Untitled Document

23-11-2002
marcar artigo

Empresa refuta o valor e contrapõe apenas 33 mil quilos

Veterinários da câmara de Lisboa rejeitam 220 mil quilos de peixe na Docapesca

Por Eduardo Melo

Quinta-feira, 23 de Março de 2001 Os médicos veterinários do serviço da Câmara Municipal de Lisboa identificaram 220 mil quilos de peixe fresco impróprio para consumo em 2000 na Docapesca, em Pedrouços, revelou ao PUBLICO.PT o vereador Fontão de Carvalho.

A Docapesca refuta esta soma com base nos "mapas fornecidos pelos mesmos médicos veterinários" da edilidade lisboeta, que indicaram "33 mil quilos de pescado rejeitado" no mercado de segunda venda durante o ano transacto, disse ao PUBLICO.PT Filomena Saraiva, chefe do departamento de estatística da Docapesca.

Registe-se que a fiscalização realizada pelos técnicos camarários é por amostragem, o que não inviabiliza que aquele número tenha sido efectivamente muito superior.

Apesar de o valor corresponder a uma ínfima parte das 18 mil toneladas de pescado negociado em 2000 - só no mercado de segunda venda da Docapesca, em Lisboa -, o vereador responsável pelos mercados de Lisboa condena o facto de se insistir na manutenção de uma infra-estrutura que "não oferece condições higio-sanitárias para operar", quando existe um pavilhão, novo, fechado, no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL), em Loures. O pavilhão custou 1,6 milhões de contos (oito milhões de euros) e encontra-se praticamente encerrado.

O edil afirma que os veterinários camarários já se insurgiram "diversas vezes contra a falta de condições higio-sanitárias" das instalações da Docapesca, em Pedrouços, interrogando-se sobre o seu funcionamento, já que não possui o número de controlo veterinário exigido por Bruxelas.

O secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, em declarações ao PUBLICO.PT, admitiu que a Docapesca não reune os critérios higio-sanitários requeridos pela Comissão Europeia, mas que tem em prática um plano de contingência avaliado em dois milhões de contos, que inclui a mehoria de condições para receber o número de controlo veterinário.

Empresa refuta o valor e contrapõe apenas 33 mil quilos

Veterinários da câmara de Lisboa rejeitam 220 mil quilos de peixe na Docapesca

Por Eduardo Melo

Quinta-feira, 23 de Março de 2001 Os médicos veterinários do serviço da Câmara Municipal de Lisboa identificaram 220 mil quilos de peixe fresco impróprio para consumo em 2000 na Docapesca, em Pedrouços, revelou ao PUBLICO.PT o vereador Fontão de Carvalho.

A Docapesca refuta esta soma com base nos "mapas fornecidos pelos mesmos médicos veterinários" da edilidade lisboeta, que indicaram "33 mil quilos de pescado rejeitado" no mercado de segunda venda durante o ano transacto, disse ao PUBLICO.PT Filomena Saraiva, chefe do departamento de estatística da Docapesca.

Registe-se que a fiscalização realizada pelos técnicos camarários é por amostragem, o que não inviabiliza que aquele número tenha sido efectivamente muito superior.

Apesar de o valor corresponder a uma ínfima parte das 18 mil toneladas de pescado negociado em 2000 - só no mercado de segunda venda da Docapesca, em Lisboa -, o vereador responsável pelos mercados de Lisboa condena o facto de se insistir na manutenção de uma infra-estrutura que "não oferece condições higio-sanitárias para operar", quando existe um pavilhão, novo, fechado, no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL), em Loures. O pavilhão custou 1,6 milhões de contos (oito milhões de euros) e encontra-se praticamente encerrado.

O edil afirma que os veterinários camarários já se insurgiram "diversas vezes contra a falta de condições higio-sanitárias" das instalações da Docapesca, em Pedrouços, interrogando-se sobre o seu funcionamento, já que não possui o número de controlo veterinário exigido por Bruxelas.

O secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, em declarações ao PUBLICO.PT, admitiu que a Docapesca não reune os critérios higio-sanitários requeridos pela Comissão Europeia, mas que tem em prática um plano de contingência avaliado em dois milhões de contos, que inclui a mehoria de condições para receber o número de controlo veterinário.

marcar artigo