EXPRESSO: Artigo

15-05-2002
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20 de Setembro de 2001 às 22:20

Amigo da Onça

Há demasiados organismos que têm uma palavra no assunto, resultando daí que o poder de intervençao sai diluido.

A França defende com unhas e dentes a sua reputaçao vínica, e em casos semelhantes tem actuado sem piedade nos infractores.

PS: saudaçoes ao "primo". Qunato mais amigos a onça tiver, melhor...

17 de Setembro de 2001 às 14:19

Zé P.

Lamento que ao ser encontrada uma suposta fraude a maior parte dos comentários seja quase abonatória dos suspeitos. Um que diz que a pobre da empresa não tem ou não deve ter culpa, outros dizem que se todos fazem assim porque é que um haveria de fazer como deve ser!

Eu ainda penso que um dia, pode ser... havera uma cultura ética em que o "espertalhão" não seja visto como o "homem de sucesso", e em que se considere que há regras a respeitar POR TODOS.

lembro-me a proposito de vinhos duma história há anos com "Champanhe da Crimeia". Portugal exportou esse produto, o IVV controlou e não teve dúvidas em certificar a qualidade do espumante. Quando me dirigi ao então presidente do IVV ele respodneu-me por escrito que não competia ao IVV controlar os rotulos numa língua estrangeira!

Provavelmente ainda hoje poderia ser possivel Portugal exportar tal "champanhe" e não haveria quem deixasse de achar bem vender gato por lebre, sempre seria uma forma de vender vinho português mesmo sendo fraude.

Tenhamos maneiras.

E já agora, ao jornalista, ninguém poderia ter comentado a decisão judicial pois o caso ainda nem sequer foi julgamento!

17 de Setembro de 2001 às 14:13

Zé P.

Lamento que ao ser encontrada uma suposta fraude a maior parte dos comentários seja quase abonatória dos suspeitos. Um que diz que a pobre da empresa não tem ou não deve ter culpa, outros dizem que se todos fazem assim porque é que um haveria

17 de Setembro de 2001 às 03:50

Agricultor

Nao Sr. Ministro nos os pequenos agricultores nao temos necessidade de fazer semelhante coisa. Veja bem o Sr. com os rendimentos que tiramos da venda do vinho vivemos melhor que o Sr. Ministro!

Agora um pouco mais a serio,explique la para os portugueses, como e que se justificam os subsidios que foram destribuidos e a quem foram destribuidos? E claro eu era um pequeno agricultor nao me qualifiquei, mas se fosse grande entao sim,qualificava-me recebia a massa e comprava mais um jeepe e ia de ferias ai pelo mundo fora.

Por outro lado ,eu traficante por nessecidade de subrevivencia, confesso que o faco.Agora o Sr. Ministro pretende dizer aos portugueses que nao sabe quem sao os verdadeiros traficantes? Va la homem ate eu sei e vivo aqui nas "Bercas". E depois agora agarraram esse! O que e que lhe vao fazer? Nao sejam cinicos, aproveitem-se enquanto por ai estao,mas nao insultem a inteligencia dos portugueses.

16 de Setembro de 2001 às 21:12

Jivago

Está provado que enquanto houver água em Portugal, o vinho não acaba!

É lamentavel que ganância e a falta de escrúpulos continuem a fazer parte da forma de viver de determinados seres...

16 de Setembro de 2001 às 19:00

Ao "Eu" das 12.05

O Fisco também sabe. Mas também ao Fisco não dá jeito fiscalizar a sério. Entendido?

16 de Setembro de 2001 às 18:24

f.m.

naturalmente não se sabe o que acontece com os grandes grupos estrangeiros...

é "chique" no nosso país com ou sem fundamento destruir o que é nacional.

meditem por favor, no exemplo, da defesa dos produtos regionais aqui mesmo ao lado...temos mesmo muito para aprender com os outros e perder esta reles mania de ridiculamente sermos eternamente simples, simplórios e honestos...

francamente!

