Governo continua A negoceiar Novo QCA

11-12-2004
marcar artigo

Governo Continua A Negoceiar Novo QCA

Sexta-feira, 03 de Dezembro de 2004

O secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, José Eduardo Martins, garantiu ontem que o Governo vai continuar a trabalhar nas negociações para o próximo quadro comunitário de apoio (QCA IV) até à dissolução da Assembleia da República.

"É uma matéria essencial para o país", frisou José Eduardo Martins que falava aos jornalistas no Europarque, em Santa Maria da Feira, onde decorreu um encontro de cerca de quatro dezenas de autarcas do Norte para debater as propostas legislativas da Comissão Europeia para a Reforma da Política de Coesão, no período 2007/2013.

"Não quero que quem chegue ao Governo entre sem ter o trabalho preparado", afirmou, o secretário de Estado que referiu, no entanto, que o Governo "não tomará qualquer decisão definitiva que condicione esta matéria". José Eduardo Martins diss ainda ter "muita vontade" de "prosseguir com este trabalho" num futuro governo, que espera seja novamente liderado pelo PSD. "Tenho muita vontade de continuar. Estou empenhado em ganhar as eleições porque este trabalho está muito bem feito", salientou.

No encontro, promovido pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), José Eduardo Martins alertou os autarcas para a importância de se apostar em submeter a fundos estruturais "projectos de financiamentos alternativos".

Lembrando que após o IV QCA (2007/2013) Portugal deixará de receber fundos comunitários, José Eduardo Martins disse que o país "está confrontado com o imperativo de agir".

"A captação de verbas destinadas à investigação, ciência e transferência de tecnologias será crucial para a consolidação de um núcleo restrito de actividades com dinâmicas mais exigentes em matéria de produtividade e de criação de emprego qualificado", defendeu.

Na sua opinião, os municípios deverão deixar de privilegiar pequenos projectos para apostar em iniciativas "estruturantes", pensadas numa lógica regional e não local.

"Portugal fez uma boa aplicação das verbas que recebeu dos anteriores QCA, mas o próximo não é igual aos anteriores e há um conjunto de indicadores, como o rendimento médio dos portugueses, que indicam que temos que ser cuidadosos", frisou.

Lusa

Governo Continua A Negoceiar Novo QCA

Sexta-feira, 03 de Dezembro de 2004

O secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, José Eduardo Martins, garantiu ontem que o Governo vai continuar a trabalhar nas negociações para o próximo quadro comunitário de apoio (QCA IV) até à dissolução da Assembleia da República.

"É uma matéria essencial para o país", frisou José Eduardo Martins que falava aos jornalistas no Europarque, em Santa Maria da Feira, onde decorreu um encontro de cerca de quatro dezenas de autarcas do Norte para debater as propostas legislativas da Comissão Europeia para a Reforma da Política de Coesão, no período 2007/2013.

"Não quero que quem chegue ao Governo entre sem ter o trabalho preparado", afirmou, o secretário de Estado que referiu, no entanto, que o Governo "não tomará qualquer decisão definitiva que condicione esta matéria". José Eduardo Martins diss ainda ter "muita vontade" de "prosseguir com este trabalho" num futuro governo, que espera seja novamente liderado pelo PSD. "Tenho muita vontade de continuar. Estou empenhado em ganhar as eleições porque este trabalho está muito bem feito", salientou.

No encontro, promovido pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), José Eduardo Martins alertou os autarcas para a importância de se apostar em submeter a fundos estruturais "projectos de financiamentos alternativos".

Lembrando que após o IV QCA (2007/2013) Portugal deixará de receber fundos comunitários, José Eduardo Martins disse que o país "está confrontado com o imperativo de agir".

"A captação de verbas destinadas à investigação, ciência e transferência de tecnologias será crucial para a consolidação de um núcleo restrito de actividades com dinâmicas mais exigentes em matéria de produtividade e de criação de emprego qualificado", defendeu.

Na sua opinião, os municípios deverão deixar de privilegiar pequenos projectos para apostar em iniciativas "estruturantes", pensadas numa lógica regional e não local.

"Portugal fez uma boa aplicação das verbas que recebeu dos anteriores QCA, mas o próximo não é igual aos anteriores e há um conjunto de indicadores, como o rendimento médio dos portugueses, que indicam que temos que ser cuidadosos", frisou.

Lusa

marcar artigo