Portugal Online!

16-12-2002
marcar artigo

12º Congresso APDC - Mercado de Telecomunicações cresce entre 3,3 e 4,7% até 2005

Prometido como um instrumento de análise disponibilizado a todos os participantes, o estudo

Apresentado por Jorge Pereira da Costa, a área do estudo referente às telecomunicações faz uma análise prospectiva do sector, alinhando caminhos possíveis com base na técnica de Scenario Planning. Partindo de um quadro de concorrência moderada e outro de concorrência agressiva, o estudo indica em traços largos que depois de anos de forte crescimento no sector das telecomunicações móveis e fixa, entre 1998 e 2001, em que o sector representou 4,8 por cento do Produto Interno Bruto, entre 2002 e 2005 o crescimento do sector será mais moderado.

Prevendo que apenas em 2004 ou 2005 se assista a uma massificação da tecnologia UMTS, a AT Kearney refere a hibernação ou cancelamento da generalidade dos projectos no próximo ano. O sector móvel será confrontado com a consolidação local porque os novos operadores não conseguem obter escala, mas também será necessária uma consolidação a nível europeu e mundial como forma de fazer face à Vodafone e a sua capacidade de escala.

Para a área da rede fixa, que enfrenta um cenário de crescimento próximo do zero entre 2002 e 2005 com a redução das receitas de voz a ser compensadas pelo alargamento dos acessos à Internet em banda larga, o estudo prevê a tendência de separação das actividade de wholesale e retail, ou seja, da venda de serviços a outros operadores e do serviço ao cliente final.

As principais diferenças entre os cenários de concorrência moderada e agressiva perspectivados para o sector das telecomunicações estão no ritmo de crescimento da rede fixa e da adesão à banda larga e ainda na possibilidade ou não de redução a 2 operadores móveis.

Num cenário de concorrência moderada o crescimento esperado é de 3,3 por cento, podendo chegar-se aos 6,8 mil milhões de Euros de receitas no sector, mas em cenário de concorrência agressiva o crescimento poderá ser de 4,7% para valores globais de 7,118 mil milhões de Euros, onde as principais receitas serão provenientes do sector de cabo e telecomunicações móveis.

Os principais desafios para garantir o desenvolvimento dos diferentes sectores das telecomunicações foram igualmente identificados. Na área da rede fixa estes estão relacionados com a capacidade de reter clientes face à apresentação das redes de cabos como triple play - a operar em televisão, voz e dados -, o desenvolvimento dos acessos em banda larga e a consolidação de redes alternativas.

Já na área móvel os desafios apontados são a fidelização dos subscritores num cenário mais concorrencial e próximo do ponto de saturação, a criação de novos serviços e conteúdos mais apelativos e o incremento da receita média por utilizador (ARPU).

Em relação ao sector de Cabo, o alargamento da base de subscritores e a viabilização da Televisão Digital Terrestre estão entre os pontos indicados.

Quanto ao sector dos media, Rui Cádima do Obercom indicou que nos últimos dois anos este sofreu uma quebra de 20% no investimento publicitário, que se reflectiu numa quebra de receitas em 2001 de 8,9 por cento. O estudo indica que apenas em 2005/2006 o sector voltará a registar as receitas record do ano de 2000, esperando-se em 2003 um crescimento de mercado entre 1,4 e 2,5 por cento face ao ano de 2002.

Nota da redacção: A notícia foi alterada para corrigir o peso do sector das telecomunicações no PIB.

Notícias Relacionadas:

