PS diz que decisão de Barroso "não o honra"

03-08-2004
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PS Diz Que Decisão de Barroso "Não o Honra"

Sexta-feira, 02 de Julho de 2004

O grupo parlamentar do PS absteve-se no voto de congratulação pela escolha de Durão Barroso para presidente da Comissão Europeia, apresentado pelo PSD e CDS/PP, argumentando que, apesar de o convite ser "honroso", a sua aceitação "não honra" o ainda primeiro-ministro. Os socialistas, pela voz do deputado Jorge Strecht, aproveitaram ainda a ocasião para reiterar a necessidade de antecipar as legislativas e atentaram no facto de a decisão de Barroso derivar em "inevitáveis consequências internas de instabilidade política". Mas também na "quebra da legitimidade política originária" e na "divisão" do "campo político que apoia a coligação". O voto da maioria parlamentar, apresentado pelo deputado do PSD, José Eduardo Martins, sublinhou a "associação" da Assembleia da República "à congratulação" do Presidente da República, que felicitou Durão Barroso "pela evidente honra com que este prestigioso convite o distinguiu". Esta "colagem inaceitável" às palavras de Jorge Sampaio, como a classificou o líder do grupo parlamentar do PCP, Bernardino Soares, suscitou a indignação dos comunistas, aos quais se juntaram "Os Verdes" e o Bloco de Esquerda. Todos eles votaram contra o voto da maioria. A deputada ecologista Isabel de Castro afirmou estar "espantada" com a "ousadia" de o PSD e CDS/PP de utilizarem "abusivamente as felicitações" do Presidente da República. O bloquista Luís Fazenda contestou o voto da maioria afirmando que a nomeação de Barroso "é uma má notícia para a Europa". E deixou um recado: "Melhor faríamos em deixar de lado algum provincianismo paroquial."

M.J.O

PS Diz Que Decisão de Barroso "Não o Honra"

Sexta-feira, 02 de Julho de 2004

O grupo parlamentar do PS absteve-se no voto de congratulação pela escolha de Durão Barroso para presidente da Comissão Europeia, apresentado pelo PSD e CDS/PP, argumentando que, apesar de o convite ser "honroso", a sua aceitação "não honra" o ainda primeiro-ministro. Os socialistas, pela voz do deputado Jorge Strecht, aproveitaram ainda a ocasião para reiterar a necessidade de antecipar as legislativas e atentaram no facto de a decisão de Barroso derivar em "inevitáveis consequências internas de instabilidade política". Mas também na "quebra da legitimidade política originária" e na "divisão" do "campo político que apoia a coligação". O voto da maioria parlamentar, apresentado pelo deputado do PSD, José Eduardo Martins, sublinhou a "associação" da Assembleia da República "à congratulação" do Presidente da República, que felicitou Durão Barroso "pela evidente honra com que este prestigioso convite o distinguiu". Esta "colagem inaceitável" às palavras de Jorge Sampaio, como a classificou o líder do grupo parlamentar do PCP, Bernardino Soares, suscitou a indignação dos comunistas, aos quais se juntaram "Os Verdes" e o Bloco de Esquerda. Todos eles votaram contra o voto da maioria. A deputada ecologista Isabel de Castro afirmou estar "espantada" com a "ousadia" de o PSD e CDS/PP de utilizarem "abusivamente as felicitações" do Presidente da República. O bloquista Luís Fazenda contestou o voto da maioria afirmando que a nomeação de Barroso "é uma má notícia para a Europa". E deixou um recado: "Melhor faríamos em deixar de lado algum provincianismo paroquial."

M.J.O

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