Do nosso enviado à Guiné-Bissau, Fernando Jorge Pereira
Presidente interino Henrique Rosa
Henrique Pereira Rosa, um conhecido comerciante de 56 anos, foi designado Presidente interino pelo Comité Militar para a Restituição da Ordem Constitucional e Democrática (CMROCD), no poder desde 14 de Setembro na Guiné-Bissau. A escolha foi submetida no domingo a apreciação de uma plenária de partidos políticos e organizações não-governamentais, sindicais e religiosas.
Depois de terem anunciado no sábado que não vão ocupar a Presidência da República durante o período de transição, os militares guineenses reservaram-se o direito de nomear o chefe de Estado e o primeiro-ministro de transição.
Para chefe do Executivo, o CMROCD, de 25 membros, está a ponderar entre os nomes de António Artur Sanhá, jurista e ex-ministro do Interior e das Pescas de Kumba Ialá, e de Paulo Gomes, economista e actual administrador do Banco Mundial para África.
Além da designação dos titulares dos dois cargos, continua em aberto também a duração dos respectivos mandatos, questão sobre a qual ainda não havia consenso entre os militares e a classe política.
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Do nosso enviado à Guiné-Bissau, Fernando Jorge Pereira
Presidente interino Henrique Rosa
Henrique Pereira Rosa, um conhecido comerciante de 56 anos, foi designado Presidente interino pelo Comité Militar para a Restituição da Ordem Constitucional e Democrática (CMROCD), no poder desde 14 de Setembro na Guiné-Bissau. A escolha foi submetida no domingo a apreciação de uma plenária de partidos políticos e organizações não-governamentais, sindicais e religiosas.
Depois de terem anunciado no sábado que não vão ocupar a Presidência da República durante o período de transição, os militares guineenses reservaram-se o direito de nomear o chefe de Estado e o primeiro-ministro de transição.
Para chefe do Executivo, o CMROCD, de 25 membros, está a ponderar entre os nomes de António Artur Sanhá, jurista e ex-ministro do Interior e das Pescas de Kumba Ialá, e de Paulo Gomes, economista e actual administrador do Banco Mundial para África.
Além da designação dos titulares dos dois cargos, continua em aberto também a duração dos respectivos mandatos, questão sobre a qual ainda não havia consenso entre os militares e a classe política.