Portugal Diário

29-10-2002
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JS: Petição pelo regresso do crédito bonificado

29-09-2002 19:38 Jovens socialistas entregam documento no Parlamento na próxima terça-feira A JS entrega terça-feira no Parlamento uma petição com «muitos e largos milhares de assinaturas» defendendo a reposição do crédito bonificado à habitação e propondo medidas para combater tentativas fraudulentas de obter esse benefício. O anúncio foi feito hoje em Aveiro pela secretária- geral da estrutura de jovens socialistas, Jamila Madeira, no termo da convenção «Queremos a Nossa Casa», que contou com a presença do secretário-geral do PS, Eduardo Ferro Rodrigues. Com extinção do crédito bonificado - instituído em 1976 - Portugal passa a ser o único país da União Europeia sem qualquer incentivo à compra de casa própria, frisou Jamila Madeira, argumentando que os anunciados incentivos ao arrendamento «ainda não se viram» e constituem «uma forma de favorecer os especuladores». As assinaturas para a petição foram recolhidas ao longo dos dois últimos meses por uma JS que recusa sustentação de ordem social, política e económica para extinção da bonificação ao crédito habitacional, consumada através da lei n/o 16-A/2002, do Orçamento Rectificativo e com efeitos a partir de segunda-feira. Discursando na convenção, o líder do PS frisou que esta medida representa o «total desprezo por aqueles que necessitam verdadeiramente desse apoio» e previu que constituirá «uma machadada fortíssima» no sector da construção civil, com reflexos negativos ao nível dos impostos. Do ponto de vista político, Ferro Rodrigues lamentou que Durão Barroso não tenha anunciado a medida em campanha eleitoral, «porque, desse modo, teria perdido as eleições». Também presente na convenção, a antiga secretária de Estado da Habitação Leonor Coutinho apoiou-se em declarações do secretário de Estado do Tesouro do actual executivo para sustentar que o corte no crédito bonificado só trará «uma poupança mínima» aos cofres do Estado em 2004 «quando a economia já estiver em recuperação». Leonor Coutinho sustentou que o combate à fraude no recurso ao crédito bonificado «não se faz com a sua extinção, mas com a adopção de medidas de controlo», como as que a JS proporá terça-feira ao Parlamento. A antiga secretária de Estado da Habitação recusou também a «troca» da bonificação à compra pelo incentivo ao arrendamento, que tem um custo médio de 38 contos/mês por beneficiário, contra 10 contos/mês da bonificação.

JS: Petição pelo regresso do crédito bonificado

29-09-2002 19:38 Jovens socialistas entregam documento no Parlamento na próxima terça-feira A JS entrega terça-feira no Parlamento uma petição com «muitos e largos milhares de assinaturas» defendendo a reposição do crédito bonificado à habitação e propondo medidas para combater tentativas fraudulentas de obter esse benefício. O anúncio foi feito hoje em Aveiro pela secretária- geral da estrutura de jovens socialistas, Jamila Madeira, no termo da convenção «Queremos a Nossa Casa», que contou com a presença do secretário-geral do PS, Eduardo Ferro Rodrigues. Com extinção do crédito bonificado - instituído em 1976 - Portugal passa a ser o único país da União Europeia sem qualquer incentivo à compra de casa própria, frisou Jamila Madeira, argumentando que os anunciados incentivos ao arrendamento «ainda não se viram» e constituem «uma forma de favorecer os especuladores». As assinaturas para a petição foram recolhidas ao longo dos dois últimos meses por uma JS que recusa sustentação de ordem social, política e económica para extinção da bonificação ao crédito habitacional, consumada através da lei n/o 16-A/2002, do Orçamento Rectificativo e com efeitos a partir de segunda-feira. Discursando na convenção, o líder do PS frisou que esta medida representa o «total desprezo por aqueles que necessitam verdadeiramente desse apoio» e previu que constituirá «uma machadada fortíssima» no sector da construção civil, com reflexos negativos ao nível dos impostos. Do ponto de vista político, Ferro Rodrigues lamentou que Durão Barroso não tenha anunciado a medida em campanha eleitoral, «porque, desse modo, teria perdido as eleições». Também presente na convenção, a antiga secretária de Estado da Habitação Leonor Coutinho apoiou-se em declarações do secretário de Estado do Tesouro do actual executivo para sustentar que o corte no crédito bonificado só trará «uma poupança mínima» aos cofres do Estado em 2004 «quando a economia já estiver em recuperação». Leonor Coutinho sustentou que o combate à fraude no recurso ao crédito bonificado «não se faz com a sua extinção, mas com a adopção de medidas de controlo», como as que a JS proporá terça-feira ao Parlamento. A antiga secretária de Estado da Habitação recusou também a «troca» da bonificação à compra pelo incentivo ao arrendamento, que tem um custo médio de 38 contos/mês por beneficiário, contra 10 contos/mês da bonificação.

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