TSF Online

26-11-2004
marcar artigo

Rosário Águas assegurou que é fundamental «compatibilizar os objectivos económicos e sociais da reforma com garantias para os mais idosos e os agregados familiares mais frágeis».

As palavras da secretária de Estado-adjunta do ministro da Segurança Social, da Família e da Criança foram proferidas na Assembleia da República, numa sessão plenária dedicada a perguntas ao Governo, em resposta a uma questão do deputado do PSD Carlos Pinto.

«Qual vai ser o impacto da reforma do arrendamento nos inquilinos com mais de 65 anos de idade?», questionou Carlos Pinto, sublinhando a importância deste diploma, que já constava do programa do Governo anterior.

Contudo, a secretária de Estado-adjunta recusou responder em concreto à questão, visto que a nova lei só será aprovada em Conselho de Ministros e apresentada, esta sexta-feira à tarde, pelo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes e pelo ministro das Cidades, José Luís Arnaut.

A oposição não perdeu tempo e lançou duras críticas à intervenção de Rosário Águas.

O deputado do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, afirmou que a secretária de Estado-adjunta «veio aqui perder tempo e entreter a bancada do PSD».

Do lado do PCP, Odete Santos optou por acusar o Governo de «demagogia» e vaticinou que a lei do arrendamento «vai criar novos pobres e atingir duramente a classe média».

«Resta provar que estes aumentos desmedidos de renda vão permitir a recuperação do parque habitacional», afirmou Odete Santos, questionando se o Orçamento de Estado vai permitir suportar as ajudas que o Governo tem prometido aos mais desfavorecidos.

Por outro lado, Leonor Coutinho, do PS, criticou a futura lei por «aumentar o grau de incerteza». A deputada considerou que «não estão previstas fórmulas concretas para o aumento das rendas».

«O pouco que sabemos é que não é uma reforma, é um cataclismo», disse.

Na resposta, Rosário Águas sublinhou a importância da reforma do arrendamento para intervir num mercado dividido «entre os que pagam 50 euros por mês e outros que pagam uma média de 220 euros mensais».

De acordo com Rosário Águas, ex-secretária de Estado da Habitação no executivo de Durão Barroso, existem em Portugal meio milhão de fogos vagos, 800 mil a necessitarem de recuperação e 400 mil famílias que vivem sem condições de habitabilidade.

Rosário Águas assegurou que é fundamental «compatibilizar os objectivos económicos e sociais da reforma com garantias para os mais idosos e os agregados familiares mais frágeis».

As palavras da secretária de Estado-adjunta do ministro da Segurança Social, da Família e da Criança foram proferidas na Assembleia da República, numa sessão plenária dedicada a perguntas ao Governo, em resposta a uma questão do deputado do PSD Carlos Pinto.

«Qual vai ser o impacto da reforma do arrendamento nos inquilinos com mais de 65 anos de idade?», questionou Carlos Pinto, sublinhando a importância deste diploma, que já constava do programa do Governo anterior.

Contudo, a secretária de Estado-adjunta recusou responder em concreto à questão, visto que a nova lei só será aprovada em Conselho de Ministros e apresentada, esta sexta-feira à tarde, pelo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes e pelo ministro das Cidades, José Luís Arnaut.

A oposição não perdeu tempo e lançou duras críticas à intervenção de Rosário Águas.

O deputado do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, afirmou que a secretária de Estado-adjunta «veio aqui perder tempo e entreter a bancada do PSD».

Do lado do PCP, Odete Santos optou por acusar o Governo de «demagogia» e vaticinou que a lei do arrendamento «vai criar novos pobres e atingir duramente a classe média».

«Resta provar que estes aumentos desmedidos de renda vão permitir a recuperação do parque habitacional», afirmou Odete Santos, questionando se o Orçamento de Estado vai permitir suportar as ajudas que o Governo tem prometido aos mais desfavorecidos.

Por outro lado, Leonor Coutinho, do PS, criticou a futura lei por «aumentar o grau de incerteza». A deputada considerou que «não estão previstas fórmulas concretas para o aumento das rendas».

«O pouco que sabemos é que não é uma reforma, é um cataclismo», disse.

Na resposta, Rosário Águas sublinhou a importância da reforma do arrendamento para intervir num mercado dividido «entre os que pagam 50 euros por mês e outros que pagam uma média de 220 euros mensais».

De acordo com Rosário Águas, ex-secretária de Estado da Habitação no executivo de Durão Barroso, existem em Portugal meio milhão de fogos vagos, 800 mil a necessitarem de recuperação e 400 mil famílias que vivem sem condições de habitabilidade.

marcar artigo