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25-11-2003
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Ministério dos Negócios Estrangeiros

Martins da Cruz demitiu-se

O ministro dos Negócios Estrangeiros, António Martins da Cruz, apresentou hoje a sua demissão, em consequência do caso do alegado favorecimento de sua filha no acesso ao ensino superior. A demissão de Martins da Cruz foi já aceite pelo primeiro-ministro, Durão Barroso. «Não cometi nenhuma ilegalidade», reiterou Martins da Cruz, na declaração que leu no Palácio das Necessidades, ao anunciar a demissão. O ex-governante justificou o pedido de demissão com os recentes acontecimentos e reafirmou tudo o que tinha dito na Assembleia da República sobre o caso. «Não cometi nenhuma ilegalidade», reiterou Martins da Cruz, na declaração que leu no Palácio das Necessidades, ao anunciar a demissão. O ex-governante justificou o pedido de demissão com os recentes acontecimentos e reafirmou tudo o que tinha dito na Assembleia da República sobre o caso. «Hoje mesmo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros fez sair um comunicado com toda a intervenção que tive neste caso», lembrou. «Tenho a consciência tranquila, não cometi nenhuma ilegalidade, não violei nenhum princípio ético», sublinhou, acrescentando que as «insinuações estão a ter consequências gravíssimas» na sua família e, sobretudo na sua filha. «Hoje mesmo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros fez sair um comunicado com toda a intervenção que tive neste caso», lembrou. «Tenho a consciência tranquila, não cometi nenhuma ilegalidade, não violei nenhum princípio ético», sublinhou, acrescentando que as «insinuações estão a ter consequências gravíssimas» na sua família e, sobretudo na sua filha. «Estou disposto a fazer todos os sacrifícios pelo meu país mas não tenho o direito de exigir o mesmo a uma jovem de 18 anos», defendeu. Martins da Cruz sublinhou que depois de servir o Estado durante 32 anos, «nestas circunstâncias não é possível assegurar a defesa dos interesses nacionais». «Estou disposto a fazer todos os sacrifícios pelo meu país mas não tenho o direito de exigir o mesmo a uma jovem de 18 anos», defendeu. Martins da Cruz sublinhou que depois de servir o Estado durante 32 anos, «nestas circunstâncias não é possível assegurar a defesa dos interesses nacionais». «O primeiro-ministro, com quem me orgulho de ter trabalhado, e o Governo continuarão sempre a contar com o meu apoio», referiu. «O primeiro-ministro, com quem me orgulho de ter trabalhado, e o Governo continuarão sempre a contar com o meu apoio», referiu. António Martins da Cruz foi o terceiro ministro do Governo de coligação PSD/CDS-PP a demitir-se na sequência de um escândalo, depois das saídas de Isaltino Morais e de Pedro Lynce. Com a demissão de Martins da Cruz caíram os secretários de Estados dos Assuntos Europeus, Carlos Costa Neves, das Comunidades, José Cesário, e da Cooperação, António Lourenço dos Santos. António Martins da Cruz foi o terceiro ministro do Governo de coligação PSD/CDS-PP a demitir-se na sequência de um escândalo, depois das saídas de Isaltino Morais e de Pedro Lynce. Com a demissão de Martins da Cruz caíram os secretários de Estados dos Assuntos Europeus, Carlos Costa Neves, das Comunidades, José Cesário, e da Cooperação, António Lourenço dos Santos. António Martins da Cruz teve um mandato marcado pela primazia à diplomacia económica, mas ensombrado por diversas polémicas. Diplomata de carreira e amigo pessoal de José Manuel Durão Barroso desde a década de 1980, Martins da Cruz, 57 anos, iniciou o seu mandato consagrando a diplomacia económica e uma reforma profunda do funcionamento do Ministério dos Negócios Estrangeiros como as grandes prioridades da sua governação. A reforma interna valeu-lhe logo nos primeiros três meses acesa polémica sobre a transferência do embaixador Francisco Seixas da Costa da representação portuguesa nas Nações Unidas para a missão junto da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), inserida numa movimentação diplomática que envolveu três dezenas de embaixadores. Acusado de tentativas de saneamento político, o governante argumentou sempre que as mudanças se inscreviam no «normal movimento diplomático» e, especificamente em relação a Seixas da Costa, que havia «razões pessoais» para alterar o quadro de representação na OSCE e colocar em Viena um embaixador com muita experiência. Em paralelo, e após ter afirmado, na sua tomada de posse, em Abril do ano passado, a sua «plena e total confiança em toda a hierarquia» do MNE e de ter pedido ao secretário-geral e directores-gerais que se «mantivessem nos seus postos até às normais rotações da carreira», procedeu em Setembro do mesmo ano à substituição de todos os dirigentes, o que aconteceu pela primeira vez na história da instituição. Aos novos responsáveis, pediu «soluções imaginativas», «alteração dos métodos de trabalho» e contribuições para uma «mudança de mentalidades» no Ministério, assumindo a responsabilidade de fornecer «linhas claras de orientação». A reestruturação