Figueiredo Lopes, Administração Interna

02-05-2003
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Figueiredo Lopes, Administração Interna

Por A.A.M.

Sábado, 05 de Abril de 2003

Positivo

Apostou na inovação no início do mandato, ao designar o primeiro civil para Director Nacional da PSP. O desembargador Mário Belo Morgado tem correspondido às expectativas e esta força de segurança tem em curso uma profunda mutação, apesar das restrições orçamentais. No SEF e no SIS não fez mexidas. É patente a discrição da "secreta" civil e a eficácia do SEF, como recentemente ficou provado com a detenção de dois argelinos ligados a uma rede de furto e falsificação de documentos para organizações terroristas. Figueiredo Lopes transferiu para o MAI o centro de gravidade da luta contra o terrorismo e da coordenação das forças e serviços de segurança. Lançou um Plano Nacional de Segurança Rodoviária para acabar com a guerra civil nas estradas portuguesas, promulgou uma nova Lei de Imigração e fez nascer o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, contra a vontade dos líderes destes sectores e do próprio PSD de Coimbra, que exigiu a sua demissão.

Negativo

A Guarda Nacional Republicana não pode estar quase duas semanas sem comandante-geral. Figueirdo Lopes sabia quando o responsável máximo desta força ia passar à reserva e não preparou atempadamente a sua sucessão. Em 2002 houve um ligeiro aumento da criminalidade e a inversão de uma tendência que se mantinha há cerca de cinco anos. As restrições financeiras e os ditames imperiais da luta contra o défice catalizam insatisfações no seio do elementos de algumas forças e serviços de segurança - o que foi bem visível na recente e massiva manifestação de polícias no Terreiro do Paço. E atrasam o reforço da respectiva logística material e humana como é bem visível no SEF. A Brigada de Trânsito foi abalada pela suspeita de corrupção de dezenas e dezenas de agentes subalternos. A hierarquia da BT não foi tocada nem se apercebeu de ostensivos sinais exteriores de riqueza...

Figueiredo Lopes, Administração Interna

Por A.A.M.

Sábado, 05 de Abril de 2003

Positivo

Apostou na inovação no início do mandato, ao designar o primeiro civil para Director Nacional da PSP. O desembargador Mário Belo Morgado tem correspondido às expectativas e esta força de segurança tem em curso uma profunda mutação, apesar das restrições orçamentais. No SEF e no SIS não fez mexidas. É patente a discrição da "secreta" civil e a eficácia do SEF, como recentemente ficou provado com a detenção de dois argelinos ligados a uma rede de furto e falsificação de documentos para organizações terroristas. Figueiredo Lopes transferiu para o MAI o centro de gravidade da luta contra o terrorismo e da coordenação das forças e serviços de segurança. Lançou um Plano Nacional de Segurança Rodoviária para acabar com a guerra civil nas estradas portuguesas, promulgou uma nova Lei de Imigração e fez nascer o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, contra a vontade dos líderes destes sectores e do próprio PSD de Coimbra, que exigiu a sua demissão.

Negativo

A Guarda Nacional Republicana não pode estar quase duas semanas sem comandante-geral. Figueirdo Lopes sabia quando o responsável máximo desta força ia passar à reserva e não preparou atempadamente a sua sucessão. Em 2002 houve um ligeiro aumento da criminalidade e a inversão de uma tendência que se mantinha há cerca de cinco anos. As restrições financeiras e os ditames imperiais da luta contra o défice catalizam insatisfações no seio do elementos de algumas forças e serviços de segurança - o que foi bem visível na recente e massiva manifestação de polícias no Terreiro do Paço. E atrasam o reforço da respectiva logística material e humana como é bem visível no SEF. A Brigada de Trânsito foi abalada pela suspeita de corrupção de dezenas e dezenas de agentes subalternos. A hierarquia da BT não foi tocada nem se apercebeu de ostensivos sinais exteriores de riqueza...

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