2002-11-26 -

2002-11-25 -

2002-11-25 -

2002-10-08 -

2002-11-26 15:02:00

Casa dos Bits Prometido como um instrumento de análise disponibilizado a todos os participantes, o estudo "Que futuro para o sector das Comunicações e Media em Portugal?" , elaborado pela AT Kearney e Obercom para a APDC foi hoje apresentado durante a sessão de abertura do 12º Congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações . Perante dois cenários de evolução concorrencial no sector das telecomunicações, um de concorrência moderada e um de concorrência agressiva, o estudo prevê um crescimento entre 3,3 e 4,7% até 2005.Apresentado por Jorge Pereira da Costa, a área do estudo referente às telecomunicações faz uma análise prospectiva do sector, alinhando caminhos possíveis com base na técnica de. Partindo de um quadro de concorrência moderada e outro de concorrência agressiva, o estudo indica em traços largos que depois de anos de forte crescimento no sector das telecomunicações móveis e fixa, entre 1998 e 2001, em que o sector representou 4,8 por cento do Produto Interno Bruto, entre 2002 e 2005 o crescimento do sector será mais moderado.Prevendo que apenas em 2004 ou 2005 se assista a uma massificação da tecnologia UMTS, a AT Kearney refere a hibernação ou cancelamento da generalidade dos projectos no próximo ano. O sector móvel será confrontado com a consolidação local porque os novos operadores não conseguem obter escala, mas também será necessária uma consolidação a nível europeu e mundial como forma de fazer face à Vodafone e a sua capacidade de escala.Para a área da rede fixa, que enfrenta um cenário de crescimento próximo do zero entre 2002 e 2005 com a redução das receitas de voz a ser compensadas pelo alargamento dos acessos à Internet em banda larga, o estudo prevê a tendência de separação das actividade de, ou seja, da venda de serviços a outros operadores e do serviço ao cliente final.As principais diferenças entre os cenários de concorrência moderada e agressiva perspectivados para o sector das telecomunicações estão no ritmo de crescimento da rede fixa e da adesão à banda larga e ainda na possibilidade ou não de redução a 2 operadores móveis.Num cenário de concorrência moderada o crescimento esperado é de 3,3 por cento, podendo chegar-se aos 6,8 mil milhões de Euros de receitas no sector, mas em cenário de concorrência agressiva o crescimento poderá ser de 4,7% para valores globais de 7,118 mil milhões de Euros, onde as principais receitas serão provenientes do sector de cabo e telecomunicações móveis.Os principais desafios para garantir o desenvolvimento dos diferentes sectores das telecomunicações foram igualmente identificados. Na área da rede fixa estes estão relacionados com a capacidade de reter clientes face à apresentação das redes de cabos como- a operar em televisão, voz e dados -, o desenvolvimento dos acessos em banda larga e a consolidação de redes alternativas.Já na área móvel os desafios apontados são a fidelização dos subscritores num cenário mais concorrencial e próximo do ponto de saturação, a criação de novos serviços e conteúdos mais apelativos e o incremento da receita média por utilizador (ARPU).Em relação ao sector de Cabo, o alargamento da base de subscritores e a viabilização da Televisão Digital Terrestre estão entre os pontos indicados.Quanto ao sector dos media, Rui Cádima do Obercom indicou que nos últimos dois anos este sofreu uma quebra de 20% no investimento publicitário, que se reflectiu numa quebra de receitas em 2001 de 8,9 por cento. O estudo indica que apenas em 2005/2006 o sector voltará a registar as receitasdo ano de 2000, esperando-se em 2003 um crescimento de mercado entre 1,4 e 2,5 por cento face ao ano de 2002.A notícia foi alterada para corrigir o peso do sector das telecomunicações no PIB.2002-11-26 - 12º Congresso APDC – Governos têm responsabilidades no actual estado das telecoms 2002-11-25 - Congresso APDC com suporte wireless 2002-11-25 - Congresso da APDC com análise sobre sector das TMT 2002-10-08 - APDC com novidades na edição do Congresso das Comunicações 2002-11-26 15:02:00Casa dos Bits

12º Congresso APDC - Mercado de Telecomunicações cresce entre 3,3 e 4,7% até 2005

Prometido como um instrumento de análise disponibilizado a todos os participantes, o estudo

Apresentado por Jorge Pereira da Costa, a área do estudo referente às telecomunicações faz uma análise prospectiva do sector, alinhando caminhos possíveis com base na técnica de Scenario Planning. Partindo de um quadro de concorrência moderada e outro de concorrência agressiva, o estudo indica em traços largos que depois de anos de forte crescimento no sector das telecomunicações móveis e fixa, entre 1998 e 2001, em que o sector representou 4,8 por cento do Produto Interno Bruto, entre 2002 e 2005 o crescimento do sector será mais moderado.

Prevendo que apenas em 2004 ou 2005 se assista a uma massificação da tecnologia UMTS, a AT Kearney refere a hibernação ou cancelamento da generalidade dos projectos no próximo ano. O sector móvel será confrontado com a consolidação local porque os novos operadores não conseguem obter escala, mas também será necessária uma consolidação a nível europeu e mundial como forma de fazer face à Vodafone e a sua capacidade de escala.

Para a área da rede fixa, que enfrenta um cenário de crescimento próximo do zero entre 2002 e 2005 com a redução das receitas de voz a ser compensadas pelo alargamento dos acessos à Internet em banda larga, o estudo prevê a tendência de separação das actividade de wholesale e retail, ou seja, da venda de serviços a outros operadores e do serviço ao cliente final.

As principais diferenças entre os cenários de concorrência moderada e agressiva perspectivados para o sector das telecomunicações estão no ritmo de crescimento da rede fixa e da adesão à banda larga e ainda na possibilidade ou não de redução a 2 operadores móveis.

Num cenário de concorrência moderada o crescimento esperado é de 3,3 por cento, podendo chegar-se aos 6,8 mil milhões de Euros de receitas no sector, mas em cenário de concorrência agressiva o crescimento poderá ser de 4,7% para valores globais de 7,118 mil milhões de Euros, onde as principais receitas serão provenientes do sector de cabo e telecomunicações móveis.

Os principais desafios para garantir o desenvolvimento dos diferentes sectores das telecomunicações foram igualmente identificados. Na área da rede fixa estes estão relacionados com a capacidade de reter clientes face à apresentação das redes de cabos como triple play - a operar em televisão, voz e dados -, o desenvolvimento dos acessos em banda larga e a consolidação de redes alternativas.

