EXPRESSO Online

30-04-2004
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Nuno Severiano Teixeira dirige «Relações Internacionais»

Nasce hoje uma nova revista

O IPRI - Instituto Português de Relações Internacionais apresenta hoje o 1º número da revista trimestral «Relações Internacionais», que desenvolve temas como «O Iraque um ano depois», «O 25 de Abril e a política externa portuguesa» e «A constituição da Europa». «Depois do Iraque» é o título do artigo do embaixador José Cutileiro - colunista do Expresso - que aborda a crise entre europeus e norte-americanos depois a intervenção militar dosEstados Unidos. O IPRI - Instituto Português de Relações Internacionais apresenta hoje o 1º número da revista trimestral «Relações Internacionais», que desenvolve temas como «O Iraque um ano depois», «O 25 de Abril e a política externa portuguesa» e «A constituição da Europa». «Depois do Iraque» é o título do artigo do embaixador José Cutileiro - colunista do Expresso - que aborda a crise entre europeus e norte-americanos depois a intervenção militar dosEstados Unidos. «A crise transatlântica foi tão grave, porém, e as acusações de parte a parte tão pouco usuais, que passará algum tempo antes de relações correctas se restabelecerem», escreve José Cutileiro. O embaixador acrescenta que se o democrata Al Gore tivesse ganho as eleições de Novembro de 2000, teria igualmente forçado uma mudança de regime em Bagdade. escreve José Cutileiro. O embaixador acrescenta que se o democrata Al Gore tivesse ganho as eleições de Novembro de 2000, teria igualmente forçado uma mudança de regime em Bagdade. Dirigida pelo ex-ministro da Administração Interna Nuno Severiano Teixeira, que também preside ao IPRI, a nova revista conta com a colaboração de figuras como o constitucionalista Pedro Bacelar de Vasconcelos e os professores universitários António Goucha Soares, José de Matos Correia. e Luís Nuno Rodrigues, e o comissário europeu António Vitorino. Dirigida pelo ex-ministro da Administração Interna Nuno Severiano Teixeira, que também preside ao IPRI, a nova revista conta com a colaboração de figuras como o constitucionalista Pedro Bacelar de Vasconcelos e os professores universitários António Goucha Soares, José de Matos Correia. e Luís Nuno Rodrigues, e o comissário europeu António Vitorino. Vitorino admite a existência de riscos de divórcio entre os cidadãos e a União Europeia (UE) se os fundos comunitários continuarem a ser negociados apenas na lógica dos interesses nacionais. No seu artigo Vitorino adverte que «a legitimidade do sonho europeu não é apenas de natureza jurídico- formal». «Tem que ser acima de tudo aferida em função dos concretos resultados obtidos na transformação das vidas quotidianas daqueles em nome de quem se justifica: os cidadãos europeus». Vitorino admite a existência de riscos de divórcio entre os cidadãos e a União Europeia (UE) se os fundos comunitários continuarem a ser negociados apenas na lógica dos interesses nacionais. No seu artigo Vitorino adverte que Pedro Bacelar de Vasconcelos, num texto intitulado «Baía de Guantanamo - Desafios Constitucionais ou Desafios Constituintes», critica a forma de detenção dos alegados colaboradores da Al-Qaida de Bin Laden após a intervenção no Afeganistão. «Três séculos de desenvolvimento do direito humanitário e sucessivos tratados internacionais subscritos também pelos Estados Unidos não conseguiram até agora mudar a sorte dos detidos de Guantanamo», recorda. Pedro Bacelar de Vasconcelos, num texto intitulado «Baía de Guantanamo - Desafios Constitucionais ou Desafios Constituintes», critica a forma de detenção dos alegados colaboradores da Al-Qaida de Bin Laden após a intervenção no Afeganistão.recorda. Este constitucionalista, que colaborou na elaboração da lei fundamental de Timor-Leste, chega mesmo a ironizar: «Tal como o narrador da Babilónia, no conto de Borges, os detidos em Guantanamo foram declarados invisíveis pelo governo dos Estados Unidos». Este constitucionalista, que colaborou na elaboração da lei fundamental de Timor-Leste, chega mesmo a ironizar: 15:04 18 Março 2004