da rede consular, que passou pelo encerramento dos consulados de Osnabrueck e Hong Kong, a que se deveriam juntar outros em breve, suscitou fortes protestos das comunidades afectadas e acabou por levar ao corte do diálogo com o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas. António Martins da Cruz teve um mandato marcado pela primazia à diplomacia económica, mas ensombrado por diversas polémicas. Diplomata de carreira e amigo pessoal de José Manuel Durão Barroso desde a década de 1980, Martins da Cruz, 57 anos, iniciou o seu mandato consagrando a diplomacia económica e uma reforma profunda do funcionamento do Ministério dos Negócios Estrangeiros como as grandes prioridades da sua governação. A reforma interna valeu-lhe logo nos primeiros três meses acesa polémica sobre a transferência do embaixador Francisco Seixas da Costa da representação portuguesa nas Nações Unidas para a missão junto da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), inserida numa movimentação diplomática que envolveu três dezenas de embaixadores. Acusado de tentativas de saneamento político, o governante argumentou sempre que as mudanças se inscreviam no «normal movimento diplomático» e, especificamente em relação a Seixas da Costa, que havia «razões pessoais» para alterar o quadro de representação na OSCE e colocar em Viena um embaixador com muita experiência. Em paralelo, e após ter afirmado, na sua tomada de posse, em Abril do ano passado, a sua «plena e total confiança em toda a hierarquia» do MNE e de ter pedido ao secretário-geral e directores-gerais que se «mantivessem nos seus postos até às normais rotações da carreira», procedeu em Setembro do mesmo ano à substituição de todos os dirigentes, o que aconteceu pela primeira vez na história da instituição. Aos novos responsáveis, pediu «soluções imaginativas», «alteração dos métodos de trabalho» e contribuições para uma «mudança de mentalidades» no Ministério, assumindo a responsabilidade de fornecer «linhas claras de orientação». A reestruturação da rede consular, que passou pelo encerramento dos consulados de Osnabrueck e Hong Kong, a que se deveriam juntar outros em breve, suscitou fortes protestos das comunidades afectadas e acabou por levar ao corte do diálogo com o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas. António Martins da Cruz pretendeu com a sua estratégia de «refundação» do MNE, própria de quem conhece por dentro os problemas da instituição, «sacudir» quem se havia acomodado. À cabeça das prioridades das embaixadas passou a estar a diplomacia económica, que o próprio ministro colocou no topo da agenda das suas deslocações oficiais para pedir - e em muitos casos obter - aos seus interlocutores compromissos destinados a facilitar e incentivar os investimentos portugueses no estrangeiro. Neste âmbito destacaram-se as viagens que fez durante a presidência portuguesa da OSCE, em 2002, a países fora da esfera tradicional da diplomacia nacional, designadamente na Europa de Leste e Ásia Central, em que aproveitou António Martins da Cruz pretendeu com a sua estratégia de «refundação» do MNE, própria de quem conhece por dentro os problemas da instituição, «sacudir» quem se havia acomodado. À cabeça das prioridades das embaixadas passou a estar a diplomacia económica, que o próprio ministro colocou no topo da agenda das suas deslocações oficiais para pedir - e em muitos casos obter - aos seus interlocutores compromissos destinados a facilitar e incentivar os investimentos portugueses no estrangeiro. Neste âmbito destacaram-se as viagens que fez durante a presidência portuguesa da OSCE, em 2002, a países fora da esfera tradicional da diplomacia nacional, designadamente na Europa de Leste e Ásia Central, em que aproveitou para dar visibilidade a Portugal e instar os empresários portugueses a aproveitarem essa nova projecção do país. para dar visibilidade a Portugal e instar os empresários portugueses a aproveitarem essa nova projecção do país. No caso do Iraque, a opção do governo português de apoiar os Estados Unidos, mesmo sem o apoio da ONU, numa intervenção, desagradou à opinião pública portuguesa, que nas sucessivas sondagens se declarou maioritariamente contrária ao alinhamento de Portugal com uma acção militar unilateral norte-americana. Mesmo assim, em ano e meio de governação, Martins da Cruz foi um dos ministros que as sondagens de popularidade mais beneficiaram, obtendo sempre apreciações positivas e bastante mais elevadas que a da maioria dos seus colegas de Governo. No caso do Iraque, a opção do governo português de apoiar os Estados Unidos, mesmo sem o apoio da ONU, numa intervenção, desagradou à opinião pública portuguesa, que nas sucessivas sondagens se declarou maioritariamente contrária ao alinhamento de Portugal com uma acção militar unilateral norte-americana. Mesmo assim, em ano e meio de governação, Martins da Cruz foi um dos ministros que as sondagens de popularidade mais beneficiaram, obtendo sempre apreciações positivas e bastante mais elevadas que a da maioria dos seus colegas de Governo. 16:25 7 Outubro 2003

