Rádio Comercial

20-12-2003
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Esta quinta-feira, 11 de Dezembro, fica marcada pelo alegado favorecimento do Governo na transformação da Cooperativa da Universidade Lusíada em fundação. O ministro da Presidência, Nuno Morais Sarmento, em declarações à "SIC Notícias" desmentiu categoricamente a notícia avançada pela revista Visão, adiantando que esta alteração foi uma «decisão livre dos cooperadores», rejeitando qualquer carácter de excepção ou favorecimento do governo. A "Visão" refere um alegado favorecimento do governo à fundação dirigida pelo pai do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Martins da Cruz, mas o ministro da Presidência desmente e lembra que no passado outras cooperativas também passaram a fundações, nomeadamente a Fundação Serralves e a Fundação Ricardo Espírito Santo. Morais Sarmento lembrou que este processo teve início no anterior governo e se encontra sustentado em vários pareceres jurídicos, sublinhou que não houve lugar a extinção de uma cooperativa, mas sim à sua transformação em fundação. O caso foi levantado pelo deputado comunista Lino de Carvalho, que exigiu do governo o «cabal esclarecimento» das dúvidas em torno desta questão, nomeadamente se houve violação da lei ou se ela foi contornada. Em declarações à MCR, o deputado diz que o PCP não é «partidário de comissões de inquéritos apressadas, queremos é ver a questão esclarecida e resolvida, já que os contornos deste caso exigem esclarecimentos», lembrando que ainda hoje «ponderaremos o que fazer, se entretanto o Governo não der resposta ao requerimento que fizemos». Francisco Louçã, do Bloco de Esquerda, lembra existir «uma legitima suspeita de favorecimento num pais que sabe que o que funciona, o que tem funcionado em Portugal e principalmente com este governo, é o regime da cunha». O PS, pela voz de Augusto Santos Silva, diz que o primeiro-ministro esteve ligado àquela universidade e que vários membros do actual governo «têm ou tiveram relações pessoais com a Universidade Lusíada», exigindo também uma resposta. RS

Esta quinta-feira, 11 de Dezembro, fica marcada pelo alegado favorecimento do Governo na transformação da Cooperativa da Universidade Lusíada em fundação. O ministro da Presidência, Nuno Morais Sarmento, em declarações à "SIC Notícias" desmentiu categoricamente a notícia avançada pela revista Visão, adiantando que esta alteração foi uma «decisão livre dos cooperadores», rejeitando qualquer carácter de excepção ou favorecimento do governo. A "Visão" refere um alegado favorecimento do governo à fundação dirigida pelo pai do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Martins da Cruz, mas o ministro da Presidência desmente e lembra que no passado outras cooperativas também passaram a fundações, nomeadamente a Fundação Serralves e a Fundação Ricardo Espírito Santo. Morais Sarmento lembrou que este processo teve início no anterior governo e se encontra sustentado em vários pareceres jurídicos, sublinhou que não houve lugar a extinção de uma cooperativa, mas sim à sua transformação em fundação. O caso foi levantado pelo deputado comunista Lino de Carvalho, que exigiu do governo o «cabal esclarecimento» das dúvidas em torno desta questão, nomeadamente se houve violação da lei ou se ela foi contornada. Em declarações à MCR, o deputado diz que o PCP não é «partidário de comissões de inquéritos apressadas, queremos é ver a questão esclarecida e resolvida, já que os contornos deste caso exigem esclarecimentos», lembrando que ainda hoje «ponderaremos o que fazer, se entretanto o Governo não der resposta ao requerimento que fizemos». Francisco Louçã, do Bloco de Esquerda, lembra existir «uma legitima suspeita de favorecimento num pais que sabe que o que funciona, o que tem funcionado em Portugal e principalmente com este governo, é o regime da cunha». O PS, pela voz de Augusto Santos Silva, diz que o primeiro-ministro esteve ligado àquela universidade e que vários membros do actual governo «têm ou tiveram relações pessoais com a Universidade Lusíada», exigindo também uma resposta. RS

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