BE preocupado com a política do novo governo
02-04-2002 17:46
«Forte agressividade social» é a principal preocupação do dirigente do Bloco Esquerda
Lusa
O dirigente do Bloco de Esquerda Luís Fazenda manifestou esta terça-feira receio que o próximo governo, «uma espécie de cavaquismo sem cavaco», prossiga uma «política de forte agressividade social».
«Queremos contas certas e rigor nas contas públicas, mas não queremos que sejam os mais fracos, as áreas sociais e os serviços públicos, a pagá-las», disse Luís Fazenda em Belém, no final de uma audiência com o presidente da República, Jorge Sampaio.
Acompanhado do dirigente Miguel Portas, Fazenda classificou o governo apresentado hoje pelo primeiro-ministro indigitado como «uma espécie de cavaquismo sem cavaco, alargado aos detractores do cavaquismo».
Luís Fazenda disse temer «uma política de forte agressividade social» e avisou que o BE «está atento aos indícios de bloqueio a direitos cívicos como a interrupção voluntária da gravidez».
O dirigente disse que o BE irá na Assembleia da República, como «oposição forte e construtiva», bater-se pela liberdade de consciência dos parlamentares, em relação à despenalização do aborto.
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BE preocupado com a política do novo governo
02-04-2002 17:46
«Forte agressividade social» é a principal preocupação do dirigente do Bloco Esquerda
Lusa
O dirigente do Bloco de Esquerda Luís Fazenda manifestou esta terça-feira receio que o próximo governo, «uma espécie de cavaquismo sem cavaco», prossiga uma «política de forte agressividade social».
«Queremos contas certas e rigor nas contas públicas, mas não queremos que sejam os mais fracos, as áreas sociais e os serviços públicos, a pagá-las», disse Luís Fazenda em Belém, no final de uma audiência com o presidente da República, Jorge Sampaio.
Acompanhado do dirigente Miguel Portas, Fazenda classificou o governo apresentado hoje pelo primeiro-ministro indigitado como «uma espécie de cavaquismo sem cavaco, alargado aos detractores do cavaquismo».
Luís Fazenda disse temer «uma política de forte agressividade social» e avisou que o BE «está atento aos indícios de bloqueio a direitos cívicos como a interrupção voluntária da gravidez».
O dirigente disse que o BE irá na Assembleia da República, como «oposição forte e construtiva», bater-se pela liberdade de consciência dos parlamentares, em relação à despenalização do aborto.