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. Partidos reagem à demissão de Martins da Cruz . MNE divide Governo e PSD . PCP e Verdes querem MNE na Comissão de Educação . MNE afasta cenário de demissão . PS exige explicações a MNE

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Comentários

101 a 120 de 166 Joana 21:25 7 Outubro 2003 Anarca 21:09 7 Outubro 2003

Mas quem pretendeu alterar a realidade?

Eu apenas a descrevi, sublinhando os aspectos mais patéticos.

Que realidade é que eu pretendi alterar? Cite-me um “real”!

Eu apenas me diverti com um país de opereta.

Acredito que quando olhamos para dentro de um frasco, cheio de moscas, esvoaçando que nem tontas, algumas poderão olhar para fora, indignadas com o observador.

Problema delas ... Problema seu ...

Quanto a você ficar triste pelo motivo que enuncia... Anarca, francamente, julguei que andasse satisfeito consigo próprio

zippiz 21:14 7 Outubro 2003 Eu referia-me a este comentário.Se isto não é "matar o mensageiro" vou ali e já venho ! Ressalvo que , salvo erro, Vc já se referiu a este assunto como tendo sido uma ilegalidade.Estou certo ?

Paulo Pedroso 18:17 7 Outubro 2003

Perguntas, inocentes e indiscretas, aos colegas da "sinistra"!

Onde é que eu já vi este tipo de jornalismo?

Onde é que eu já vi os que agora enaltecem este tipo de jornalismo, criticarem profundamente este tipo de jornalismo?

Mais uma prova de coerência!!! Anarca 21:11 7 Outubro 2003 Caro Hayek Mill 18:24 7 Outubro 2003

O meu amigo queria mesmo dizer o que disse?... Anarca 21:09 7 Outubro 2003 Cara Joana II 18:04 7 Outubro 2003

Por muito que queira, não consegue alterar a realidade...

Aproveito para lhe dizer que fico triste quando vejo alguém com potencialidades ser vencido pelo facciosismo.

Esta minha opinião tem a ver com as suas últimas intervenções que tenho lido...

Tokarev 21:06 7 Outubro 2003 A sinistra ronrona de prazer.

Até o país ardeu! Paulo Pedroso 21:06 7 Outubro 2003 zippiz,

1º Li, antes da sua recomnedação, a intervenção do colega Pseudoeter;

2º Não comentei essa intervenção porque, entre outras razões, nada do que dela constava me dizia respeito ou tinha, minimanente, a ver com a minha anterior intervenção; se lhe apetecer, interprete como um toque (se é que o era) que não me atingiu, já que não versava sobre a matéria que eu tinha referido, mas sim com algo que eu não referi, de todo;

3º Sugiro que releia a minha intervenção (com um pouco mais de perspicácia) porque ela não tem nada a ver com o desejo de matar o mensageiro.

Leia bem e repare que ela se limita a colocar uma questão muito simples: uma questão de coerência! Pseudoeter 20:55 7 Outubro 2003 amigo re-tombola

http://paisrelativo.blogspot.com/

P. zippiz 20:55 7 Outubro 2003 nota prévia : sou contra o regime de excepção relativamente ao acesso ao ensino superior, seja a filhos de ministros , deputados,embaixadores ou a atletas e outros casos.

PPedroso :

sugiro-lhe a leitura de Pseudoeter 18:46 7 Outubro 2003

Também adorei o comentário de JoanaII !

Aproveitando a viagem do Papa a Pompeia podia-se sugerir a beatização do embaixador MCruz e por tabela de Paulo Portas , coitadinho , que tem sofrido tanto com os ataques da "sinistra" , essa coisa estranha que impede o "nosso" governo de governar ! re-tombola 20:51 7 Outubro 2003 re-blogando

E os blogs??????

Os blogs estão mudos!

Têm horário de funcionário público: 9-12 e 14-17...

Porque será Tokarev 20:22 7 Outubro 2003 A queda do Ministro por campanha de imprensa como sinal de fim de regime.

Na rua passeiam-se impunemente os bárbaros que, inclusive, se guindaram a posições chave do aparelho de estado.

E o governo da república abdica aos boateiros montados na constituição.

