EXPRESSO: País

13-07-2002
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13/4/2002

SONDAGEM

Portas e CDS nos píncaros

PAULO Portas e o CDS/PP atravessam um momento ímpar de popularidade: praticamente «mortos» há cerca de um mês, «ressuscitaram» com as eleições de 17 de Março e o facto foi registado pelos inquiridos da sondagem mensal EXPRESSO-Renascença/Eurosondagem (a primeira depois das legislativas), que corrigiram a sua opinião anterior. PAULO Portas e o CDS/PP atravessam um momento ímpar de popularidade: praticamente «mortos» há cerca de um mês, «ressuscitaram» com as eleições de 17 de Março e o facto foi registado pelos inquiridos da sondagem mensal EXPRESSO-Renascença/Eurosondagem (a primeira depois das legislativas), que corrigiram a sua opinião anterior. Assim, o partido do largo do Caldas obtém agora 8,9% das intenções de voto - apenas mais uma décima do que realmente conquistou nas legislativas, mas quase quatro pontos mais do que o que a sondagem de Fevereiro lhe tinha oferecido. Quanto ao presidente do partido, e ministro de Estado e da Defesa, vê a sua actuação ao longo do último mês premiada com mais 12 pontos de apreciação positiva - por contraponto ao saldo positivo de apenas um ponto que tinha em Fevereiro. No topo da escala de popularidade dos líderes partidários, o primeiro lugar cabe, porém, ao «derrotado» secretário-geral socialista. Ferro Rodrigues perdeu nas urnas para Durão Barroso, mas ganhou na avaliação global da sua «performance» em Março, registando um saldo positivo de 26 pontos, exactamente o dobro do que registara há um mês. Bem melhor, portanto, do que o agora primeiro-ministro: o presidente do PSD tem um saldo positivo de 18 pontos, mais cinco do que no mês passado. Quanto a Carlos Carvalhas, a sua popularidade espelha o mau momento que atravessa o PCP. O líder comunista aprofundou um saldo há muito negativo: em Fevereiro era de 24 pontos; agora é de 35. Quanto ao PCP, não conquista mais do que 5% dos inquiridos - menos 2% dos eleitores que ainda conseguiu segurar a 17 de Março. O Bloco de Esquerda, por sua vez, cresceu apenas uma décima relativamente às intenções de voto registadas há um mês. Apesar de, nas urnas, ter crescido três décimas (e, com isso, ter conseguido mais um deputado), a plataforma de Francisco Louçã, Luís Fazenda e João Teixeira Lopes não logrou obter na sondagem EXPRESSO-Renascença/Eurosondagem de Março mais do que 2,1% , ou seja, menos sete décimas do que a 17 de Março. O Bloco de Esquerda, por sua vez, cresceu apenas uma décima relativamente às intenções de voto registadas há um mês. Apesar de, nas urnas, ter crescido três décimas (e, com isso, ter conseguido mais um deputado), a plataforma de Francisco Louçã, Luís Fazenda e João Teixeira Lopes não logrou obter na sondagem EXPRESSO-Renascença/Eurosondagem de Março mais do que 2,1% , ou seja, menos sete décimas do que a 17 de Março. Já a actuação do Presidente da República continua a ser largamente aplaudida pelos inquiridos. Ainda assim, a sua popularidade decresceu ligeiramente: Jorge Sampaio, que aproveitou a ocasião da posse do XV Governo Constitucional, no último sábado, para voltar a apelar ao cumprimento dos mandatos legislativos, perdeu três pontos desde Fevereiro. Ainda «adormecidos» pelo contexto político de eleições antecipadas, nem Governo nem AR foram este mês sujeitos a apreciação.

Cristina Figueiredo

Ficha técnica - Março 2002 A sondagem, realizada pela Eurosondagem para o EXPRESSO e Rádio Renascença, foi efectuada nos dias 4, 5, 8 e 9 de Abril de 2002. A amostra é de 1336 entrevistas telefónicas a cidadãos com mais de 18 anos (dos quais 325 se recusaram a responder). A amostra foi estratificada por Região [Minho, Douro Litoral e Trás os Montes (19,8%), Área Metropolitana do Porto (12,4%), Beiras, Estremadura e Ribatejo (31,3%), Área Metropolitana de Lisboa (26,6%), Alentejo e Algarve (9,9%)]. O erro máximo da amostra é de 2,2%, para um grau de probabilidade de 95% Nota: a diferença para 100% corresponde às respostas Não sabe/não responde e Indiferentes. As percentagens apresentados são arredondadas à unidade

