Descongeladas Verbas para Formar 345 Guardas Prisionais
Por SÓNIA BALASTEIRO
Sexta-feira, 15 de Novembro de 2002
Na tomada de posse do novo director-geral dos Serviços Prisionais, Governo admite ainda preencher mais 255 vagas
"O Governo pode hoje anunciar que está assegurada a cabimentação das verbas necessárias para que os Serviços Prisionais possam dar cumprimento, entre outros objectivos, ao início da formação de 345 guardas prisionais, cujas vagas tinham sido anteriormente descongeladas por nós." A novidade foi dada pela ministra da Justiça, Celeste Cardona, na cerimónia da tomada de posse do novo director-geral dos Serviços Prisionais (DGSP), Luís Miranda Pereira.
O anúncio surge na sequência da recente polémica que envolve divergências existentes entre o director demissionário, João Figueiredo, e a própria ministra. Luís Miranda Pereira, o novo tutelar da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, foi convidado para ocupar o cargo pela própria Celeste Cardona.
As novidades da cerimónia não se ficaram pela dotação orçamental necessária para a formação de guardas - que a ministra da Justiça havia afirmado ser inviável, por falta de verbas, aquando da demissão de João Figueiredo. Momentos antes do anúncio, Miranda Pereira antecipou que tudo está a ser feito para "obter o descongelamento, ainda este ano, de (mais) 255 vagas", garantia que foi corroborada por Celeste Cardona. "Comprometo-me a tudo fazer", postulou a ministra, acrescentando que "só com serenidade se discute, só com tranquilidade se resolve".
Na Sala dos Espelhos do Palácio Foz, dois ministros (da Presidência e da Segurança Social e do Trabalho) assistiram aos discursos da sua homóloga da Justiça e do novo director-geral dos Serviços Prisionais, no que foram seguidos por muitos ilustres ligados ao sector da justiça. Os lugares de subdirectores, também empossados na cerimónia, são ocupados por Cardoso Santos, Maria José de Matos, Farinha Lopes e Ferreira dos Santos, que se mantém no cargo.
O novo director-geral, com 55 anos, possui um extenso currículo ligado à Justiça e à reinserção. Formado em Direito, foi director do Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira e dirigiu o Instituto de Reinserção Social, cuja comissão instaladora presidira, tornando-se posteriormente director-geral dos Serviços Tutelares de Menores.
Leg: Luís Miranda Pereira, o novo director-geral dos Serviços Prisionais, já dirigiu os Serviços Tutelares de Menores
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Descongeladas Verbas para Formar 345 Guardas Prisionais
Por SÓNIA BALASTEIRO
Sexta-feira, 15 de Novembro de 2002
Na tomada de posse do novo director-geral dos Serviços Prisionais, Governo admite ainda preencher mais 255 vagas
"O Governo pode hoje anunciar que está assegurada a cabimentação das verbas necessárias para que os Serviços Prisionais possam dar cumprimento, entre outros objectivos, ao início da formação de 345 guardas prisionais, cujas vagas tinham sido anteriormente descongeladas por nós." A novidade foi dada pela ministra da Justiça, Celeste Cardona, na cerimónia da tomada de posse do novo director-geral dos Serviços Prisionais (DGSP), Luís Miranda Pereira.
O anúncio surge na sequência da recente polémica que envolve divergências existentes entre o director demissionário, João Figueiredo, e a própria ministra. Luís Miranda Pereira, o novo tutelar da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, foi convidado para ocupar o cargo pela própria Celeste Cardona.
As novidades da cerimónia não se ficaram pela dotação orçamental necessária para a formação de guardas - que a ministra da Justiça havia afirmado ser inviável, por falta de verbas, aquando da demissão de João Figueiredo. Momentos antes do anúncio, Miranda Pereira antecipou que tudo está a ser feito para "obter o descongelamento, ainda este ano, de (mais) 255 vagas", garantia que foi corroborada por Celeste Cardona. "Comprometo-me a tudo fazer", postulou a ministra, acrescentando que "só com serenidade se discute, só com tranquilidade se resolve".
Na Sala dos Espelhos do Palácio Foz, dois ministros (da Presidência e da Segurança Social e do Trabalho) assistiram aos discursos da sua homóloga da Justiça e do novo director-geral dos Serviços Prisionais, no que foram seguidos por muitos ilustres ligados ao sector da justiça. Os lugares de subdirectores, também empossados na cerimónia, são ocupados por Cardoso Santos, Maria José de Matos, Farinha Lopes e Ferreira dos Santos, que se mantém no cargo.
O novo director-geral, com 55 anos, possui um extenso currículo ligado à Justiça e à reinserção. Formado em Direito, foi director do Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira e dirigiu o Instituto de Reinserção Social, cuja comissão instaladora presidira, tornando-se posteriormente director-geral dos Serviços Tutelares de Menores.
Leg: Luís Miranda Pereira, o novo director-geral dos Serviços Prisionais, já dirigiu os Serviços Tutelares de Menores