Cardona diz que não sabe de nada

09-11-2002
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Cardona Diz Que Não Sabe de Nada

Por S.J.A.

Quinta-feira, 07 de Novembro de 2002 A ministra da Justiça, Maria Celeste Cardona, negou, que tenha exercido qualquer tipo de pressão para provocar a demissão da ex-directores nacionais adjuntos Maria José Morgado e Pedro Cunha Lopes, ao prestar depoimento, ontem à noite, perante a comissão de inquérito parlamentar à actuação do Governo nas demissões na Polícia Judiciária. De acordo com a reconstituição feita pelo PÚBLICO, enquanto ainda decorria a reunião e de acordo com o que havia sido dito pela ministra até à hora do fecho desta edição, Maria Celeste Cardona repetiu nada saber, por diversas vezes e sempre demonstrando à-vontade e boa disposição - "com um sorriso nos lábios" de acordo com a expressão usada por um deputado. Negou qualquer telefonema ou conversa com Adelino Salvado, quer sobre os dois adjuntos em causa, Morgado e Cunha Lopes, quer sobre o caso Moderna. A ministra manifestou também desconhecer qualquer aspecto do caso da corrupção fiscal no Ministério das Finanças, onde, alegadamente, - e de acordo com perguntas formuladas à tarde a Adelino Salvado, nomeadamente pelo socialista José Magalhães - tinham sido investigadas suspeitas sobre pessoas consigo relacionadas. A única coisa que a ministra da Justiça que tutela a Judiciária confirmou é que só soube da demissão de Morgado a Cunha Lopes a 27 de Agosto de manhã e que nomeou os substitutos no dia 28. E, perante a existência de um telex da Lusa datado das 23h38m de dia 27 em que já eram divulgados na íntegra os nomes dos novos nomeados para a PJ, Maria Celeste Cardona disse que tinha começado a falar sobre as pessoas a escolher. OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Processo de corrupção no fisco provoca inquérito cerrado ao director da PJ

Cardona diz que não sabe de nada

PGR esclarece que não está envolvido nas substituições da PJ

Morgado versus Salvado

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Quinta-feira, 07 de Novembro de 2002 A ministra da Justiça, Maria Celeste Cardona, negou, que tenha exercido qualquer tipo de pressão para provocar a demissão da ex-directores nacionais adjuntos Maria José Morgado e Pedro Cunha Lopes, ao prestar depoimento, ontem à noite, perante a comissão de inquérito parlamentar à actuação do Governo nas demissões na Polícia Judiciária. De acordo com a reconstituição feita pelo PÚBLICO, enquanto ainda decorria a reunião e de acordo com o que havia sido dito pela ministra até à hora do fecho desta edição, Maria Celeste Cardona repetiu nada saber, por diversas vezes e sempre demonstrando à-vontade e boa disposição - "com um sorriso nos lábios" de acordo com a expressão usada por um deputado. Negou qualquer telefonema ou conversa com Adelino Salvado, quer sobre os dois adjuntos em causa, Morgado e Cunha Lopes, quer sobre o caso Moderna. A ministra manifestou também desconhecer qualquer aspecto do caso da corrupção fiscal no Ministério das Finanças, onde, alegadamente, - e de acordo com perguntas formuladas à tarde a Adelino Salvado, nomeadamente pelo socialista José Magalhães - tinham sido investigadas suspeitas sobre pessoas consigo relacionadas. A única coisa que a ministra da Justiça que tutela a Judiciária confirmou é que só soube da demissão de Morgado a Cunha Lopes a 27 de Agosto de manhã e que nomeou os substitutos no dia 28. E, perante a existência de um telex da Lusa datado das 23h38m de dia 27 em que já eram divulgados na íntegra os nomes dos novos nomeados para a PJ, Maria Celeste Cardona disse que tinha começado a falar sobre as pessoas a escolher. OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Processo de corrupção no fisco provoca inquérito cerrado ao director da PJ

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