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Cuidados palitativos em Portugal são escassos e insuficientes
Lisboa, 30 Abril - O acesso aos cuidados paliativos em Portugal ainda não é suficiente. De acordo com Ana Cabral, coordenadora do Movimento de Cidadãos pró Cuidados Paliativos, “existem apenas cinco unidades em Portugal que prestam estes serviços à população”.
Tal como definiu a Organização Mundial de Saúde, os cuidados paliativos “são uma resposta às necessidades dos indivíduos que apresentam doença avançada, incurável e progressiva, com múltiplos sintomas em evolução, tendo como objectivo principal a garantia da melhor qualidade de vida ao doente e sua família”.
Segundo o Movimento, são muitas as pessoas que necessitam destes cuidados, como são os doentes oncológicos, os indivíduos com SIDA, as pessoas com insuficiências de órgão avançadas ou os casos de doenças neurológicas e degenerativas.
“Os cuidados paliativos são para toda a gente, pois todos vamos necessitar deles”, explica Ana Cabral. E acrescenta: “para pôr em prática um assunto que interfere com o Sistema Nacional de Saúde tem de existir uma vontade transversal a toda a sociedade.”.
No sentido de contribuir para que estes cuidados sejam acessíveis a todos os cidadãos, o Movimento de Cidadãos pró Cuidados Paliativos promove na próxima Terça-feira, dia 4 de Maio, um workshop, onde vão participar diversas individualidades de várias áreas da sociedade.
Para além dos representantes das unidades de cuidados paliativos existentes no país, o workshop irá contar com a presença das deputadas Clara Carneiro do Partido Social Democrata, Luísa Portugal do Partido Socialista e do deputado Luís Fazenda do Bloco de Esquerda. A jornalista Cláudia Borges, será a moderadora do evento.
A coordenadora do Movimento anuncia que os objectivos do workshop passam pela contribuição para uma “definição de cuidados paliativos adaptada à realidade nacional”, uma “clarificação dos critérios de formação, creditação e qualidade dos cuidados que venham a ser prestados”, e pela contribuição para a “integração dos cuidados paliativos no Sistema Nacional de Saúde”.
No passado mês de Fevereiro, o Movimento de Cidadãos pró Cuidados Paliativos entregou na Assembleia da República uma petição com mais de 24 mil assinaturas, com o objectivo de reclamar a inclusão dos Cuidados Paliativos na Constituição da República Portuguesa e reclamar o direito de acesso de todos os cidadãos a este tipo de cuidados.
Data e Hora – Terça-Feira, 4 de Maio – das 10h às 17h00m
11h45m – Coffee-Break para Jornalistas
Evento – Workshop sobre CUIDADOS PALIATIVOS
Local – Hotel Tivoli Lisboa, Av. Liberdade
30 de Abril de 2004
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Cuidados palitativos em Portugal são escassos e insuficientes
Lisboa, 30 Abril - O acesso aos cuidados paliativos em Portugal ainda não é suficiente. De acordo com Ana Cabral, coordenadora do Movimento de Cidadãos pró Cuidados Paliativos, “existem apenas cinco unidades em Portugal que prestam estes serviços à população”.
Tal como definiu a Organização Mundial de Saúde, os cuidados paliativos “são uma resposta às necessidades dos indivíduos que apresentam doença avançada, incurável e progressiva, com múltiplos sintomas em evolução, tendo como objectivo principal a garantia da melhor qualidade de vida ao doente e sua família”.
Segundo o Movimento, são muitas as pessoas que necessitam destes cuidados, como são os doentes oncológicos, os indivíduos com SIDA, as pessoas com insuficiências de órgão avançadas ou os casos de doenças neurológicas e degenerativas.
“Os cuidados paliativos são para toda a gente, pois todos vamos necessitar deles”, explica Ana Cabral. E acrescenta: “para pôr em prática um assunto que interfere com o Sistema Nacional de Saúde tem de existir uma vontade transversal a toda a sociedade.”.
No sentido de contribuir para que estes cuidados sejam acessíveis a todos os cidadãos, o Movimento de Cidadãos pró Cuidados Paliativos promove na próxima Terça-feira, dia 4 de Maio, um workshop, onde vão participar diversas individualidades de várias áreas da sociedade.
Para além dos representantes das unidades de cuidados paliativos existentes no país, o workshop irá contar com a presença das deputadas Clara Carneiro do Partido Social Democrata, Luísa Portugal do Partido Socialista e do deputado Luís Fazenda do Bloco de Esquerda. A jornalista Cláudia Borges, será a moderadora do evento.
A coordenadora do Movimento anuncia que os objectivos do workshop passam pela contribuição para uma “definição de cuidados paliativos adaptada à realidade nacional”, uma “clarificação dos critérios de formação, creditação e qualidade dos cuidados que venham a ser prestados”, e pela contribuição para a “integração dos cuidados paliativos no Sistema Nacional de Saúde”.
No passado mês de Fevereiro, o Movimento de Cidadãos pró Cuidados Paliativos entregou na Assembleia da República uma petição com mais de 24 mil assinaturas, com o objectivo de reclamar a inclusão dos Cuidados Paliativos na Constituição da República Portuguesa e reclamar o direito de acesso de todos os cidadãos a este tipo de cuidados.
Data e Hora – Terça-Feira, 4 de Maio – das 10h às 17h00m
11h45m – Coffee-Break para Jornalistas
Evento – Workshop sobre CUIDADOS PALIATIVOS
Local – Hotel Tivoli Lisboa, Av. Liberdade
30 de Abril de 2004
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