Mota Amaral: "Vou Fazendo a Minha Campanha"
Sábado, 6 de Abril de 2002
Mota Amaral percorreu ontem todos os cantos da Assembleia da República. Esteve a fazer de cicerone a dois jovens deputados independentes do PSD, Gonçalo Reis e Graça Proença de Carvalho: mostrou "ali" a Sala do Senado onde se reunia a antiga Câmara dos Pares, e "acolá" o claustro que resta do antigo Convento dos Beneditinos... A excursão, que não poupou um canto do Palácio, serviu também para Mota Amaral recolher (ou tentar, pelo menos) apoios para a sua candidatura a presidente da Assembleia da República. Laurentino Dias, do PS, prometeu votar no antigo presidente do Governo Regional dos Açores; aludindo à "militância" religiosa de Mota Amaral (membro do Opus Dei), o socialista (e também católico) José Saraiva afirmou: "Um voto em si é quase um voto santificado".
"Vou fazendo a minha campanha, voto a voto. Ando nisto há muitos anos", sorri o antigo presidente do Governo Regional dos Açores, que deverá ser eleito na quarta-feira a segunda figura do Estado. Há, evidentemente, muitos abraços. A candidatura à presidência da Assembleia da República é para Mota Amaral "um desafio": "Estou feliz pelo começo do trabalho, encontrar velhos amigos, ver caras novas, encontrar o Palácio vivo e cheio de força". Apoios tem encontrado "muitos", mas ressalva o habitual "vamos aguardar".
Foi visto várias vezes com o seu antigo delfim, Victor Cruz, hoje líder do PSD-Açores e, se o PSD continuar a ganhar as eleições no arquipélago, poderá tornar-se seu sucessor na cadeira da presidência do Governo Regional. De caminho para o seu gabinete de ainda vice-presidente da Assembleia, Mota Amaral vê Maria Elisa perdida. Oferece-se de imediato para voltar a fazer de cicerone. Mas, infelizmente, o "cargo" já estava ocupado...
Ana Sá Lopes
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Mota Amaral: "Vou Fazendo a Minha Campanha"
Sábado, 6 de Abril de 2002
Mota Amaral percorreu ontem todos os cantos da Assembleia da República. Esteve a fazer de cicerone a dois jovens deputados independentes do PSD, Gonçalo Reis e Graça Proença de Carvalho: mostrou "ali" a Sala do Senado onde se reunia a antiga Câmara dos Pares, e "acolá" o claustro que resta do antigo Convento dos Beneditinos... A excursão, que não poupou um canto do Palácio, serviu também para Mota Amaral recolher (ou tentar, pelo menos) apoios para a sua candidatura a presidente da Assembleia da República. Laurentino Dias, do PS, prometeu votar no antigo presidente do Governo Regional dos Açores; aludindo à "militância" religiosa de Mota Amaral (membro do Opus Dei), o socialista (e também católico) José Saraiva afirmou: "Um voto em si é quase um voto santificado".
"Vou fazendo a minha campanha, voto a voto. Ando nisto há muitos anos", sorri o antigo presidente do Governo Regional dos Açores, que deverá ser eleito na quarta-feira a segunda figura do Estado. Há, evidentemente, muitos abraços. A candidatura à presidência da Assembleia da República é para Mota Amaral "um desafio": "Estou feliz pelo começo do trabalho, encontrar velhos amigos, ver caras novas, encontrar o Palácio vivo e cheio de força". Apoios tem encontrado "muitos", mas ressalva o habitual "vamos aguardar".
Foi visto várias vezes com o seu antigo delfim, Victor Cruz, hoje líder do PSD-Açores e, se o PSD continuar a ganhar as eleições no arquipélago, poderá tornar-se seu sucessor na cadeira da presidência do Governo Regional. De caminho para o seu gabinete de ainda vice-presidente da Assembleia, Mota Amaral vê Maria Elisa perdida. Oferece-se de imediato para voltar a fazer de cicerone. Mas, infelizmente, o "cargo" já estava ocupado...
Ana Sá Lopes