Sapo Infordesporto

08-04-2004
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26/11/2003 VELA Taça América Portugal perde 2007 mas sonha com 2010 Portugal reagiu com tristeza à derrota para a cidade espanhola de Valência na corrida pela organização da 32ª Taça América e sonha já com a hipótese de acolher o mais antigo troféu desportivo em 2010. Numa decisão anunciada em Genebra, Suíça, Valência foi eleita como a primeira cidade europeia a receber a Taça América, estatuto ao qual também eram candidatas Lisboa-Cascais, Marselha (França) e Nápoles (Itália). O ministro-adjunto do Primeiro-Ministro, José Luís Arnaut, sintetizou o sentimento português ao considerar que Lisboa "tem condições para ganhar" a organização da prova em 2010, caso o sindicato suíço Alinghi vença a edição de Valência. "Valeu a pena a nossa candidatura. Na verdade só perdem os que não concorrem...", sublinhou Arnaut, para quem o esforço despendido nos últimos meses "reforçou a imagem de Portugal como (país) praticante de vela". No Clube Naval de Cascais (CNC) fez-se silêncio às 10:54, quando em Genebra a AC Management anunciou a escolha de Valência, para organizar o evento ao qual também se candidataram Nápoles e Marselha. Presente no CNC, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, António Capucho, considerou que, apesar da derrota, o saldo da candidatura foi positivo para a vila, que tem já assegurado um investimento para requalificação na zona marítima da ordem dos 25 milhões de euros. Apesar da "derrota", o Presidente da República, Jorge Sampaio, lembrou a vitória de Portugal sobre a Espanha para a organização do Europeu de futebol de 2004, sublinhando ainda que o importante agora é valorizar a zona entre Pedrouços e Cascais, onde deveriam ficar as "bases" das equipas concorrentes. "Há anos ganhámos o Euro2004. Claro que preferia que tivéssemos ganho, mas isso não aconteceu", referiu Jorge Sampaio, acrescentando: "Temos de continuar a ter objectivos, candidaturas e capacidade de iniciativa como tivemos até agora". Do lado do PS, o deputado e ex-ministro do Desporto socialista, José Lello, lamentou que Portugal tenha perdido para a Espanha a organização da prova e acusou o Governo de falta de empenho no processo. "Lamentamos que a Taça América não tenha vindo para Portugal, tanto mais que foi um projecto que contou com o apoio do Partido Socialista, tendo sido o anterior governo que assegurou que o espaço para a sua realização ficasse disponível", disse Lello. João Cabeçadas, o único português que integra a equipa suíça Alinghi, vencedora da 31ª edição, em Auckland, destacou o facto de a vela portuguesa ter perdido o "efeito bola de neve", que poderia catapultar a modalidade. "Penso que haveria um efeito bola de nove, que se traduziria em mais pessoas a praticar vela e na criação de infra-estruturas, que acabariam por ficar, para que houvesse mais barcos dentro de água", comentou o velejador. Também os olímpicos Nuno Barreto e Diogo Cayolla - o qual tinha emprego garantido, caso a prova se realizasse em Portugal - preferiram destacar que a candidatura comprovou as qualidades de Cascais "como um dos melhores pontos para praticar vela" em todo o Mundo. De forma diferente, e menos desiludida, reagiram os trabalhadores da Docapesca, que, revoltados com a forma como o poder político lidou com o problema dos trabalhadores e pescadores da zona, comentaram: "É bem feito..." Fonte: Lusa

26/11/2003 VELA: Taça América

Portugal perde 2007 mas sonha com 2010 26/11/2003 VELA: Taça América

PSD acusa PS de reacção "primária" à derrota portuguesa 26/11/2003 VELA: Taça América

Velejadores lamentam fracasso luso 26/11/2003 VELA: 32ª Taça América

Valência promete a melhor competição da história 26/11/2003 VELA: 32ª Taça América

