Partido Socialista

17-04-2003
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O ex-líder do Grupo Parlamentar do PS, Francisco Assis, lembrou que Barros Moura lhe telefonou domingo a felicitá-lo pelo seu triunfo nas eleições para a Comissão Política do Porto.

"Mas estou certo que me telefonaria também se tivesse perdido, porque Barros Moura era um homem que nunca desertava", afirmou Francisco Assis, acrescentando que o ex-deputado socialista "participou em todos os combates contra a ditadura e nunca usou esse seu passado como renda política para o futuro".

"Barros Moura desprezava o calculismo, porque era um homem de valores e que, por isso, muitas vezes foi incompreendido", frisou o ex- presidente do Grupo Parlamentar do PS.

Pela bancada comunista, António Filipe sublinhou a filiação de Barroso Moura no PCP, entre 1964 e 1991, com o desempenho de actividades "com grande mérito e brilhantismo".

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Marques Mendes, salientou "a nobreza de carácter", as "profundas convicções" e a "enorme coragem" do ex-deputado socialista, enquanto que o presidente da Assembleia da República, Mota Amaral, destacou as suas "brilhantes intervenções" no Parlamento.

A deputada do PSD Eduarda Azevedo afirmou ter tido com Barros Moura "um relacionamento estreito e marcante", tendo ambos sido representantes da Assembleia da República no processo para a constituição da Carta Europeia dos Direitos Fundamentais.

Pela parte do CDS-PP, Nuno Melo disse ter travado vários combates políticos com Barros Moura na última legislatura, recordando que o ex-vice-presidente da bancada socialista "sempre separou as questões políticas das pessoais".

Para o deputado do Bloco de Esquerda Luís Fazenda, a morte de Barros Moura "foi uma infelicidade cruel", porque era "um homem leal, que não deixava causas a meio".

Tal como Luís Fazenda, também a deputada de "Os Verdes" Isabel Castro destacou "a irrepreensível honestidade intelectual" do ex- deputado do PS, apontando a forma convicta como defendia tudo aquilo em que acreditava.

No voto de pesar, Barros Moura é caracterizado como "um protagonista inesquecível de duros combates estudantis contra o obscurantismo e a ditadura nas crises académicas de 1965 e de 1969".

"Após o advento do regime democrático, José Barros Moura assumiu e honrou crescentes responsabilidades na construção da mudança política e social, prestigiando-se em múltiplos domínios", refere o texto hoje aprovado por unanimidade.

O voto de pesar alude ainda à intervenção de Barros Moura no plano autárquico, no qual "batalhou intensamente pelas suas convicções".

O ex-líder do Grupo Parlamentar do PS, Francisco Assis, lembrou que Barros Moura lhe telefonou domingo a felicitá-lo pelo seu triunfo nas eleições para a Comissão Política do Porto.

"Mas estou certo que me telefonaria também se tivesse perdido, porque Barros Moura era um homem que nunca desertava", afirmou Francisco Assis, acrescentando que o ex-deputado socialista "participou em todos os combates contra a ditadura e nunca usou esse seu passado como renda política para o futuro".

"Barros Moura desprezava o calculismo, porque era um homem de valores e que, por isso, muitas vezes foi incompreendido", frisou o ex- presidente do Grupo Parlamentar do PS.

Pela bancada comunista, António Filipe sublinhou a filiação de Barroso Moura no PCP, entre 1964 e 1991, com o desempenho de actividades "com grande mérito e brilhantismo".

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Marques Mendes, salientou "a nobreza de carácter", as "profundas convicções" e a "enorme coragem" do ex-deputado socialista, enquanto que o presidente da Assembleia da República, Mota Amaral, destacou as suas "brilhantes intervenções" no Parlamento.

A deputada do PSD Eduarda Azevedo afirmou ter tido com Barros Moura "um relacionamento estreito e marcante", tendo ambos sido representantes da Assembleia da República no processo para a constituição da Carta Europeia dos Direitos Fundamentais.

Pela parte do CDS-PP, Nuno Melo disse ter travado vários combates políticos com Barros Moura na última legislatura, recordando que o ex-vice-presidente da bancada socialista "sempre separou as questões políticas das pessoais".

Para o deputado do Bloco de Esquerda Luís Fazenda, a morte de Barros Moura "foi uma infelicidade cruel", porque era "um homem leal, que não deixava causas a meio".

Tal como Luís Fazenda, também a deputada de "Os Verdes" Isabel Castro destacou "a irrepreensível honestidade intelectual" do ex- deputado do PS, apontando a forma convicta como defendia tudo aquilo em que acreditava.

No voto de pesar, Barros Moura é caracterizado como "um protagonista inesquecível de duros combates estudantis contra o obscurantismo e a ditadura nas crises académicas de 1965 e de 1969".

"Após o advento do regime democrático, José Barros Moura assumiu e honrou crescentes responsabilidades na construção da mudança política e social, prestigiando-se em múltiplos domínios", refere o texto hoje aprovado por unanimidade.

O voto de pesar alude ainda à intervenção de Barros Moura no plano autárquico, no qual "batalhou intensamente pelas suas convicções".

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