16 de Setembro de 2001 às 12:05

Eu

No seguimento desta investigação, falta a que deve ser feita na construção civil, da qual tenho experiência própria. Nos variadíssimos armazéns de naterial de construção civil, são vendidos milhões de contos sem passagem de factura, pois quem faz as compras é consumidor final e não tem vantagem nenhuma em pedir a factura. No fim do ano os armazenistas ao fazerem o inventário têm material de que devem dar baixa, pois não foi facturado. Vão ter com um constructor amigo a quem passam a factura, recebem o reembolso do IVA e no fim o constructor meteu mais uns largos milhares de contos em despesas e deixa de pagar o IRC respectivo. Se os portugueses tivessem a possibilidade de declarar os gastos com as casas ou em materiais de construção civil, deixava de haver esta enorme vigarice da qual ninguém fala.

15 de Setembro de 2001 às 23:26

TP

As minhas desculpas. O meu comentário anterior refere-se ao dossier apresentado ontem no telejornal da SIC des 20H00 onde é denunciada a fraude no IVA com uma rotatividade de vendas entre empresas em PORTUGAL e ESPANHA, com conivência de grandes superficies e até um banco. Embora no essencial o meu comentário se possa também ajustar a este caso dos vinhos a martelo.

15 de Setembro de 2001 às 23:18

TP

Ora aqui está um assunto a seguir de perto. Espero que aqueles que se encrespam com as faucatruas no Rendimento Minimo, evidentemente a combater e tem-no sido melhor ou pior, meditem no montante desta fraude e comparem-no com os montantes das vigaricezinhas a nivel individual nas áreas sociais, que repito devem também ser combatidas, mas só atingem montantes significativos quando feitas por milhares de cidadãos e muitos até com alguma necessidade, esta vigarice equivale a dez milhões de contos e é executada por meia duzia de cidadãos que se tudo correr como até aqui ainda vão acabar de fugir às responsabilidades. Quando a Estado combate as pequenas fraudes é mais ou menos expedito e usa todo o tipo de "fanfarras". Este caso já foi despoletado à quinze meses, 15 meses repito, até parece que era para adormecer nas gavetas !

Para o Portas, você que tanto tem bramado contra O RMN, espero que reaja de igual modo e com a mesma enfase a estas GORDAS VIGARICES ?!

20 de Setembro de 2001 às 22:20

Amigo da Onça

Há demasiados organismos que têm uma palavra no assunto, resultando daí que o poder de intervençao sai diluido.

A França defende com unhas e dentes a sua reputaçao vínica, e em casos semelhantes tem actuado sem piedade nos infractores.

PS: saudaçoes ao "primo". Qunato mais amigos a onça tiver, melhor...

17 de Setembro de 2001 às 14:19

Zé P.

Lamento que ao ser encontrada uma suposta fraude a maior parte dos comentários seja quase abonatória dos suspeitos. Um que diz que a pobre da empresa não tem ou não deve ter culpa, outros dizem que se todos fazem assim porque é que um haveria de fazer como deve ser!

Eu ainda penso que um dia, pode ser... havera uma cultura ética em que o "espertalhão" não seja visto como o "homem de sucesso", e em que se considere que há regras a respeitar POR TODOS.

lembro-me a proposito de vinhos duma história há anos com "Champanhe da Crimeia". Portugal exportou esse produto, o IVV controlou e não teve dúvidas em certificar a qualidade do espumante. Quando me dirigi ao então presidente do IVV ele respodneu-me por escrito que não competia ao IVV controlar os rotulos numa língua estrangeira!

Provavelmente ainda hoje poderia ser possivel Portugal exportar tal "champanhe" e não haveria quem deixasse de achar bem vender gato por lebre, sempre seria uma forma de vender vinho português mesmo sendo fraude.

Tenhamos maneiras.

E já agora, ao jornalista, ninguém poderia ter comentado a decisão judicial pois o caso ainda nem sequer foi julgamento!

17 de Setembro de 2001 às 14:13

Zé P.

Lamento que ao ser encontrada uma suposta fraude a maior parte dos comentários seja quase abonatória dos suspeitos. Um que diz que a pobre da empresa não tem ou não deve ter culpa, outros dizem que se todos fazem assim porque é que um haveria

17 de Setembro de 2001 às 03:50

Agricultor

Nao Sr. Ministro nos os pequenos agricultores nao temos necessidade de fazer semelhante coisa. Veja bem o Sr. com os rendimentos que tiramos da venda do vinho vivemos melhor que o Sr. Ministro!

