Jornal Desportivo On-line

23-05-2003
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O ministro Adjunto José Luís Arnaut mostrou-se esta quarta-feira pouco à vontade para falar do impacto que será para a economia de Portugal (como um país que tem mostrado dificuldades em cumprir os números previstos para o défice orçamental) a construção de dez estádios para o Euro 2004. O governante, presente numa acção de promoção do campeonato, em Sevilha, respondeu que a solução pode ser redução do número de recintos para diminuir a despesa. Utilizando a derrapagem financeira do estádio do Sp. Braga como referência, um jornalista estrangeiro questionou Arnaut sobre o impacto do Euro na situação económica, tendo em vista a referência limite do défice orçamental. «É uma situação herdada do anterior Governo. A decisão de Europeu com 10 estádios foi feita pelo Governo anterior, mas nós vamos cumprir», garantiu o ministro. José Luís Arnaut repetiu a frase já ouvida «Nem mais um Euro para o Euro», mas, ao mesmo tempo, assegurou que o Governo de que faz parte vai «honrar os acordos» herdados. «O Governo não deixa de considerar muito interessantes as perspectivas de retorno económico através do turismo e promoção da imagem», esclareceu o ministro. Os jornalistas portugueses insistiram na possibilidade de derrapagens financeiras e o ministro garantiu que «O Estado não investe mais, seja em que estádio for.» «Terão de ser os proprietários a responsbilizar-se por eventuais derrapagens», assegurou Arnaut. De novo as insitências sobre o que poedrá acontecer com as derrapagens e, já com enfado, Arnaut acabou por afirmar: «De qualquer maneira, há condições para fazer o Euro sem 10 estádios.» O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, comentou com um sorriso as palavras de Arnaut: «Se o senhor ministro disse, está dito. Não tenho mais nada a dizer. Todas as pessoas neste processo conhecem as regras do jogo.» «Mas, de qualquer maneira, acredito que o Euro 2004 vai ter 10 estádios. Em Braga, o estádio está lá. Não é um fantasma», acrescentou Madaíl.

O ministro Adjunto José Luís Arnaut mostrou-se esta quarta-feira pouco à vontade para falar do impacto que será para a economia de Portugal (como um país que tem mostrado dificuldades em cumprir os números previstos para o défice orçamental) a construção de dez estádios para o Euro 2004. O governante, presente numa acção de promoção do campeonato, em Sevilha, respondeu que a solução pode ser redução do número de recintos para diminuir a despesa. Utilizando a derrapagem financeira do estádio do Sp. Braga como referência, um jornalista estrangeiro questionou Arnaut sobre o impacto do Euro na situação económica, tendo em vista a referência limite do défice orçamental. «É uma situação herdada do anterior Governo. A decisão de Europeu com 10 estádios foi feita pelo Governo anterior, mas nós vamos cumprir», garantiu o ministro. José Luís Arnaut repetiu a frase já ouvida «Nem mais um Euro para o Euro», mas, ao mesmo tempo, assegurou que o Governo de que faz parte vai «honrar os acordos» herdados. «O Governo não deixa de considerar muito interessantes as perspectivas de retorno económico através do turismo e promoção da imagem», esclareceu o ministro. Os jornalistas portugueses insistiram na possibilidade de derrapagens financeiras e o ministro garantiu que «O Estado não investe mais, seja em que estádio for.» «Terão de ser os proprietários a responsbilizar-se por eventuais derrapagens», assegurou Arnaut. De novo as insitências sobre o que poedrá acontecer com as derrapagens e, já com enfado, Arnaut acabou por afirmar: «De qualquer maneira, há condições para fazer o Euro sem 10 estádios.» O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, comentou com um sorriso as palavras de Arnaut: «Se o senhor ministro disse, está dito. Não tenho mais nada a dizer. Todas as pessoas neste processo conhecem as regras do jogo.» «Mas, de qualquer maneira, acredito que o Euro 2004 vai ter 10 estádios. Em Braga, o estádio está lá. Não é um fantasma», acrescentou Madaíl.

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