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08-07-2004
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O ministro da Administração Interna garantiu hoje que os 208 postos de vigia florestal existentes no país vão estar em funcionamento "dentro de dias". Figueiredo Lopes fez esta promessa durante a apresentação de novos meios aéreos de combate a incêndios florestais, esta manhã no aeródromo da Lousã. "Dentro de dias, cem por cento dos postos, estarão devidamente guarnecidos", garantiu Figueiredo Lopes, admitindo ter havido "dificuldades" no preenchimento das vagas. "Estamos a pôr isso [as contratações] no devido lugar", adiantou. A polémica sobre os postos de vigia foi lançada na passada semana pela Federação dos Sindicatos da Função Pública, segundo a qual metade das 208 torres está inactiva por falta de pessoal. Reagindo a esta informação, o PCP apresentou na Assembleia da República um requerimento pedindo a presença na comissão dos ministros da Administração Interna e da Agricultura. O deputado comunista Lino de Carvalho acusou o Governo de proceder de forma cega aos cortes orçamentais, prejudicando o combate aos incêndios. Apesar dos números avançados pelos sindicatos, Figueiredo Lopes afirmou na passada quinta-feira, em conferência de imprensa, que "a maior parte" dos postos de vigia está actualmente a funcionar. Na mesma altura, o ministro responsabilizou o anterior Executivo pela situação criada, dizendo que quando chegou ao Governo encontrou metade dos postos de vigia abandonados. Sociedade civil deve colaborar na prevenção do incêndios Falando durante a cerimónia de apresentação do reforço do dispositivo áereo de combate a incêndios, o governante lembrou a importância da colaboração entre o Estado e a sociedade civil na prevenção de incêndios, apelando aos proprietários para que vigiem o estado das suas matas. Numa reacção às acusações das organizações ambientais, o ministro admitiu "que há muita coisa a fazer" para prevenir os incêndios que todos os anos consomem milhares de hectares de florestas, mas afirmou ser sua intenção "desenvolver uma política muito séria e determinada de ataque às causas" dos fogos. Apesar da promessa, o responsável não quis adiantar pormenores, remetendo o anúncio das novas medidas para Setembro, ou seja, já depois da época de incêndios. Durante a cerimónia, o ministro assistiu a uma demonstração dos meios áereos no combate às chamas, na qual participaram dois aerotanques ligeiros e um helicóptero pesado estacionados no local. A explicação da coordenação de socorro e meios disponíveis esteve a cargo de Gil Martins, inspector nacional de bombeiros. De acordo com o inspector, os meios aéreos têm como acção "dominar incêndios na fase nascente e limitar os efeitos catastróficos", já que por si só não extinguem incêndios mas apenas retardam a sua progressão. Os meios aéreos de combate a incêndios hoje apresentados incluem um total de 35 aeronaves, entre as quais 23 helicópteros (15 ligeiros, quatro médios e quatro pesados). Dez aerotanques ligeiros (cinco "duplas" estacionadas em Viseu, Vila Real, Lousã, Covilhã e Proença-a-Nova) e dois aerotanques anfíbios, sedeados em Seia, completam a lista hoje apresentada.

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O ministro da Administração Interna garantiu hoje que os 208 postos de vigia florestal existentes no país vão estar em funcionamento "dentro de dias". Figueiredo Lopes fez esta promessa durante a apresentação de novos meios aéreos de combate a incêndios florestais, esta manhã no aeródromo da Lousã. "Dentro de dias, cem por cento dos postos, estarão devidamente guarnecidos", garantiu Figueiredo Lopes, admitindo ter havido "dificuldades" no preenchimento das vagas. "Estamos a pôr isso [as contratações] no devido lugar", adiantou. A polémica sobre os postos de vigia foi lançada na passada semana pela Federação dos Sindicatos da Função Pública, segundo a qual metade das 208 torres está inactiva por falta de pessoal. Reagindo a esta informação, o PCP apresentou na Assembleia da República um requerimento pedindo a presença na comissão dos ministros da Administração Interna e da Agricultura. O deputado comunista Lino de Carvalho acusou o Governo de proceder de forma cega aos cortes orçamentais, prejudicando o combate aos incêndios. Apesar dos números avançados pelos sindicatos, Figueiredo Lopes afirmou na passada quinta-feira, em conferência de imprensa, que "a maior parte" dos postos de vigia está actualmente a funcionar. Na mesma altura, o ministro responsabilizou o anterior Executivo pela situação criada, dizendo que quando chegou ao Governo encontrou metade dos postos de vigia abandonados. Sociedade civil deve colaborar na prevenção do incêndios Falando durante a cerimónia de apresentação do reforço do dispositivo áereo de combate a incêndios, o governante lembrou a importância da colaboração entre o Estado e a sociedade civil na prevenção de incêndios, apelando aos proprietários para que vigiem o estado das suas matas. Numa reacção às acusações das organizações ambientais, o ministro admitiu "que há muita coisa a fazer" para prevenir os incêndios que todos os anos consomem milhares de hectares de florestas, mas afirmou ser sua intenção "desenvolver uma política muito séria e determinada de ataque às causas" dos fogos. Apesar da promessa, o responsável não quis adiantar pormenores, remetendo o anúncio das novas medidas para Setembro, ou seja, já depois da época de incêndios. Durante a cerimónia, o ministro assistiu a uma demonstração dos meios áereos no combate às chamas, na qual participaram dois aerotanques ligeiros e um helicóptero pesado estacionados no local. A explicação da coordenação de socorro e meios disponíveis esteve a cargo de Gil Martins, inspector nacional de bombeiros. De acordo com o inspector, os meios aéreos têm como acção "dominar incêndios na fase nascente e limitar os efeitos catastróficos", já que por si só não extinguem incêndios mas apenas retardam a sua progressão. Os meios aéreos de combate a incêndios hoje apresentados incluem um total de 35 aeronaves, entre as quais 23 helicópteros (15 ligeiros, quatro médios e quatro pesados). Dez aerotanques ligeiros (cinco "duplas" estacionadas em Viseu, Vila Real, Lousã, Covilhã e Proença-a-Nova) e dois aerotanques anfíbios, sedeados em Seia, completam a lista hoje apresentada.

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