Martins da Cruz, Negócios Estrangeiros
Por H.P./T. DE S.
Sábado, 05 de Abril de 2003
Positivo
Para a opinião pública, Martins da Cruz fica com a imagem positiva de ter inaugurado em Portugal o conceito de "diplomacia económica", mais pragmática e mais eficaz. É preciso, contudo, esperar mais algum tempo para ver os resultados desta inflexão.
Negativo
É amigo de Durão Barroso e isso explica por que razão, apesar das suas inabilidades, mantém-se fora do leque dos remodeláveis. Meteu várias vezes Portugal em situações difíceis. Na UE, conseguiu criar uma relação de mau ambiente de trabalho com os seus colegas, com o caso da Bielorússia e do Zimbabue. Entre o corpo diplomático português, gerou vários anti-corpos, aliás, que já se adivinhavam antes de ter assumido o cargo. Na discussão sobre a guerra do Iraque, fez declarações em que manifestamente não utilizou o tom de moderação que o primeiro-ministro tem procurado adoptar em relação aos países europeus que assumiram uma posição diferente da de Portugal. Recorde-se as declarações de Martins da Cruz, ridicularizando a França por ter de recorrer a "ferry-boats" para transportar as suas tropas para os Balcãs. Por perceber as razões que levam ao fecho de inúmeros consulados, no Brasil, em França e na Alemanha.
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Martins da Cruz, Negócios Estrangeiros
Por H.P./T. DE S.
Sábado, 05 de Abril de 2003
Positivo
Para a opinião pública, Martins da Cruz fica com a imagem positiva de ter inaugurado em Portugal o conceito de "diplomacia económica", mais pragmática e mais eficaz. É preciso, contudo, esperar mais algum tempo para ver os resultados desta inflexão.
Negativo
É amigo de Durão Barroso e isso explica por que razão, apesar das suas inabilidades, mantém-se fora do leque dos remodeláveis. Meteu várias vezes Portugal em situações difíceis. Na UE, conseguiu criar uma relação de mau ambiente de trabalho com os seus colegas, com o caso da Bielorússia e do Zimbabue. Entre o corpo diplomático português, gerou vários anti-corpos, aliás, que já se adivinhavam antes de ter assumido o cargo. Na discussão sobre a guerra do Iraque, fez declarações em que manifestamente não utilizou o tom de moderação que o primeiro-ministro tem procurado adoptar em relação aos países europeus que assumiram uma posição diferente da de Portugal. Recorde-se as declarações de Martins da Cruz, ridicularizando a França por ter de recorrer a "ferry-boats" para transportar as suas tropas para os Balcãs. Por perceber as razões que levam ao fecho de inúmeros consulados, no Brasil, em França e na Alemanha.