Abrantes Mendes falado para suceder a Salvado

01-10-2004
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Abrantes Mendes Falado para Suceder a Salvado

Quarta-feira, 11 de Agosto de 2004 Sérgio Abrantes Mendes, ex-inspector-geral da Administração do Território, tem sido falado, nos meios judiciais, como uma forte hipótese para ocupar o cargo de director nacional da Polícia Judiciária, deixado vago com a demissão, na segunda-feira passada, de Adelino Salvado, na sequência do escândalo das cassetes roubadas. Este jurista, que foi Inspector-geral da Administração do Território (IGAT), Director-Geral dos Serviços Judiciários, juiz desembargador em Évora, antigo dirigente do Sporting, não é o único nome a ser falado para o cargo. Também o nome de desembargador Santos Cabral circula nos meios judiciais como hipótese para a sucessão de Adelino Salvado. Santos Cabral, recorde-se, foi convidado por o ex-ministro da Justiça, José Vera Jardim, para director nacional da PJ depois da demissão de Fernando Negrão, acusado de violação de segredo de justiça. No entanto, na altura, Vera Jardim esqueceu-se de pedir autorização ao Conselho Superior de Magistratura e, em sequência, o nome acabou por ser vetado. O Governo poderá, naturalmente, tentar escolher um nome dentro da equipa demissionária de Adelino Salvado. Também são aventadas as hipóteses Moraz Lopes e Ataíde das Neves, mas não é provável que pessoas que se demitiram dos cargos em solidariedade com o ex-director nacional da Polícia Judiciária, acabem a aceitar o cargo de Adelino Salvado. Santana Lopes justificou ontem não ter anunciado logo o nome do substituto de Adelino Salvado com o facto de não querer confundir a sua declaração onde manifestava a "determinação em assegurar que todas as violações às regras processuais penais - em especial àquelas que minam a confiança dos cidadãos - sejam rigorosamente investigadas" e do "pacto de regime" com o anúncio do novo director da Polícia Judiciária. Neste momento delicado de escolha de um novo director nacional para a Polícia Judiciária, José Pedro Aguiar Branco, recém-empossado ministro da Justiça, vive um importante teste. Entre as magistraturas, existem algumas dúvidas relativamente ao ministro da Justiça, advogado de profissão e que chegou a ser presidente do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados. O clima de desconfiança entre as "corporações" da justiça explica alguns dos sentimentos negativos que José Pedro Aguiar Branco suscita nos meios dos magistrados. OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Presidente e primeiro-ministro

Oposição insiste nos esclarecimentos sobre saída de Adelino Salvado

Pacheco Pereira e Ana Gomes defendem publicação de gravações

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Quarta-feira, 11 de Agosto de 2004 Sérgio Abrantes Mendes, ex-inspector-geral da Administração do Território, tem sido falado, nos meios judiciais, como uma forte hipótese para ocupar o cargo de director nacional da Polícia Judiciária, deixado vago com a demissão, na segunda-feira passada, de Adelino Salvado, na sequência do escândalo das cassetes roubadas. Este jurista, que foi Inspector-geral da Administração do Território (IGAT), Director-Geral dos Serviços Judiciários, juiz desembargador em Évora, antigo dirigente do Sporting, não é o único nome a ser falado para o cargo. Também o nome de desembargador Santos Cabral circula nos meios judiciais como hipótese para a sucessão de Adelino Salvado. Santos Cabral, recorde-se, foi convidado por o ex-ministro da Justiça, José Vera Jardim, para director nacional da PJ depois da demissão de Fernando Negrão, acusado de violação de segredo de justiça. No entanto, na altura, Vera Jardim esqueceu-se de pedir autorização ao Conselho Superior de Magistratura e, em sequência, o nome acabou por ser vetado. O Governo poderá, naturalmente, tentar escolher um nome dentro da equipa demissionária de Adelino Salvado. Também são aventadas as hipóteses Moraz Lopes e Ataíde das Neves, mas não é provável que pessoas que se demitiram dos cargos em solidariedade com o ex-director nacional da Polícia Judiciária, acabem a aceitar o cargo de Adelino Salvado. Santana Lopes justificou ontem não ter anunciado logo o nome do substituto de Adelino Salvado com o facto de não querer confundir a sua declaração onde manifestava a "determinação em assegurar que todas as violações às regras processuais penais - em especial àquelas que minam a confiança dos cidadãos - sejam rigorosamente investigadas" e do "pacto de regime" com o anúncio do novo director da Polícia Judiciária. Neste momento delicado de escolha de um novo director nacional para a Polícia Judiciária, José Pedro Aguiar Branco, recém-empossado ministro da Justiça, vive um importante teste. Entre as magistraturas, existem algumas dúvidas relativamente ao ministro da Justiça, advogado de profissão e que chegou a ser presidente do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados. O clima de desconfiança entre as "corporações" da justiça explica alguns dos sentimentos negativos que José Pedro Aguiar Branco suscita nos meios dos magistrados. OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Presidente e primeiro-ministro

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