PS emagrece órgãos directivos

10-05-2003
marcar artigo

PS emagrece órgãos directivos

PEDRO IVO CARVALHO

Uma dieta ainda mais rigorosa ao nível dos órgãos executivos do que a que, em tempos, foi receitada por Jorge Coelho. Este deverá ser, segundo Paulo Pedroso, o entendimento a que vai chegar a comissão de revisão dos estatutos do PS.

O porta-voz socialista, que falava, anteontem à noite, na federação distrital do Porto, admitiu que o referido grupo poderá concluir pela criação, apenas, de dois níveis de decisão: a Comissão Nacional (numa versão mais alargada) e um Secretariado Nacional, do

qual poderá emanar uma Comissão Permanente.

Apesar de ainda não haver qualquer proposta concreta quanto a esta possibilidade, Pedroso explicou que tal figurino (semelhante aos modelos espanhol e britânico) permitiria ter menos dirigentes e órgãos mais operacionais. A ser adoptada, esta solução faria purae simplesmente desaparecer do organigrama interno a Comissão Política Nacional. "Nos últimos anos, verificou-se o 'engordamento' de todos os órgãos, o que os tornou menos operacionais", explicou o socialista.

Intervindo para uma plateia "rosa" que não ultrapassava os 25 militantes ("depois não se queixem que perdem poder", avisou, no início do debate, o dirigente do PS/Porto José Saraiva), Paulo Pedroso discorreu sobre as orientações que estão a ser seguidas pela comissão por si coordenada tendo em vista o congresso de Novembro.

PS emagrece órgãos directivos

PEDRO IVO CARVALHO

Uma dieta ainda mais rigorosa ao nível dos órgãos executivos do que a que, em tempos, foi receitada por Jorge Coelho. Este deverá ser, segundo Paulo Pedroso, o entendimento a que vai chegar a comissão de revisão dos estatutos do PS.

O porta-voz socialista, que falava, anteontem à noite, na federação distrital do Porto, admitiu que o referido grupo poderá concluir pela criação, apenas, de dois níveis de decisão: a Comissão Nacional (numa versão mais alargada) e um Secretariado Nacional, do

qual poderá emanar uma Comissão Permanente.

Apesar de ainda não haver qualquer proposta concreta quanto a esta possibilidade, Pedroso explicou que tal figurino (semelhante aos modelos espanhol e britânico) permitiria ter menos dirigentes e órgãos mais operacionais. A ser adoptada, esta solução faria purae simplesmente desaparecer do organigrama interno a Comissão Política Nacional. "Nos últimos anos, verificou-se o 'engordamento' de todos os órgãos, o que os tornou menos operacionais", explicou o socialista.

Intervindo para uma plateia "rosa" que não ultrapassava os 25 militantes ("depois não se queixem que perdem poder", avisou, no início do debate, o dirigente do PS/Porto José Saraiva), Paulo Pedroso discorreu sobre as orientações que estão a ser seguidas pela comissão por si coordenada tendo em vista o congresso de Novembro.

marcar artigo