José Lello Quer Agregar Municípios no Porto e em Lisboa
Sábado, 28 de Junho de 2003
Pos-Titulo
Deputado socialista defende a criação de "superautarquias", à semelhança de Paris e Londres
O deputado socialista José Lello defendeu ontem a necessidade de os municípios da Grande Lisboa e do Grande Porto se agregarem e formarem duas "superautarquias", invocando vantagens ao nível da gestão e do planeamento. A proposta surge poucas semanas depois de o presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira, ter também defendido a reorganização da Área Metropolitana do Porto, advogando a fusão, a prazo, do seu núcleo central, formado pelos concelhos do Porto, de Matosinhos e de Vila Nova de Gaia.
"O planeamento em cidades como Lisboa e Porto não pode ficar confinado aos actuais limites dos concelhos, porque isso provoca desperdício, duplicação de infraestuturas e falta de planeamento em termos de desenvolvimento", sustentou José Lello, citado pela agência Lusa. O ex-secretário de Estado apontou como exemplo o caso de Londres, que agregou vários municípios, e também os casos de Paris e de Liége. "Além da questão do desenvolvimento equilibrado, os grandes centros urbanos estão confrontados com problemas de competitividade", referiu o deputado socialista, entendendo que a criação das "superautarquias" poderá também reforçá-las a este nível, tornando-as mais competitivas.
Estas preocupações de José Lello deverão ser abordadas na próxima segunda-feira, durante uma reunião que o grupo parlamentar do PS promoverá com o intuito de analisar a criação de novos municípios. Fátima, Canas de Senhorim, Esmoriz e Samora Correia são, para já, as localidades candidatas à elevação a concelho, por proposta do PSD, que, sobre este assunto, deverá ter no deputado socialista um aliado. À Lusa, Lello disse não recusar este movimento, considerando que as divisões administrativas têm que "acompanhar o desenvolvimento económico, social e demográfico do país".
A frase
"O planeamento em cidades como Lisboa e Porto não pode ficar confinado aos actuais limites dos concelhos, porque isso provoca desperdício, duplicação de infraestuturas e falta de planeamento em termos de desenvolvimento", José Lello, deputado do PS
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José Lello Quer Agregar Municípios no Porto e em Lisboa
Sábado, 28 de Junho de 2003
Pos-Titulo
Deputado socialista defende a criação de "superautarquias", à semelhança de Paris e Londres
O deputado socialista José Lello defendeu ontem a necessidade de os municípios da Grande Lisboa e do Grande Porto se agregarem e formarem duas "superautarquias", invocando vantagens ao nível da gestão e do planeamento. A proposta surge poucas semanas depois de o presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira, ter também defendido a reorganização da Área Metropolitana do Porto, advogando a fusão, a prazo, do seu núcleo central, formado pelos concelhos do Porto, de Matosinhos e de Vila Nova de Gaia.
"O planeamento em cidades como Lisboa e Porto não pode ficar confinado aos actuais limites dos concelhos, porque isso provoca desperdício, duplicação de infraestuturas e falta de planeamento em termos de desenvolvimento", sustentou José Lello, citado pela agência Lusa. O ex-secretário de Estado apontou como exemplo o caso de Londres, que agregou vários municípios, e também os casos de Paris e de Liége. "Além da questão do desenvolvimento equilibrado, os grandes centros urbanos estão confrontados com problemas de competitividade", referiu o deputado socialista, entendendo que a criação das "superautarquias" poderá também reforçá-las a este nível, tornando-as mais competitivas.
Estas preocupações de José Lello deverão ser abordadas na próxima segunda-feira, durante uma reunião que o grupo parlamentar do PS promoverá com o intuito de analisar a criação de novos municípios. Fátima, Canas de Senhorim, Esmoriz e Samora Correia são, para já, as localidades candidatas à elevação a concelho, por proposta do PSD, que, sobre este assunto, deverá ter no deputado socialista um aliado. À Lusa, Lello disse não recusar este movimento, considerando que as divisões administrativas têm que "acompanhar o desenvolvimento económico, social e demográfico do país".
A frase
"O planeamento em cidades como Lisboa e Porto não pode ficar confinado aos actuais limites dos concelhos, porque isso provoca desperdício, duplicação de infraestuturas e falta de planeamento em termos de desenvolvimento", José Lello, deputado do PS