Na oposição o Ferro, acossado, coliga-se à barbaridade não na defesa da res publica, antes na política da terra queimada. Ou será mesmo da floresta ardida? Anarca 20:18 7 Outubro 2003 Mais uma oportunidade perdida para Portugal...

Os restantes ministros continuam em funções...

Portugal continua adiado...

TOURO 19:53 7 Outubro 2003 INGENUIDADE

Não vou desculpar a titude do ex- Ministro dos Negócios Estrangeiros.

Mas que todo este caso foi despoletado, casuisticamente ou não, numa altura PÉSSIMA para o PS, lá isso foi!

Agora, só interessa falar, tornar a falar, formar comissões no Parlamento, até à exaustão, para ESQUECER O CASO DE PEDOFILIA, QUE «POR ACASO», ATÉ ENVOLVE INDIVIDUALIDADES IMPORTANTÍSSIMAS DO PARTIDO SOCIALISTA!!!

Será que o caso despoletado por um ilustre Professor do ISCTE, em que envolve o Secretário Geral do PS, o Dr. Paulo Pedroso e o, tão activo actual Porta voz do PS, MORREU?

Claro que o PS e toda a imprensa esquerdista, encabeçada pela Televisão do PS- a SICNotícias- com todo os familiares famosos do PS: Irmão de António Costa, Filha do Secretário Geral do PS, etc, mais o Director do «Público» e os comentadores de politica da TSF, não desistirão de MANTER ESTE CASO "HORRIVEL" da demissão dos Ministros da Ciência e dos Negócios Estrangeiros SEMPRE ACTUAL!

Para aquelas personagens as crianças VITIMAS DE PEDOFILIA, OS ASSASSINADOS DAS FP 25 DE ABRIL E SEUS FAMILIARES, NÃO INTERESSA ABSOLUTAMENTE NADA!!!

Que tristeza de Pais! ILDA 19:37 7 Outubro 2003 Pompeu

JÁ SABES QUE TOU EM MONSANTO COM UM CLIENTE PRA SACAR MASSA PRA TE PAGAR A NET.

NÃ ME DISTRAIAS AGORA re-tombola 19:33 7 Outubro 2003 Porque será?

Porque será que o Diário da Assembleia da República (DAR) Electrónico "parou" no na seesão de dia 25 de Setembro???

Aguardamos com impaciência a transcrição das palavras do SR. Cruz para que não restem dúvidas de que afirmou ter-se reunido com a família e pedido pareceres sobre a maneira de fazer o requerimento em que lançou a casca de banana ao seu colega de Governo. Pompeu 19:30 7 Outubro 2003 Ó ILDA METE OS PUTOS NA BARRACA.

HOJE É QUE A JOANA TÁ DE TODO.

VOTOU NELES CHEIA DE ESPERANÇA E A COISA TÁ A DESFAZER-SE.

ATÉ METE DÓ. Asdrúbal 19:09 7 Outubro 2003 O regime é indefectível e alarve na autofagia dos seus melhores. Faz (pleno) sentido. BWV 1004 19:08 7 Outubro 2003 Amigo Pseudoeter

E eu assino por baixo do seu comentário.

Um abraço Reaccionária 19:04 7 Outubro 2003 Já vai é tarde...

Coitadinha da menina com 18 aninhos lá vai ela estudar Medicina para o estrangeiro.

Tenho uma pena desta gente!!!!!!

O povinho não tem acesso a este tipo de "luxos". Algumas pessoas nem pão têm para a boca.

Esta gente salazarenta que tenha é vergonha na cara!!

Felizmente existem os

meios de Com. Social, que desmascaram estas situações. Noutros tempos nada se sabia, aqueles tempos em que a escola não era para todos, sim porque, vão perguntar aos nossos idosos quantos deles sabem ler e escrever correctamente...

acard 19:01 7 Outubro 2003 Finalmente!

O rigoroso ,com os outros, Martins da Cruz tinha ,igualmente ,que ser rigoroso consigo próprio, não lhe restando outro caminho senão a sua demissão.

Já são vários que tiveram de sair de cargos que são incompatíveis com actos ilícitos e com faltas de transparência.Outros vão-se mantendo na "corda bamba" até que um dia chegará a sua vez, que, infelizmente para este povo, vai tardando... xatoo 18:59 7 Outubro 2003 com a devida vénia, transcrevo:

Hugo Éloi 18:37 7 Outubro 2003

Joana II, que divertida pequena

Esta Joana II - será que se julga a rainha Joana 2.ª ou coisa parecida?! - deve julgar que tem um enorme talento literário, depois, porque acha que está momentâneamente desinspirada, resolve tomar uns alucinógeneos quaisquer e sob o efeito dos mesmos e com o "enorme talento" que Deus lhe deu, desbloqueado, produz a delirante prosa que é afinal fabuloso surrealismo pimba em estado puro!!!! Está criada uma nova escola literária!!! < anteriores seguintes >

