EXPRESSO: País

02-11-2002
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Ideias para a esquerda Uma nova revista, de renovadores comunistas mas não só, vai para as bancas antes do final do ano António Pedro Ferreira João Amaral e Edgar Correia: dois dos membros do Conselho Editorial da «IE» que querem continuar o debate sobre a esquerda UM novo contributo para o debate sobre o futuro da esquerda em Portugal vai aparecer até ao final do ano. Depois de um Verão em que os caminhos da esquerda ocuparam boa parte da discussão política - com intervenções de, por exemplo, Mário Soares, Ferro Rodrigues, Lino de Carvalho ou Francisco Louçã - desta vez o fórum de discussão aparecerá em forma de revista: «IE – ideias à esquerda», que reúne muitos comunistas da ala renovadora, mas também socialistas, «bloquistas», ex-comunistas e independentes. UM novo contributo para o debate sobre o futuro da esquerda em Portugal vai aparecer até ao final do ano. Depois de um Verão em que os caminhos da esquerda ocuparam boa parte da discussão política - com intervenções de, por exemplo, Mário Soares, Ferro Rodrigues, Lino de Carvalho ou Francisco Louçã - desta vez o fórum de discussão aparecerá em forma de revista: «IE – ideias à esquerda», que reúne muitos comunistas da ala renovadora, mas também socialistas, «bloquistas», ex-comunistas e independentes. A revista terá um formato trimestral, com edições de acordo com as estações do ano; o número de Inverno deverá ser o primeiro. A ideia da «IE» tem quase um ano e, de acordo com o seu estatuto editorial, «pretende constituir uma resposta à necessidade que se vem sentindo no vasto e muito diverso campo da esquerda portuguesa de dispor de uma publicação periódica». Será dirigida por um director, uma comissão redactorial (que poderá constituir núcleos regionais ou outros) e um conselho editorial. A este conselho editorial, numa lista ainda não definitiva, pertencem algumas das figuras mais críticas da direcção comunista, como Edgar Correia, João Amaral, Cipriano Justo e João Semedo. E ainda António Borges Coelho, Demétrio Alves, Elvira Nereu, Helena Medina, João Cunha Serra, João Paulo Avelãs Nunes, José Carlos Martins, José Tavares, Manuela Esteves, Mário de Carvalho, Paulo Fidalgo, Paulo Sucena, Rui Godinho, Viriato Jordão e Vítor Serrão, todos ligados ao movimento renovador. A revista já tem logotipo e colaboradores também da área do PS e do BE Outros nomes que fazem parte do Conselho Editorial são a deputada socialista Helena Roseta, o deputado do Bloco de Esquerda João Teixeira Lopes, o arqueólogo Cláudio Torres, a jornalista Diana Andringa, Fernando Paulouro (o novo director do «Jornal do Fundão»), o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, José Aranda da Silva, os sociólogos Manuel Villaverde Cabral, José Bragança de Miranda e José Manuel Pureza e o ambientalista Viriato Soromenho Marques. Outros nomes que fazem parte do Conselho Editorial são a deputada socialista Helena Roseta, o deputado do Bloco de Esquerda João Teixeira Lopes, o arqueólogo Cláudio Torres, a jornalista Diana Andringa, Fernando Paulouro (o novo director do «Jornal do Fundão»), o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, José Aranda da Silva, os sociólogos Manuel Villaverde Cabral, José Bragança de Miranda e José Manuel Pureza e o ambientalista Viriato Soromenho Marques. A revista «IE» «situa-se no amplo espectro ideológico, político e cultural daqueles que, de uma forma convergente, consistente e inovadora, em Portugal, como em todo o mundo, estão a procurar caminhos alternativos à presente globalização que salvaguardem o património civilizacional da humanidade e prossigam a luta pelo aprofundamento da democracia», sendo que o seu objectivo é contribuir para o «desenvolvimento e a difusão do pensamento contemporâneo, de temas políticos, culturais, filosóficos, artísticos, ambientais e comunicacionais, de fertilização cruzada dos pontos de vista, designadamente em torno das profundas alterações que estão a ter lugar no nosso tempo».

Maria Teresa Oliveira

COMENTÁRIOS

3 comentários 1 a 3

29 de Setembro de 2002 às 18:09

Luke Skywalker ( A oposição )

...é sempre um estímulo e uma coisa boa, em democracia.

E o que não falta à esquerda são ideias!

O que lhe falta é a capacidade de resolver problemas, de acção construtiva!

29 de Setembro de 2002 às 16:17

Barnabé ( barnabezwamba@hotmail.com )

Duas coisas inconciliáveis: esquerda e ideias!

Conseguirão a quadratura do circulo?