Já na área móvel os desafios apontados são a fidelização dos subscritores num cenário mais concorrencial e próximo do ponto de saturação, a criação de novos serviços e conteúdos mais apelativos e o incremento da receita média por utilizador (ARPU).

Em relação ao sector de Cabo, o alargamento da base de subscritores e a viabilização da Televisão Digital Terrestre estão entre os pontos indicados.

Quanto ao sector dos media, Rui Cádima do Obercom indicou que nos últimos dois anos este sofreu uma quebra de 20% no investimento publicitário, que se reflectiu numa quebra de receitas em 2001 de 8,9 por cento. O estudo indica que apenas em 2005/2006 o sector voltará a registar as receitas record do ano de 2000, esperando-se em 2003 um crescimento de mercado entre 1,4 e 2,5 por cento face ao ano de 2002.

Nota da redacção: A notícia foi alterada para corrigir o peso do sector das telecomunicações no PIB.

Notícias Relacionadas:

2002-11-26 -

2002-11-25 -

2002-11-25 -

2002-10-08 -

2002-11-26 15:02:00

Casa dos Bits Prometido como um instrumento de análise disponibilizado a todos os participantes, o estudo "Que futuro para o sector das Comunicações e Media em Portugal?" , elaborado pela AT Kearney e Obercom para a APDC foi hoje apresentado durante a sessão de abertura do 12º Congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações . Perante dois cenários de evolução concorrencial no sector das telecomunicações, um de concorrência moderada e um de concorrência agressiva, o estudo prevê um crescimento entre 3,3 e 4,7% até 2005.Apresentado por Jorge Pereira da Costa, a área do estudo referente às telecomunicações faz uma análise prospectiva do sector, alinhando caminhos possíveis com base na técnica de. Partindo de um quadro de concorrência moderada e outro de concorrência agressiva, o estudo indica em traços largos que depois de anos de forte crescimento no sector das telecomunicações móveis e fixa, entre 1998 e 2001, em que o sector representou 4,8 por cento do Produto Interno Bruto, entre 2002 e 2005 o crescimento do sector será mais moderado.Prevendo que apenas em 2004 ou 2005 se assista a uma massificação da tecnologia UMTS, a AT Kearney refere a hibernação ou cancelamento da generalidade dos projectos no próximo ano. O sector móvel será confrontado com a consolidação local porque os novos operadores não conseguem obter escala, mas também será necessária uma consolidação a nível europeu e mundial como forma de fazer face à Vodafone e a sua capacidade de escala.Para a área da rede fixa, que enfrenta um cenário de crescimento próximo do zero entre 2002 e 2005 com a redução das receitas de voz a ser compensadas pelo alargamento dos acessos à Internet em banda larga, o estudo prevê a tendência de separação das actividade de, ou seja, da venda de serviços a outros operadores e do serviço ao cliente final.As principais diferenças entre os cenários de concorrência moderada e agressiva perspectivados para o sector das telecomunicações estão no ritmo de crescimento da rede fixa e da adesão à banda larga e ainda na possibilidade ou não de redução a 2 operadores móveis.Num cenário de concorrência moderada o crescimento esperado é de 3,3 por cento, podendo chegar-se aos 6,8 mil milhões de Euros de receitas no sector, mas em cenário de concorrência agressiva o crescimento poderá ser de 4,7% para valores globais de 7,118 mil milhões de Euros, onde as principais receitas serão provenientes do sector de cabo e telecomunicações móveis.Os principais desafios para garantir o desenvolvimento dos diferentes sectores das telecomunicações foram igualmente identificados. Na área da rede fixa estes estão relacionados com a capacidade de reter clientes face à apresentação das redes de cabos como- a operar em televisão, voz e dados -, o desenvolvimento dos acessos em banda larga e a consolidação de redes alternativas.Já na área móvel os desafios apontados são a fidelização dos subscritores num cenário mais concorrencial e próximo do ponto de saturação, a criação de novos serviços e conteúdos mais apelativos e o incremento da receita média por utilizador (ARPU).Em relação ao sector de Cabo, o alargamento da base de subscritores e a viabilização da Televisão Digital Terrestre estão entre os pontos indicados.Quanto ao sector dos media, Rui Cádima do Obercom indicou que nos últimos dois anos este sofreu uma quebra de 20% no investimento publicitário, que se reflectiu numa quebra de receitas em 2001 de 8,9 por cento. O estudo indica que apenas em 2005/2006 o sector voltará a registar as receitasdo ano de 2000, esperando-se em 2003 um crescimento de mercado entre 1,4 e 2,5 por cento face ao ano de 2002.A notícia foi alterada para corrigir o peso do sector das telecomunicações no PIB.2002-11-26 - 12º Congresso APDC – Governos têm responsabilidades no actual estado das telecoms 2002-11-25 - Congresso APDC com suporte wireless 2002-11-25 - Congresso da APDC com análise sobre sector das TMT 2002-10-08 - APDC com novidades na edição do Congresso das Comunicações 2002-11-26 15:02:00Casa dos Bits

marcar artigo