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Ministério dos Negócios Estrangeiros

Martins da Cruz demitiu-se

O ministro dos Negócios Estrangeiros, António Martins da Cruz, apresentou hoje a sua demissão, em consequência do caso do alegado favorecimento de sua filha no acesso ao ensino superior. A demissão de Martins da Cruz foi já aceite pelo primeiro-ministro, Durão Barroso. «Não cometi nenhuma ilegalidade», reiterou Martins da Cruz, na declaração que leu no Palácio das Necessidades, ao anunciar a demissão. O ex-governante justificou o pedido de demissão com os recentes acontecimentos e reafirmou tudo o que tinha dito na Assembleia da República sobre o caso. «Não cometi nenhuma ilegalidade», reiterou Martins da Cruz, na declaração que leu no Palácio das Necessidades, ao anunciar a demissão. O ex-governante justificou o pedido de demissão com os recentes acontecimentos e reafirmou tudo o que tinha dito na Assembleia da República sobre o caso. «Hoje mesmo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros fez sair um comunicado com toda a intervenção que tive neste caso», lembrou. «Tenho a consciência tranquila, não cometi nenhuma ilegalidade, não violei nenhum princípio ético», sublinhou, acrescentando que as «insinuações estão a ter consequências gravíssimas» na sua família e, sobretudo na sua filha. «Hoje mesmo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros fez sair um comunicado com toda a intervenção que tive neste caso», lembrou. «Tenho a consciência tranquila, não cometi nenhuma ilegalidade, não violei nenhum princípio ético», sublinhou, acrescentando que as «insinuações estão a ter consequências gravíssimas» na sua família e, sobretudo na sua filha. «Estou disposto a fazer todos os sacrifícios pelo meu país mas não tenho o direito de exigir o mesmo a uma jovem de 18 anos», defendeu. Martins da Cruz sublinhou que depois de servir o Estado durante 32 anos, «nestas circunstâncias não é possível assegurar a defesa dos interesses nacionais». «Estou disposto a fazer todos os sacrifícios pelo meu país mas não tenho o direito de exigir o mesmo a uma jovem de 18 anos», defendeu. Martins da Cruz sublinhou que depois de servir o Estado durante 32 anos, «nestas circunstâncias não é possível assegurar a defesa dos interesses nacionais». «O primeiro-ministro, com quem me orgulho de ter trabalhado, e o Governo continuarão sempre a contar com o meu apoio», referiu. «O primeiro-ministro, com quem me orgulho de ter trabalhado, e o Governo continuarão sempre a contar com o meu apoio», referiu. António Martins da Cruz foi o terceiro ministro do Governo de coligação PSD/CDS-PP a demitir-se na sequência de um escândalo, depois das saídas de Isaltino Morais e de Pedro Lynce. Com a demissão de Martins da Cruz caíram os secretários de Estados dos Assuntos Europeus, Carlos Costa Neves, das Comunidades, José Cesário, e da Cooperação, António Lourenço dos Santos. António Martins da Cruz foi o terceiro ministro do Governo de coligação PSD/CDS-PP a demitir-se na sequência de um escândalo, depois das saídas de Isaltino Morais e de Pedro Lynce. Com a demissão de Martins da Cruz caíram os secretários de Estados dos Assuntos Europeus, Carlos Costa Neves, das Comunidades, José Cesário, e da Cooperação, António Lourenço dos Santos. António Martins da Cruz teve um mandato marcado pela primazia à diplomacia económica, mas ensombrado por diversas polémicas. Diplomata de carreira e amigo pessoal de José Manuel Durão Barroso desde a década de 1980, Martins da Cruz, 57 anos, iniciou o seu mandato consagrando a diplomacia económica e uma reforma profunda do funcionamento do Ministério dos Negócios Estrangeiros como as grandes prioridades da sua governação. A reforma interna valeu-lhe logo nos primeiros três meses acesa polémica sobre a transferência do embaixador Francisco Seixas da Costa da representação portuguesa nas Nações Unidas para a missão junto da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), inserida numa movimentação diplomática que envolveu três dezenas de embaixadores. Acusado de tentativas de saneamento político, o governante argumentou sempre que as mudanças se inscreviam no «normal movimento diplomático» e, especificamente em relação a Seixas da Costa, que havia «razões pessoais» para alterar o quadro de representação na OSCE e colocar em Viena um embaixador com muita experiência. Em paralelo, e após ter afirmado, na sua tomada de posse, em Abril do ano passado, a sua «plena e total confiança em toda a hierarquia» do MNE e de ter pedido ao secretário-geral e directores-gerais que se «mantivessem nos seus postos até às normais rotações da carreira», procedeu em Setembro do mesmo ano à substituição de todos os dirigentes, o que aconteceu pela primeira vez na história da instituição. Aos novos responsáveis, pediu «soluções imaginativas», «alteração dos métodos de trabalho» e contribuições para uma «mudança de mentalidades» no Ministério, assumindo a responsabilidade de fornecer «linhas claras de orientação». A reestruturação da rede consular, que passou