frasquilho (em Setúbal). No Porto, Barroso deu o primeiro lugar a Pacheco Pereira (o recém-eleito vice-presidente do Parlamento Europeu) e em Viseu a José Luís Arnaut, secretário-geral do partido (uma colocação que parece ser de reconhecimento pelo seu trabalho de coordenação das candidaturas às autárquicas, pois em eleições anteriores a lista de Viseu foi encabeçada por Barroso). Nuno Morais Sarmento e Tavares Moreira, outras figuras próximas do líder, foram colocados a liderar as listas de Santarém e de Braga, respectivamente. De resto, verifica-se a ascensão de José Eduardo Martins (30 anos, deputado e porta-voz do partido para o Ambiente), por Viana do Castelo, e os regressos de Assunção Esteves (ex-deputada e ex-juíza do Tribunal Constitucional), por Vila Real, de Dias Loureiro (ex-ministro da Administração Interna de Cavaco), por Coimbra, e de Leonor Beleza (ex-ministra da Saúde), por Portalegre. Em Aveiro e em Leiria mantêm-se Marques Mendes e Ferreira do Amaral, respectivamente. Na Guarda, a lista é encabeçada pela líder distrital Ana Manso, em Beja por Luís Serrano (ex-governador civil do PSD), em Bragança por Luís Machado Rodrigues, enquanto os círculos da Europa e Resto do Mundo serão encabeçados por Carlos Gonçalves e Manuela Aguiar. Nos Açores, a lista é agora encabeçada pelo novo líder do PSD-A, Vítor Cruz, com o histórico Mota Amaral a surgir em segundo lugar. Na Madeira não há surpresas, com Alberto João Jardim em primeiro.

A.P.A.

PCP afasta Amaral A SAÍDA de João Amaral é o elemento mais relevante do processo que levará à conclusão das listas da coligação encabeçada pelo PCP. No Porto, por onde foi candidato em 95 e 99, foi substituído pelo seu número dois na última eleição: Honório Novo. Em segundo lugar aparece José Calçada, que repete o posto de 1995. No resto do país, nos círculos por onde os comunistas têm vindo a eleger deputados, regista-se a «descida» da deputada Natália Filipe, que subscreveu o abaixo-assinado a pedir um congresso extraordinário. O lugar de cabeça-de-lista na capital está, como é tradicional, reservado ao secretário-geral, Carlos Carvalhas. Em número dois aparece o líder parlamentar Bernardino Soares (em 99 era terceiro, a seguir a Luís Sá). Em Braga, Beja e Évora repetem-se os nomes de Agostinho Lopes, Rodeia Machado e Lino de Carvalho. Em Santarém, deverá recandidatar-se Luísa Mesquita. Eventual surpresa poderá haver em Setúbal, circulando que existe a possibilidade de Jerónimo de Sousa encabeçar a lista. Em 99, o lugar foi ocupado por Octávio Teixeira.

M.T.O.

PP acerta lugares UMA das poucas novidade na futura bancada do CDS/PP poderá ser a perda de deputados. De resto, as caras serão praticamente as mesmas. Paulo Portas, desta vez, deverá trocar Aveiro por Lisboa. E António Lobo Xavier é o nome mais falado para o Porto. Basílio Horta deverá encabeçar, mais uma vez, a lista de Viseu. E Celeste Cardona também deverá recandidatar-se por Leiria. Quanto a Braga, ainda está em aberto. O presidente da distrital, Nuno Melo, já fez saber que só admite ser ultrapassado pelo próprio Portas ou por Manuel Monteiro - que já confirmou que não está disponível para ser candidato a deputado. E um dos cenários desejados pela direcção seria o de Anacoreta Correia encabeçar esta lista (ou até mesmo a de Aveiro). Porém, este já manifestou a sua preferência pelo distrito do Porto, por onde foi eleito em 99. Maria José Nogueira Pinto e Nobre Guedes já manifestaram a sua indisponibilidade.

S.R.

Bloco sem novidades O BLOCO de Esquerda reúne hoje para aprovar os seus cabeças-de-lista. Segura, segura, por enquanto, é a candidatura de Fernando Rosas por Setúbal - considerada uma das grandes apostas do BE nas legislativas de 17 de Março. Pelo Porto, admite-se a possibilidade de João Teixeira Lopes, que foi o candidato à Câmara nas autárquicas, encabeçar a lista para a Assembleia da República. Miguel Portas, o número um há dois anos, será o director da campanha e, em princípio, ruma a Lisboa por onde se candidatou em 16 de Dezembro. Assim, na capital, há três nomes na calha para assumir o papel de cabeça-de-lista: Francisco Louçã, Luís Fazenda ou Miguel Portas.

M.T.O.

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