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1 comentário 1 a 1

14 de Abril de 2002 às 02:14

MUIATENTO

Se o Durão não se põe a pau passa

a Durinho e o Portas a Portão

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PAULO Portas e o CDS/PP atravessam um momento ímpar de popularidade: praticamente «mortos» há cerca de um mês, «ressuscitaram» com as eleições de 17 de Março e o facto foi registado pelos inquiridos da sondagem mensal EXPRESSO-Renascença/Eurosondagem (a primeira depois das legislativas), que corrigiram a sua opinião anterior. PAULO Portas e o CDS/PP atravessam um momento ímpar de popularidade: praticamente «mortos» há cerca de um mês, «ressuscitaram» com as eleições de 17 de Março e o facto foi registado pelos inquiridos da sondagem mensal EXPRESSO-Renascença/Eurosondagem (a primeira depois das legislativas), que corrigiram a sua opinião anterior. Assim, o partido do largo do Caldas obtém agora 8,9% das intenções de voto - apenas mais uma décima do que realmente conquistou nas legislativas, mas quase quatro pontos mais do que o que a sondagem de Fevereiro lhe tinha oferecido. Quanto ao presidente do partido, e ministro de Estado e da Defesa, vê a sua actuação ao longo do último mês premiada com mais 12 pontos de apreciação positiva - por contraponto ao saldo positivo de apenas um ponto que tinha em Fevereiro. No topo da escala de popularidade dos líderes partidários, o primeiro lugar cabe, porém, ao «derrotado» secretário-geral socialista. Ferro Rodrigues perdeu nas urnas para Durão Barroso, mas ganhou na avaliação global da sua «performance» em Março, registando um saldo positivo de 26 pontos, exactamente o dobro do que registara há um mês. Bem melhor, portanto, do que o agora primeiro-ministro: o presidente do PSD tem um saldo positivo de 18 pontos, mais cinco do que no mês passado. Quanto a Carlos Carvalhas, a sua popularidade espelha o mau momento que atravessa o PCP. O líder comunista aprofundou um saldo há muito negativo: em Fevereiro era de 24 pontos; agora é de 35. Quanto ao PCP, não conquista mais do que 5% dos inquiridos - menos 2% dos eleitores que ainda conseguiu segurar a 17 de Março. O Bloco de Esquerda, por sua vez, cresceu apenas uma décima relativamente às intenções de voto registadas há um mês. Apesar de, nas urnas, ter crescido três décimas (e, com isso, ter conseguido mais um deputado), a plataforma de Francisco Louçã, Luís Fazenda e João Teixeira Lopes não logrou obter na sondagem EXPRESSO-Renascença/Eurosondagem de Março mais do que 2,1% , ou seja, menos sete décimas do que a 17 de Março. O Bloco de Esquerda, por sua vez, cresceu apenas uma décima relativamente às intenções de voto registadas há um mês. Apesar de, nas urnas, ter crescido três décimas (e, com isso, ter conseguido mais um deputado), a plataforma de Francisco Louçã, Luís Fazenda e João Teixeira Lopes não logrou obter na sondagem EXPRESSO-Renascença/Eurosondagem de Março mais do que 2,1% , ou seja, menos sete décimas do que a 17 de Março. Já a actuação do Presidente da República continua a ser largamente aplaudida pelos inquiridos. Ainda assim, a sua popularidade decresceu ligeiramente: Jorge Sampaio, que aproveitou a ocasião da posse do XV Governo Constitucional, no último sábado, para voltar a apelar ao cumprimento dos mandatos legislativos, perdeu três pontos desde Fevereiro. Ainda «adormecidos» pelo contexto político de eleições antecipadas, nem Governo nem AR foram este mês sujeitos a apreciação.

Cristina Figueiredo

Ficha técnica - Março 2002 A sondagem, realizada pela Eurosondagem para o EXPRESSO e Rádio Renascença, foi efectuada nos dias 4, 5, 8 e 9 de Abril de 2002. A amostra é de 1336 entrevistas telefónicas a cidadãos com mais de 18 anos (dos quais 325 se recusaram a responder). A amostra foi estratificada por Região [Minho, Douro Litoral e Trás os Montes (19,8%), Área Metropolitana do Porto (12,4%), Beiras, Estremadura e Ribatejo (31,3%), Área Metropolitana de Lisboa (26,6%), Alentejo e Algarve (9,9%)]. O erro máximo da amostra é de 2,2%, para um grau de probabilidade de 95% Nota: a diferença para 100% corresponde às respostas Não sabe/não responde e Indiferentes. As percentagens apresentados são arredondadas à unidade

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