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22-12-2004
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Vanidade

Lavei meu corpo nu nas lágrimas da vida.

Purificado, ergui as mãos ao céu de anil.

Distância de oração... Lonjura indefinida...

Imensa procissão de estrelas em desfile!

A chama é um sinal... Outrora agora vil!

Braseiro de aflição na terra desvalida!

Lavei meu corpo nu nas lágrimas da vida.

Purificado ergui as mãos ao céu de anil.

Silêncios escutei na noite escarnecida.

Que sacrifício pode haver que me aniquile,

a mim, que sempre dei as horas mais sofridas?

Em vão... (Silêncio em derredor... O tempo hostil...)

Lavei meu corpo nu nas lágrimas da vida.

© José-Augusto de Carvalho

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Vanidade

Lavei meu corpo nu nas lágrimas da vida.

Purificado, ergui as mãos ao céu de anil.

Distância de oração... Lonjura indefinida...

Imensa procissão de estrelas em desfile!

A chama é um sinal... Outrora agora vil!

Braseiro de aflição na terra desvalida!

Lavei meu corpo nu nas lágrimas da vida.

Purificado ergui as mãos ao céu de anil.

Silêncios escutei na noite escarnecida.

Que sacrifício pode haver que me aniquile,

a mim, que sempre dei as horas mais sofridas?

Em vão... (Silêncio em derredor... O tempo hostil...)

Lavei meu corpo nu nas lágrimas da vida.

© José-Augusto de Carvalho

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