Portugal Diário

31-01-2005
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Oficial da Marinha ajudará também a criar Casa Militar do chefe de Estado timorense Um militar português vai assessorar a Presidência da República timorense e ajudar a criar a Casa Militar do chefe de Estado Xanana Gusmão, anunciou hoje em Díli o secretário de Estado da Defesa e dos Antigos Combatentes de Portugal. Jorge Neto, que se encontra desde domingo em visita oficial a Timor-Leste, falava à imprensa no final de uma audiência com Xanana Gusmão. O militar português, comandante Mário Chagas, deverá chegar em Março a Díli, acrescentou Jorge Neto. Aquele oficial da Marinha Portuguesa esteve em Timor-Leste entre Setembro de 1999 e Março de 2000, tendo servido de oficial de ligação com a Interfet, a força internacional que a comunidade internacional enviou para Timor-Leste na sequência da onda de terror levada a cabo por milícias pró-indonésias e as forças militares e de segurança do ocupante indonésio. O comandante Mário Chagas esteve no final da década de 90 em Angola, onde, ao serviço da cooperação técnico-militar ajudou a formar fuzileiros angolanos e presentemente encontra-se colocado em Cabo Verde, igualmente ao serviço da cooperação técnico-militar. A vinda de um militar português para assessorar o presidente Xanana Gusmão corresponde a um pedido do chefe de Estado timorense. Jorge Neto, que deixa Timor-Leste na próxima quarta-feira, foi ainda hoje recebido pelo primeiro-ministro Mari Alkatiri, e durante a tarde (hora local) manteve reuniões de trabalho com o representante especial do secretário-geral da ONU, Sukehiro Hasegawa, com o comandante dos "capacetes azuis", general Mat Bin Yusof Kairudin, e com o comandante das FALINTIL-Forças de Defesa de Timor-Leste, general Taur Matan Ruak. Para terça-feira, último da dia visita, Jorge Neto tem previstas deslocações fora de Díli, a Hera, onde visitará as futuras instalações da Base Naval das F-FDTL, e o centro de instrução das F- FDTL, em Metinaro, a cerca de 40 quilómetros de Díli. O último ponto desta deslocação oficial a Timor-Leste será a assinatura, com o seu homólogo timorense, Roque Rodrigues, do Programa Quadro da Cooperação Técnico-Militar para o período 2003-2005. A novidade deste documento assenta no facto das acções de cooperação no sector da Defesa, anteriormente tuteladas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, através do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), passarem agora para a esfera do Ministério da Defesa Nacional. Portugal é o principal parceiro de Timor-Leste no sector da Defesa, com os vários programas de apoio e assistência militar a totalizarem 5,4 milhões de dólares (quatro milhões de euros), de acordo com documentos oficiais timorenses a que a Lusa teve acesso.

Oficial da Marinha ajudará também a criar Casa Militar do chefe de Estado timorense Um militar português vai assessorar a Presidência da República timorense e ajudar a criar a Casa Militar do chefe de Estado Xanana Gusmão, anunciou hoje em Díli o secretário de Estado da Defesa e dos Antigos Combatentes de Portugal. Jorge Neto, que se encontra desde domingo em visita oficial a Timor-Leste, falava à imprensa no final de uma audiência com Xanana Gusmão. O militar português, comandante Mário Chagas, deverá chegar em Março a Díli, acrescentou Jorge Neto. Aquele oficial da Marinha Portuguesa esteve em Timor-Leste entre Setembro de 1999 e Março de 2000, tendo servido de oficial de ligação com a Interfet, a força internacional que a comunidade internacional enviou para Timor-Leste na sequência da onda de terror levada a cabo por milícias pró-indonésias e as forças militares e de segurança do ocupante indonésio. O comandante Mário Chagas esteve no final da década de 90 em Angola, onde, ao serviço da cooperação técnico-militar ajudou a formar fuzileiros angolanos e presentemente encontra-se colocado em Cabo Verde, igualmente ao serviço da cooperação técnico-militar. A vinda de um militar português para assessorar o presidente Xanana Gusmão corresponde a um pedido do chefe de Estado timorense. Jorge Neto, que deixa Timor-Leste na próxima quarta-feira, foi ainda hoje recebido pelo primeiro-ministro Mari Alkatiri, e durante a tarde (hora local) manteve reuniões de trabalho com o representante especial do secretário-geral da ONU, Sukehiro Hasegawa, com o comandante dos "capacetes azuis", general Mat Bin Yusof Kairudin, e com o comandante das FALINTIL-Forças de Defesa de Timor-Leste, general Taur Matan Ruak. Para terça-feira, último da dia visita, Jorge Neto tem previstas deslocações fora de Díli, a Hera, onde visitará as futuras instalações da Base Naval das F-FDTL, e o centro de instrução das F- FDTL, em Metinaro, a cerca de 40 quilómetros de Díli. O último ponto desta deslocação oficial a Timor-Leste será a assinatura, com o seu homólogo timorense, Roque Rodrigues, do Programa Quadro da Cooperação Técnico-Militar para o período 2003-2005. A novidade deste documento assenta no facto das acções de cooperação no sector da Defesa, anteriormente tuteladas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, através do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), passarem agora para a esfera do Ministério da Defesa Nacional. Portugal é o principal parceiro de Timor-Leste no sector da Defesa, com os vários programas de apoio e assistência militar a totalizarem 5,4 milhões de dólares (quatro milhões de euros), de acordo com documentos oficiais timorenses a que a Lusa teve acesso.

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