Serviços de Informações

05-04-2004
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Serviços de Informações

Quarta-feira, 17 de Março de 2004

PSD recusa Marques Júnior no Conselho de Fiscalização

PSD e PS estão desde Fevereiro em desacordo sobre o futuro Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações, porque os sociais-democratas recusam o nome do socialista Marques Júnior para integrar aquele órgão, disse à Lusa fonte parlamentar. A eleição do novo Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações, elenco que terá de merecer a aprovação de dois terços dos deputados e, como tal, requer um acordo entre PSD e PS, esteve pela primeira vez agendada para o passado dia 4, mas tem vindo a ser sucessivamente adiada, o que acontecerá de novo quinta-feira. No Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações, normalmente o PSD e o CDS indicam, cada um, um membro, sendo que o presidente deve resultar do acordo dos dois partidos. Para o seu lugar, o PS escolheu o seu coordenador na comissão de defesa nacional, Marques Júnior, mas, segundo disse o líder da bancada social-democrata, Guilherme Silva, à Lusa, o perfil desse nome "não preenche os requisitos" por ser deputado. O vice-presidente da bancada socialista, José Magalhães, afirmou que "enquanto não houve acordo em relação aos três elementos do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações, não haverá nenhum nome acertado". O actual Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações, presidido por Carlos Barral terminou o seu mandato em Dezembro passado, tendo ficado depois sem um dos seus três elementos com a recente saída de Margarida Blasco para a direcção dos Serviços de Informações e Segurança (SIS).

PSD

Jorge Neto afastado da liderança da bancada

Os novos vice-presidentes da bancada parlamentar do PSD são Vieira de Castro, Teresa Morais e Miguel Frasquilho, saindo Jorge Neto e Nazaré Pereira. Segundo fonte partidária, este último deputado poderá vir a integrar a lista de candidatos às eleições europeias, mas mais surpreendente para os colegas de bancada foi o afastamento de Jorge Neto, que chegou a ser convidado pelo líder parlamentar e depois desconvidado por razões de pouca disponibilidade para o cargo. Guilherme Silva afirmou ontem que a renovação da direcção da sua bancada era necessária e adiantou estar pronto a assumir "todas as responsabilidades" decorrentes das suas opções. Ao todo serão sete os vice-presidentes: Leonor Beleza, Luís Marques Guedes, José Luís Vieira de Castro, Marco António Costa, Maria Teresa Morais, Ana Manso, Gonçalo Capitão e Miguel Frasquilho.

Parlamento

Durão Barroso assiste em silêncio ao início da interpelação

O primeiro-ministro, Durão Barroso, vai estar presente amanhã, na Assembleia da República, na fase inicial da interpelação do PS sobre dois anos de Governo, mas não fará qualquer intervenção política, disse ontem fonte oficial. A posição do Governo surge em resposta a um repto que hoje voltou a ser lançado pelo líder parlamentar do PS, António Costa, para que o primeiro-ministro responda às questões que forem levantadas pela bancada socialista e não se "esconda atrás" dos seus ministros.

Serviços de Informações

Quarta-feira, 17 de Março de 2004

PSD recusa Marques Júnior no Conselho de Fiscalização

PSD e PS estão desde Fevereiro em desacordo sobre o futuro Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações, porque os sociais-democratas recusam o nome do socialista Marques Júnior para integrar aquele órgão, disse à Lusa fonte parlamentar. A eleição do novo Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações, elenco que terá de merecer a aprovação de dois terços dos deputados e, como tal, requer um acordo entre PSD e PS, esteve pela primeira vez agendada para o passado dia 4, mas tem vindo a ser sucessivamente adiada, o que acontecerá de novo quinta-feira. No Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações, normalmente o PSD e o CDS indicam, cada um, um membro, sendo que o presidente deve resultar do acordo dos dois partidos. Para o seu lugar, o PS escolheu o seu coordenador na comissão de defesa nacional, Marques Júnior, mas, segundo disse o líder da bancada social-democrata, Guilherme Silva, à Lusa, o perfil desse nome "não preenche os requisitos" por ser deputado. O vice-presidente da bancada socialista, José Magalhães, afirmou que "enquanto não houve acordo em relação aos três elementos do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações, não haverá nenhum nome acertado". O actual Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações, presidido por Carlos Barral terminou o seu mandato em Dezembro passado, tendo ficado depois sem um dos seus três elementos com a recente saída de Margarida Blasco para a direcção dos Serviços de Informações e Segurança (SIS).

PSD

Jorge Neto afastado da liderança da bancada

Os novos vice-presidentes da bancada parlamentar do PSD são Vieira de Castro, Teresa Morais e Miguel Frasquilho, saindo Jorge Neto e Nazaré Pereira. Segundo fonte partidária, este último deputado poderá vir a integrar a lista de candidatos às eleições europeias, mas mais surpreendente para os colegas de bancada foi o afastamento de Jorge Neto, que chegou a ser convidado pelo líder parlamentar e depois desconvidado por razões de pouca disponibilidade para o cargo. Guilherme Silva afirmou ontem que a renovação da direcção da sua bancada era necessária e adiantou estar pronto a assumir "todas as responsabilidades" decorrentes das suas opções. Ao todo serão sete os vice-presidentes: Leonor Beleza, Luís Marques Guedes, José Luís Vieira de Castro, Marco António Costa, Maria Teresa Morais, Ana Manso, Gonçalo Capitão e Miguel Frasquilho.

Parlamento

Durão Barroso assiste em silêncio ao início da interpelação

O primeiro-ministro, Durão Barroso, vai estar presente amanhã, na Assembleia da República, na fase inicial da interpelação do PS sobre dois anos de Governo, mas não fará qualquer intervenção política, disse ontem fonte oficial. A posição do Governo surge em resposta a um repto que hoje voltou a ser lançado pelo líder parlamentar do PS, António Costa, para que o primeiro-ministro responda às questões que forem levantadas pela bancada socialista e não se "esconda atrás" dos seus ministros.

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