pelo encerramento dos consulados de Osnabrueck e Hong Kong, a que se deveriam juntar outros em breve, suscitou fortes protestos das comunidades afectadas e acabou por levar ao corte do diálogo com o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas. António Martins da Cruz teve um mandato marcado pela primazia à diplomacia económica, mas ensombrado por diversas polémicas. Diplomata de carreira e amigo pessoal de José Manuel Durão Barroso desde a década de 1980, Martins da Cruz, 57 anos, iniciou o seu mandato consagrando a diplomacia económica e uma reforma profunda do funcionamento do Ministério dos Negócios Estrangeiros como as grandes prioridades da sua governação. A reforma interna valeu-lhe logo nos primeiros três meses acesa polémica sobre a transferência do embaixador Francisco Seixas da Costa da representação portuguesa nas Nações Unidas para a missão junto da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), inserida numa movimentação diplomática que envolveu três dezenas de embaixadores. Acusado de tentativas de saneamento político, o governante argumentou sempre que as mudanças se inscreviam no «normal movimento diplomático» e, especificamente em relação a Seixas da Costa, que havia «razões pessoais» para alterar o quadro de representação na OSCE e colocar em Viena um embaixador com muita experiência. Em paralelo, e após ter afirmado, na sua tomada de posse, em Abril do ano passado, a sua «plena e total confiança em toda a hierarquia» do MNE e de ter pedido ao secretário-geral e directores-gerais que se «mantivessem nos seus postos até às normais rotações da carreira», procedeu em Setembro do mesmo ano à substituição de todos os dirigentes, o que aconteceu pela primeira vez na história da instituição. Aos novos responsáveis, pediu «soluções imaginativas», «alteração dos métodos de trabalho» e contribuições para uma «mudança de mentalidades» no Ministério, assumindo a responsabilidade de fornecer «linhas claras de orientação». A reestruturação da rede consular, que passou pelo encerramento dos consulados de Osnabrueck e Hong Kong, a que se deveriam juntar outros em breve, suscitou fortes protestos das comunidades afectadas e acabou por levar ao corte do diálogo com o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas. António Martins da Cruz pretendeu com a sua estratégia de «refundação» do MNE, própria de quem conhece por dentro os problemas da instituição, «sacudir» quem se havia acomodado. À cabeça das prioridades das embaixadas passou a estar a diplomacia económica, que o próprio ministro colocou no topo da agenda das suas deslocações oficiais para pedir - e em muitos casos obter - aos seus interlocutores compromissos destinados a facilitar e incentivar os investimentos portugueses no estrangeiro. Neste âmbito destacaram-se as viagens que fez durante a presidência portuguesa da OSCE, em 2002, a países fora da esfera tradicional da diplomacia nacional, designadamente na Europa de Leste e Ásia Central, em que aproveitou António Martins da Cruz pretendeu com a sua estratégia de «refundação» do MNE, própria de quem conhece por dentro os problemas da instituição, «sacudir» quem se havia acomodado. À cabeça das prioridades das embaixadas passou a estar a diplomacia económica, que o próprio ministro colocou no topo da agenda das suas deslocações oficiais para pedir - e em muitos casos obter - aos seus interlocutores compromissos destinados a facilitar e incentivar os investimentos portugueses no estrangeiro. Neste âmbito destacaram-se as viagens que fez durante a presidência portuguesa da OSCE, em 2002, a países fora da esfera tradicional da diplomacia nacional, designadamente na Europa de Leste e Ásia Central, em que aproveitou para dar visibilidade a Portugal e instar os empresários portugueses a aproveitarem essa nova projecção do país. para dar visibilidade a Portugal e instar os empresários portugueses a aproveitarem essa nova projecção do país. No caso do Iraque, a opção do governo português de apoiar os Estados Unidos, mesmo sem o apoio da ONU, numa intervenção, desagradou à opinião pública portuguesa, que nas sucessivas sondagens se declarou maioritariamente contrária ao alinhamento de Portugal com uma acção militar unilateral norte-americana. Mesmo assim, em ano e meio de governação, Martins da Cruz foi um dos ministros que as sondagens de popularidade mais beneficiaram, obtendo sempre apreciações positivas e bastante mais elevadas que a da maioria dos seus colegas de Governo. No caso do Iraque, a opção do governo português de apoiar os Estados Unidos, mesmo sem o apoio da ONU, numa intervenção, desagradou à opinião pública portuguesa, que nas sucessivas sondagens se declarou maioritariamente contrária ao alinhamento de Portugal com uma acção militar unilateral norte-americana. Mesmo assim, em ano e meio de governação, Martins da Cruz foi um dos ministros que as sondagens de popularidade mais beneficiaram, obtendo sempre apreciações positivas e bastante mais elevadas que a da maioria dos seus colegas de Governo. 16:25 7 Outubro 2003