Nuno Severiano Teixeira dirige «Relações Internacionais»

Nasce hoje uma nova revista

O IPRI - Instituto Português de Relações Internacionais apresenta hoje o 1º número da revista trimestral «Relações Internacionais», que desenvolve temas como «O Iraque um ano depois», «O 25 de Abril e a política externa portuguesa» e «A constituição da Europa». «Depois do Iraque» é o título do artigo do embaixador José Cutileiro - colunista do Expresso - que aborda a crise entre europeus e norte-americanos depois a intervenção militar dosEstados Unidos. O IPRI - Instituto Português de Relações Internacionais apresenta hoje o 1º número da revista trimestral «Relações Internacionais», que desenvolve temas como «O Iraque um ano depois», «O 25 de Abril e a política externa portuguesa» e «A constituição da Europa». «Depois do Iraque» é o título do artigo do embaixador José Cutileiro - colunista do Expresso - que aborda a crise entre europeus e norte-americanos depois a intervenção militar dosEstados Unidos. «A crise transatlântica foi tão grave, porém, e as acusações de parte a parte tão pouco usuais, que passará algum tempo antes de relações correctas se restabelecerem», escreve José Cutileiro. O embaixador acrescenta que se o democrata Al Gore tivesse ganho as eleições de Novembro de 2000, teria igualmente forçado uma mudança de regime em Bagdade. escreve José Cutileiro. O embaixador acrescenta que se o democrata Al Gore tivesse ganho as eleições de Novembro de 2000, teria igualmente forçado uma mudança de regime em Bagdade. Dirigida pelo ex-ministro da Administração Interna Nuno Severiano Teixeira, que também preside ao IPRI, a nova revista conta com a colaboração de figuras como o constitucionalista Pedro Bacelar de Vasconcelos e os professores universitários António Goucha Soares, José de Matos Correia. e Luís Nuno Rodrigues, e o comissário europeu António Vitorino. Dirigida pelo ex-ministro da Administração Interna Nuno Severiano Teixeira, que também preside ao IPRI, a nova revista conta com a colaboração de figuras como o constitucionalista Pedro Bacelar de Vasconcelos e os professores universitários António Goucha Soares, José de Matos Correia. e Luís Nuno Rodrigues, e o comissário europeu António Vitorino. Vitorino admite a existência de riscos de divórcio entre os cidadãos e a União Europeia (UE) se os fundos comunitários continuarem a ser negociados apenas na lógica dos interesses nacionais. No seu artigo Vitorino adverte que «a legitimidade do sonho europeu não é apenas de natureza jurídico- formal». «Tem que ser acima de tudo aferida em função dos concretos resultados obtidos na transformação das vidas quotidianas daqueles em nome de quem se justifica: os cidadãos europeus». Vitorino admite a existência de riscos de divórcio entre os cidadãos e a União Europeia (UE) se os fundos comunitários continuarem a ser negociados apenas na lógica dos interesses nacionais. No seu artigo Vitorino adverte que Pedro Bacelar de Vasconcelos, num texto intitulado «Baía de Guantanamo - Desafios Constitucionais ou Desafios Constituintes», critica a forma de detenção dos alegados colaboradores da Al-Qaida de Bin Laden após a intervenção no Afeganistão. «Três séculos de desenvolvimento do direito humanitário e sucessivos tratados internacionais subscritos também pelos Estados Unidos não conseguiram até agora mudar a sorte dos detidos de Guantanamo», recorda. Pedro Bacelar de Vasconcelos, num texto intitulado «Baía de Guantanamo - Desafios Constitucionais ou Desafios Constituintes», critica a forma de detenção dos alegados colaboradores da Al-Qaida de Bin Laden após a intervenção no Afeganistão.recorda. Este constitucionalista, que colaborou na elaboração da lei fundamental de Timor-Leste, chega mesmo a ironizar: «Tal como o narrador da Babilónia, no conto de Borges, os detidos em Guantanamo foram declarados invisíveis pelo governo dos Estados Unidos». Este constitucionalista, que colaborou na elaboração da lei fundamental de Timor-Leste, chega mesmo a ironizar: 15:04 18 Março 2004

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