Álvaro Barreto critica debate de "problemas marginais"

08-02-2005
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Álvaro Barreto Critica Debate de "Problemas Marginais"

Sábado, 05 de Fevereiro de 2005

Álvaro Barreto criticou ontem o facto de o período de pré-campanha eleitoral para as legislativas ter sido utilizado pela generalidade dos partidos para debater "problemas marginais" em vez das questões que verdadeiramente interessam ao país. "Se analisarmos algumas declarações, desde o Bloco de Esquerda ao meu próprio partido, tem havido muitas vezes intervenções que não são as mais felizes", declarou Barreto, número dois do Governo.

"O nível (da pré-campanha) desceu um bocadinho, mas creio que vai subir. A vida não está fácil para o país" avisou, referindo que, neste contexto, seja de esperar que questões relacionadas com economia, a educação, a saúde e outras sejam debatidas durante a campanha eleitoral em vez dos "problemas secundários que (até agora) têm sido debatidos".

Em declarações ao PÚBLICO, no final de um encontro em Viana do Castelo com cerca de duas dezenas de empresários promovido pela lista do PSD, encabeçada pelo secretário de Estado, José Eduardo Martins, Barreto acusou também o PS de estar, com algumas das suas promessas, a tentar "vender ilusões" e a "fazer passar por parvos os portugueses". Aos empresários, o governante disse que o Presidente da República "cortou o pio" ao Executivo liderado por Santana Lopes numa altura em que este concretizava "medidas fundamentais", cujos resultados serão reconhecidos a médio prazo, "dentro de três ou quatro anos".

Num discurso de defesa acérrima do trabalho feito nos últimos seis meses de governação, Barreto considerou que "interromper o percurso que estava a ser feito [pelo Governo] é prejudicial ao país". Acusou o PS de estar a "vender ilusões" ao país, ao incluir no seu programa eleitoral promessas na área de económica que "não têm qualquer fundamento".

Ana Peixoto Fernandes

Álvaro Barreto Critica Debate de "Problemas Marginais"

Sábado, 05 de Fevereiro de 2005

Álvaro Barreto criticou ontem o facto de o período de pré-campanha eleitoral para as legislativas ter sido utilizado pela generalidade dos partidos para debater "problemas marginais" em vez das questões que verdadeiramente interessam ao país. "Se analisarmos algumas declarações, desde o Bloco de Esquerda ao meu próprio partido, tem havido muitas vezes intervenções que não são as mais felizes", declarou Barreto, número dois do Governo.

"O nível (da pré-campanha) desceu um bocadinho, mas creio que vai subir. A vida não está fácil para o país" avisou, referindo que, neste contexto, seja de esperar que questões relacionadas com economia, a educação, a saúde e outras sejam debatidas durante a campanha eleitoral em vez dos "problemas secundários que (até agora) têm sido debatidos".

Em declarações ao PÚBLICO, no final de um encontro em Viana do Castelo com cerca de duas dezenas de empresários promovido pela lista do PSD, encabeçada pelo secretário de Estado, José Eduardo Martins, Barreto acusou também o PS de estar, com algumas das suas promessas, a tentar "vender ilusões" e a "fazer passar por parvos os portugueses". Aos empresários, o governante disse que o Presidente da República "cortou o pio" ao Executivo liderado por Santana Lopes numa altura em que este concretizava "medidas fundamentais", cujos resultados serão reconhecidos a médio prazo, "dentro de três ou quatro anos".

Num discurso de defesa acérrima do trabalho feito nos últimos seis meses de governação, Barreto considerou que "interromper o percurso que estava a ser feito [pelo Governo] é prejudicial ao país". Acusou o PS de estar a "vender ilusões" ao país, ao incluir no seu programa eleitoral promessas na área de económica que "não têm qualquer fundamento".

Ana Peixoto Fernandes

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