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Comentários

101 a 120 de 166 Joana 21:25 7 Outubro 2003 Anarca 21:09 7 Outubro 2003

Mas quem pretendeu alterar a realidade?

Eu apenas a descrevi, sublinhando os aspectos mais patéticos.

Que realidade é que eu pretendi alterar? Cite-me um “real”!

Eu apenas me diverti com um país de opereta.

Acredito que quando olhamos para dentro de um frasco, cheio de moscas, esvoaçando que nem tontas, algumas poderão olhar para fora, indignadas com o observador.

Problema delas ... Problema seu ...

Quanto a você ficar triste pelo motivo que enuncia... Anarca, francamente, julguei que andasse satisfeito consigo próprio

zippiz 21:14 7 Outubro 2003 Eu referia-me a este comentário.Se isto não é "matar o mensageiro" vou ali e já venho ! Ressalvo que , salvo erro, Vc já se referiu a este assunto como tendo sido uma ilegalidade.Estou certo ?

Paulo Pedroso 18:17 7 Outubro 2003

Perguntas, inocentes e indiscretas, aos colegas da "sinistra"!

Onde é que eu já vi este tipo de jornalismo?

Onde é que eu já vi os que agora enaltecem este tipo de jornalismo, criticarem profundamente este tipo de jornalismo?

Mais uma prova de coerência!!! Anarca 21:11 7 Outubro 2003 Caro Hayek Mill 18:24 7 Outubro 2003

O meu amigo queria mesmo dizer o que disse?... Anarca 21:09 7 Outubro 2003 Cara Joana II 18:04 7 Outubro 2003

Por muito que queira, não consegue alterar a realidade...

Aproveito para lhe dizer que fico triste quando vejo alguém com potencialidades ser vencido pelo facciosismo.

Esta minha opinião tem a ver com as suas últimas intervenções que tenho lido...

Tokarev 21:06 7 Outubro 2003 A sinistra ronrona de prazer.

Até o país ardeu! Paulo Pedroso 21:06 7 Outubro 2003 zippiz,

1º Li, antes da sua recomnedação, a intervenção do colega Pseudoeter;

2º Não comentei essa intervenção porque, entre outras razões, nada do que dela constava me dizia respeito ou tinha, minimanente, a ver com a minha anterior intervenção; se lhe apetecer, interprete como um toque (se é que o era) que não me atingiu, já que não versava sobre a matéria que eu tinha referido, mas sim com algo que eu não referi, de todo;

3º Sugiro que releia a minha intervenção (com um pouco mais de perspicácia) porque ela não tem nada a ver com o desejo de matar o mensageiro.

Leia bem e repare que ela se limita a colocar uma questão muito simples: uma questão de coerência! Pseudoeter 20:55 7 Outubro 2003 amigo re-tombola

http://paisrelativo.blogspot.com/

P. zippiz 20:55 7 Outubro 2003 nota prévia : sou contra o regime de excepção relativamente ao acesso ao ensino superior, seja a filhos de ministros , deputados,embaixadores ou a atletas e outros casos.

PPedroso :

sugiro-lhe a leitura de Pseudoeter 18:46 7 Outubro 2003

Também adorei o comentário de JoanaII !

Aproveitando a viagem do Papa a Pompeia podia-se sugerir a beatização do embaixador MCruz e por tabela de Paulo Portas , coitadinho , que tem sofrido tanto com os ataques da "sinistra" , essa coisa estranha que impede o "nosso" governo de governar ! re-tombola 20:51 7 Outubro 2003 re-blogando

E os blogs??????

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Têm horário de funcionário público: 9-12 e 14-17...

Porque será Tokarev 20:22 7 Outubro 2003 A queda do Ministro por campanha de imprensa como sinal de fim de regime.

Na rua passeiam-se impunemente os bárbaros que, inclusive, se guindaram a posições chave do aparelho de estado.

E o governo da república abdica aos boateiros montados na constituição.

Na oposição o Ferro, acossado, coliga-se à barbaridade não na defesa da res publica, antes na política da terra queimada. Ou será mesmo da floresta ardida? Anarca 20:18 7 Outubro 2003 Mais uma oportunidade perdida para Portugal...