28 de Setembro de 2002 às 15:44

pm01234 ( PM )

Até que enfim !

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Ideias para a esquerda Uma nova revista, de renovadores comunistas mas não só, vai para as bancas antes do final do ano António Pedro Ferreira João Amaral e Edgar Correia: dois dos membros do Conselho Editorial da «IE» que querem continuar o debate sobre a esquerda UM novo contributo para o debate sobre o futuro da esquerda em Portugal vai aparecer até ao final do ano. Depois de um Verão em que os caminhos da esquerda ocuparam boa parte da discussão política - com intervenções de, por exemplo, Mário Soares, Ferro Rodrigues, Lino de Carvalho ou Francisco Louçã - desta vez o fórum de discussão aparecerá em forma de revista: «IE – ideias à esquerda», que reúne muitos comunistas da ala renovadora, mas também socialistas, «bloquistas», ex-comunistas e independentes. UM novo contributo para o debate sobre o futuro da esquerda em Portugal vai aparecer até ao final do ano. Depois de um Verão em que os caminhos da esquerda ocuparam boa parte da discussão política - com intervenções de, por exemplo, Mário Soares, Ferro Rodrigues, Lino de Carvalho ou Francisco Louçã - desta vez o fórum de discussão aparecerá em forma de revista: «IE – ideias à esquerda», que reúne muitos comunistas da ala renovadora, mas também socialistas, «bloquistas», ex-comunistas e independentes. A revista terá um formato trimestral, com edições de acordo com as estações do ano; o número de Inverno deverá ser o primeiro. A ideia da «IE» tem quase um ano e, de acordo com o seu estatuto editorial, «pretende constituir uma resposta à necessidade que se vem sentindo no vasto e muito diverso campo da esquerda portuguesa de dispor de uma publicação periódica». Será dirigida por um director, uma comissão redactorial (que poderá constituir núcleos regionais ou outros) e um conselho editorial. A este conselho editorial, numa lista ainda não definitiva, pertencem algumas das figuras mais críticas da direcção comunista, como Edgar Correia, João Amaral, Cipriano Justo e João Semedo. E ainda António Borges Coelho, Demétrio Alves, Elvira Nereu, Helena Medina, João Cunha Serra, João Paulo Avelãs Nunes, José Carlos Martins, José Tavares, Manuela Esteves, Mário de Carvalho, Paulo Fidalgo, Paulo Sucena, Rui Godinho, Viriato Jordão e Vítor Serrão, todos ligados ao movimento renovador. A revista já tem logotipo e colaboradores também da área do PS e do BE Outros nomes que fazem parte do Conselho Editorial são a deputada socialista Helena Roseta, o deputado do Bloco de Esquerda João Teixeira Lopes, o arqueólogo Cláudio Torres, a jornalista Diana Andringa, Fernando Paulouro (o novo director do «Jornal do Fundão»), o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, José Aranda da Silva, os sociólogos Manuel Villaverde Cabral, José Bragança de Miranda e José Manuel Pureza e o ambientalista Viriato Soromenho Marques. Outros nomes que fazem parte do Conselho Editorial são a deputada socialista Helena Roseta, o deputado do Bloco de Esquerda João Teixeira Lopes, o arqueólogo Cláudio Torres, a jornalista Diana Andringa, Fernando Paulouro (o novo director do «Jornal do Fundão»), o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, José Aranda da Silva, os sociólogos Manuel Villaverde Cabral, José Bragança de Miranda e José Manuel Pureza e o ambientalista Viriato Soromenho Marques. A revista «IE» «situa-se no amplo espectro ideológico, político e cultural daqueles que, de uma forma convergente, consistente e inovadora, em Portugal, como em todo o mundo, estão a procurar caminhos alternativos à presente globalização que salvaguardem o património civilizacional da humanidade e prossigam a luta pelo aprofundamento da democracia», sendo que o seu objectivo é contribuir para o «desenvolvimento e a difusão do pensamento contemporâneo, de temas políticos, culturais, filosóficos, artísticos, ambientais e comunicacionais, de fertilização cruzada dos pontos de vista, designadamente em torno das profundas alterações que estão a ter lugar no nosso tempo».

Maria Teresa Oliveira

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29 de Setembro de 2002 às 18:09

Luke Skywalker ( A oposição )

...é sempre um estímulo e uma coisa boa, em democracia.

E o que não falta à esquerda são ideias!

O que lhe falta é a capacidade de resolver problemas, de acção construtiva!

29 de Setembro de 2002 às 16:17

Barnabé ( barnabezwamba@hotmail.com )

Duas coisas inconciliáveis: esquerda e ideias!

Conseguirão a quadratura do circulo?

28 de Setembro de 2002 às 15:44

pm01234 ( PM )

Até que enfim !

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