Louçã chama a Durão o "desempregador, o atrasador"

25-11-2003
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Louçã Chama a Durão o "Desempregador, o Atrasador"

Sexta-feira, 07 de Novembro de 2003 Na intervenção final do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã tirou a conclusão que "o pior deste país é o Governo" e que Durão Barroso ficará conhecido como "o desempregador, o atrasador". O deputado do BE denunciou o "pântano da falta de esclarecimento das contas públicas". Louçã disse mesmo que era à conta de um Ministério das Finanças pouco vigilante e eficaz que Portugal assistia à instalação de uma "Bibiguesia", uma burguesia que declara o salário mínimo e prejuízos durante anos sem nunca ser investigada, referindo "um dos pilares do triângulo entre o futebol, a construção civil e algumas câmaras municipais", "alguém que se fazia chamar carinhosamente de Bibi". O bloquista deu ainda como exemplo a venda ao "Citigroup" das titularizações de créditos e exigiu saber quais as contrapartidas oferecidas pelo Governo. Louçã lembrou os aumentos anunciados pelo Governo nas pensões para assinalar o facto dessa subida dar apenas para "um papo seco por cada refeição" PCP critica substituição da "teoria do oásis" pela "teoria da miragem "No tempo de Cavaco Silva tínhamos a teoria do oásis. Com Durão Barroso temos a teoria da miragem." Foi assim que o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares denunciou aquele que defende ser um Orçamento irrealista. Contestou a intenção do Governo em combater o desperdício, porque afinal "a preocupação do Governo é o irracional e estúpido Plano de Estabilidade e Crescimento". E acrescentou que se o Governo estivesse realmente preocupado com o desperdício "não tinha nomeado milhares de 'boys' para o aparelho de Estado". Sobre a reforma da administração pública, Bernardino disse que a "aversão do senhor primeiro-ministro ao paternalismo de Estado traduziu-se em ser padrasto para quem tem menos e pai e mãe para quem já tem muito". Quanto à redução dos impostos, Bernardino Soares acusou que a descida da carga fiscal existia apenas "para a especulação bolsista". PSD sublinha retoma económica No balanço feito à actividade do Governo, o social-democrata Jorge Neto preferiu destacar o facto de este Orçamento preparar a "retoma mais nítida do crescimento da economia", sublinhando a "lógica de longo prazo" em contraste com o que se passava com o executivo anterior. O deputado do PSD criticou ainda o PS por este contestar os valores do investimento público sem apresentar "propostas alternativas". CDS critica socialistas por só criticarem O deputado centrista Diogo Feio aproveitou o encerramento para um demorado ataque ao PS. Acusou os socialistas de não terem feito mais nada no debate a não ser criticar a maioria. O parlamentar do CDS regressou aos tempos dos governos de António Guterres para atacar as "obras de fachada". Disse que entre 1997 e 2001 prevaleceu a "lógica do absurdo" em que as "empresas nacionais foram ganhando vícios e perdendo mercados". "Os Verdes" preocupados "escândalo" da água Isabel Castro afirmou que o OE é contra o "interesse nacional" e compromete o futuro do país. Entre outras críticas, acusou ainda o Governo de estar a proceder ao "desmantelamento do serviço público", e ter "omissões graves no combate à toxicodependência" e de não se preocupar com "a factura energética". E indignou-se ainda com o processo de privatização da água, a que chamou "escândalo". OUTROS TÍTULOS EM DESTAQUE Portas exclui negociação do OE com socialistas

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