Os restantes ministros continuam em funções...

Portugal continua adiado...

TOURO 19:53 7 Outubro 2003 INGENUIDADE

Não vou desculpar a titude do ex- Ministro dos Negócios Estrangeiros.

Mas que todo este caso foi despoletado, casuisticamente ou não, numa altura PÉSSIMA para o PS, lá isso foi!

Agora, só interessa falar, tornar a falar, formar comissões no Parlamento, até à exaustão, para ESQUECER O CASO DE PEDOFILIA, QUE «POR ACASO», ATÉ ENVOLVE INDIVIDUALIDADES IMPORTANTÍSSIMAS DO PARTIDO SOCIALISTA!!!

Será que o caso despoletado por um ilustre Professor do ISCTE, em que envolve o Secretário Geral do PS, o Dr. Paulo Pedroso e o, tão activo actual Porta voz do PS, MORREU?

Claro que o PS e toda a imprensa esquerdista, encabeçada pela Televisão do PS- a SICNotícias- com todo os familiares famosos do PS: Irmão de António Costa, Filha do Secretário Geral do PS, etc, mais o Director do «Público» e os comentadores de politica da TSF, não desistirão de MANTER ESTE CASO "HORRIVEL" da demissão dos Ministros da Ciência e dos Negócios Estrangeiros SEMPRE ACTUAL!

Para aquelas personagens as crianças VITIMAS DE PEDOFILIA, OS ASSASSINADOS DAS FP 25 DE ABRIL E SEUS FAMILIARES, NÃO INTERESSA ABSOLUTAMENTE NADA!!!

Que tristeza de Pais! ILDA 19:37 7 Outubro 2003 Pompeu

JÁ SABES QUE TOU EM MONSANTO COM UM CLIENTE PRA SACAR MASSA PRA TE PAGAR A NET.

NÃ ME DISTRAIAS AGORA re-tombola 19:33 7 Outubro 2003 Porque será?

Porque será que o Diário da Assembleia da República (DAR) Electrónico "parou" no na seesão de dia 25 de Setembro???

Aguardamos com impaciência a transcrição das palavras do SR. Cruz para que não restem dúvidas de que afirmou ter-se reunido com a família e pedido pareceres sobre a maneira de fazer o requerimento em que lançou a casca de banana ao seu colega de Governo. Pompeu 19:30 7 Outubro 2003 Ó ILDA METE OS PUTOS NA BARRACA.

HOJE É QUE A JOANA TÁ DE TODO.

VOTOU NELES CHEIA DE ESPERANÇA E A COISA TÁ A DESFAZER-SE.

ATÉ METE DÓ. Asdrúbal 19:09 7 Outubro 2003 O regime é indefectível e alarve na autofagia dos seus melhores. Faz (pleno) sentido. BWV 1004 19:08 7 Outubro 2003 Amigo Pseudoeter

E eu assino por baixo do seu comentário.

Um abraço Reaccionária 19:04 7 Outubro 2003 Já vai é tarde...

Coitadinha da menina com 18 aninhos lá vai ela estudar Medicina para o estrangeiro.

Tenho uma pena desta gente!!!!!!

O povinho não tem acesso a este tipo de "luxos". Algumas pessoas nem pão têm para a boca.

Esta gente salazarenta que tenha é vergonha na cara!!

Felizmente existem os

meios de Com. Social, que desmascaram estas situações. Noutros tempos nada se sabia, aqueles tempos em que a escola não era para todos, sim porque, vão perguntar aos nossos idosos quantos deles sabem ler e escrever correctamente...

acard 19:01 7 Outubro 2003 Finalmente!

O rigoroso ,com os outros, Martins da Cruz tinha ,igualmente ,que ser rigoroso consigo próprio, não lhe restando outro caminho senão a sua demissão.

Já são vários que tiveram de sair de cargos que são incompatíveis com actos ilícitos e com faltas de transparência.Outros vão-se mantendo na "corda bamba" até que um dia chegará a sua vez, que, infelizmente para este povo, vai tardando... xatoo 18:59 7 Outubro 2003 com a devida vénia, transcrevo:

Hugo Éloi 18:37 7 Outubro 2003

Joana II, que divertida pequena

Esta Joana II - será que se julga a rainha Joana 2.ª ou coisa parecida?! - deve julgar que tem um enorme talento literário, depois, porque acha que está momentâneamente desinspirada, resolve tomar uns alucinógeneos quaisquer e sob o efeito dos mesmos e com o "enorme talento" que Deus lhe deu, desbloqueado, produz a delirante prosa que é afinal fabuloso surrealismo pimba em estado puro!!!! Está criada uma nova escola literária!!! < anteriores seguintes >

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