Agora um pouco mais a serio,explique la para os portugueses, como e que se justificam os subsidios que foram destribuidos e a quem foram destribuidos? E claro eu era um pequeno agricultor nao me qualifiquei, mas se fosse grande entao sim,qualificava-me recebia a massa e comprava mais um jeepe e ia de ferias ai pelo mundo fora.

Por outro lado ,eu traficante por nessecidade de subrevivencia, confesso que o faco.Agora o Sr. Ministro pretende dizer aos portugueses que nao sabe quem sao os verdadeiros traficantes? Va la homem ate eu sei e vivo aqui nas "Bercas". E depois agora agarraram esse! O que e que lhe vao fazer? Nao sejam cinicos, aproveitem-se enquanto por ai estao,mas nao insultem a inteligencia dos portugueses.

16 de Setembro de 2001 às 21:12

Jivago

Está provado que enquanto houver água em Portugal, o vinho não acaba!

É lamentavel que ganância e a falta de escrúpulos continuem a fazer parte da forma de viver de determinados seres...

16 de Setembro de 2001 às 19:00

Ao "Eu" das 12.05

O Fisco também sabe. Mas também ao Fisco não dá jeito fiscalizar a sério. Entendido?

16 de Setembro de 2001 às 18:24

f.m.

naturalmente não se sabe o que acontece com os grandes grupos estrangeiros...

é "chique" no nosso país com ou sem fundamento destruir o que é nacional.

meditem por favor, no exemplo, da defesa dos produtos regionais aqui mesmo ao lado...temos mesmo muito para aprender com os outros e perder esta reles mania de ridiculamente sermos eternamente simples, simplórios e honestos...

francamente!

16 de Setembro de 2001 às 12:05

Eu

No seguimento desta investigação, falta a que deve ser feita na construção civil, da qual tenho experiência própria. Nos variadíssimos armazéns de naterial de construção civil, são vendidos milhões de contos sem passagem de factura, pois quem faz as compras é consumidor final e não tem vantagem nenhuma em pedir a factura. No fim do ano os armazenistas ao fazerem o inventário têm material de que devem dar baixa, pois não foi facturado. Vão ter com um constructor amigo a quem passam a factura, recebem o reembolso do IVA e no fim o constructor meteu mais uns largos milhares de contos em despesas e deixa de pagar o IRC respectivo. Se os portugueses tivessem a possibilidade de declarar os gastos com as casas ou em materiais de construção civil, deixava de haver esta enorme vigarice da qual ninguém fala.

15 de Setembro de 2001 às 23:26

TP

As minhas desculpas. O meu comentário anterior refere-se ao dossier apresentado ontem no telejornal da SIC des 20H00 onde é denunciada a fraude no IVA com uma rotatividade de vendas entre empresas em PORTUGAL e ESPANHA, com conivência de grandes superficies e até um banco. Embora no essencial o meu comentário se possa também ajustar a este caso dos vinhos a martelo.

15 de Setembro de 2001 às 23:18

TP

Ora aqui está um assunto a seguir de perto. Espero que aqueles que se encrespam com as faucatruas no Rendimento Minimo, evidentemente a combater e tem-no sido melhor ou pior, meditem no montante desta fraude e comparem-no com os montantes das vigaricezinhas a nivel individual nas áreas sociais, que repito devem também ser combatidas, mas só atingem montantes significativos quando feitas por milhares de cidadãos e muitos até com alguma necessidade, esta vigarice equivale a dez milhões de contos e é executada por meia duzia de cidadãos que se tudo correr como até aqui ainda vão acabar de fugir às responsabilidades. Quando a Estado combate as pequenas fraudes é mais ou menos expedito e usa todo o tipo de "fanfarras". Este caso já foi despoletado à quinze meses, 15 meses repito, até parece que era para adormecer nas gavetas !

Para o Portas, você que tanto tem bramado contra O RMN, espero que reaja de igual modo e com a mesma enfase a estas GORDAS VIGARICES ?!

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