Cascais pode receber regatas de exibição 26/11/2003 VELA: Taça América

Reacções à vitória de Valência 26/11/2003 VELA: Timberland Euro Prix

Cascais na rota da Volta à Europa 26/11/2003 VELA: Trabalhadores da Docapesca afirmam

"É bem feito" 26/11/2003 VELA: 32ª Taça América

Uma vaga de desalento no Clube Naval de Cascais 26/11/2003 VELA: 32ª Taça América

Valência foi a escolhida

26/11/2003 VELA Taça América Portugal perde 2007 mas sonha com 2010 Portugal reagiu com tristeza à derrota para a cidade espanhola de Valência na corrida pela organização da 32ª Taça América e sonha já com a hipótese de acolher o mais antigo troféu desportivo em 2010. Numa decisão anunciada em Genebra, Suíça, Valência foi eleita como a primeira cidade europeia a receber a Taça América, estatuto ao qual também eram candidatas Lisboa-Cascais, Marselha (França) e Nápoles (Itália). O ministro-adjunto do Primeiro-Ministro, José Luís Arnaut, sintetizou o sentimento português ao considerar que Lisboa "tem condições para ganhar" a organização da prova em 2010, caso o sindicato suíço Alinghi vença a edição de Valência. "Valeu a pena a nossa candidatura. Na verdade só perdem os que não concorrem...", sublinhou Arnaut, para quem o esforço despendido nos últimos meses "reforçou a imagem de Portugal como (país) praticante de vela". No Clube Naval de Cascais (CNC) fez-se silêncio às 10:54, quando em Genebra a AC Management anunciou a escolha de Valência, para organizar o evento ao qual também se candidataram Nápoles e Marselha. Presente no CNC, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, António Capucho, considerou que, apesar da derrota, o saldo da candidatura foi positivo para a vila, que tem já assegurado um investimento para requalificação na zona marítima da ordem dos 25 milhões de euros. Apesar da "derrota", o Presidente da República, Jorge Sampaio, lembrou a vitória de Portugal sobre a Espanha para a organização do Europeu de futebol de 2004, sublinhando ainda que o importante agora é valorizar a zona entre Pedrouços e Cascais, onde deveriam ficar as "bases" das equipas concorrentes. "Há anos ganhámos o Euro2004. Claro que preferia que tivéssemos ganho, mas isso não aconteceu", referiu Jorge Sampaio, acrescentando: "Temos de continuar a ter objectivos, candidaturas e capacidade de iniciativa como tivemos até agora". Do lado do PS, o deputado e ex-ministro do Desporto socialista, José Lello, lamentou que Portugal tenha perdido para a Espanha a organização da prova e acusou o Governo de falta de empenho no processo. "Lamentamos que a Taça América não tenha vindo para Portugal, tanto mais que foi um projecto que contou com o apoio do Partido Socialista, tendo sido o anterior governo que assegurou que o espaço para a sua realização ficasse disponível", disse Lello. João Cabeçadas, o único português que integra a equipa suíça Alinghi, vencedora da 31ª edição, em Auckland, destacou o facto de a vela portuguesa ter perdido o "efeito bola de neve", que poderia catapultar a modalidade. "Penso que haveria um efeito bola de nove, que se traduziria em mais pessoas a praticar vela e na criação de infra-estruturas, que acabariam por ficar, para que houvesse mais barcos dentro de água", comentou o velejador. Também os olímpicos Nuno Barreto e Diogo Cayolla - o qual tinha emprego garantido, caso a prova se realizasse em Portugal - preferiram destacar que a candidatura comprovou as qualidades de Cascais "como um dos melhores pontos para praticar vela" em todo o Mundo. De forma diferente, e menos desiludida, reagiram os trabalhadores da Docapesca, que, revoltados com a forma como o poder político lidou com o problema dos trabalhadores e pescadores da zona, comentaram: "É bem feito..." Fonte: Lusa

26/11/2003 VELA: Taça América

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