DN Online: Yasser Arafat em estado muito grave

15-02-2005
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PALESTINA

Yasser Arafat em estado muito grave Forças palestinianas em estado de alerta. Israel autoriza entrada de médicos jordanos

lumena raposo AFP-Jamal Aruri

isolado. Arafat encontra-se confinado ao seu quartel-general desde 2001 Yasser Arafat está «inconsciente há várias horas», afirmou ontem à noite a rádio pública israelita citando fontes palestinianas. Uma ambulância e uma equipa médica foram enviadas até à Muqata (quartel-general) a fim de transportar o líder palestiniano para o hospital de Ramallah.

Nabil Abu Rudeina, porta-voz de Arafat, desmentiu que o líder palestiniano tenha perdido os sentidos, sublinhou que «uma equipa de médicos tunisinos e palestinianos examinam o presidente». Rudeina, procurando desdramatizar a situação, afirmou que «o presidente precisa de mais repouso em consequência da sua fadiga».

O diário israelita Haaretz , citando fontes palestinianas em Ramallah, revelou, porém, que o estado de saúde de Arafat é «crítico e que os médicos tunisinos estavam a lutar pela vida» do líder palestiniano.

Fonte palestiniana afirmou, entretanto, ao DN que o hospital de Ramallah se estava a «preparar para receber Arafat», confinado ao seu quartel-general desde 2001. Segundo a mesma fonte, os palestinianos pediram ajuda à Jordânia e ao Egipto «para enviarem médicos até à Muqata». De imediato, o ministro da Defesa israelita Shaul Mofaz autorizou que uma equipa médica jordana se deslocasse ao quartel-general de Arafat para o observar.

A mesma fonte desmentiu ao DN que Arafat tivesse passado «responsabilidades» para Ahmed Qurei (Abu Alaa), primeiro-ministro palestiniano, Mahmud Abbas (Abu Mazen, ex-primeiro-ministro) e Salim Zanun, presidente do Conselho Nacional Palestiniano, órgão principal da OLP. Tratam-se dos três mais altos responsáveis palestinianos e que, em caso de desaparecimento de Arafat, terão de, num primeiro tempo, garantir a gestão do governo.

Sábado, Arafat já tinha sido observado por médicos tunisinos e, na segunda-feira, médicos egípcios e tunisinos voltaram a deslocar-se à Muqata onde o presidente palestiniano foi submetido a uma endoscopia para detectar a causa das dores de estômago. Ontem e perante o agravamento do estado de saúde de Arafat, Mofaz autorizou que o líder palestiniano fosse transportado para o hospital de Ramallah, a alguns metros da Muqata, para receber cuidados médicos.

Entretanto, os efectivos dos serviços de segurança palestinianos foram convocados para os seus postos, ao mesmo tempo que era decretado o estado de alerta.

PALESTINA

Yasser Arafat em estado muito grave Forças palestinianas em estado de alerta. Israel autoriza entrada de médicos jordanos

lumena raposo AFP-Jamal Aruri

isolado. Arafat encontra-se confinado ao seu quartel-general desde 2001 Yasser Arafat está «inconsciente há várias horas», afirmou ontem à noite a rádio pública israelita citando fontes palestinianas. Uma ambulância e uma equipa médica foram enviadas até à Muqata (quartel-general) a fim de transportar o líder palestiniano para o hospital de Ramallah.

Nabil Abu Rudeina, porta-voz de Arafat, desmentiu que o líder palestiniano tenha perdido os sentidos, sublinhou que «uma equipa de médicos tunisinos e palestinianos examinam o presidente». Rudeina, procurando desdramatizar a situação, afirmou que «o presidente precisa de mais repouso em consequência da sua fadiga».

O diário israelita Haaretz , citando fontes palestinianas em Ramallah, revelou, porém, que o estado de saúde de Arafat é «crítico e que os médicos tunisinos estavam a lutar pela vida» do líder palestiniano.

Fonte palestiniana afirmou, entretanto, ao DN que o hospital de Ramallah se estava a «preparar para receber Arafat», confinado ao seu quartel-general desde 2001. Segundo a mesma fonte, os palestinianos pediram ajuda à Jordânia e ao Egipto «para enviarem médicos até à Muqata». De imediato, o ministro da Defesa israelita Shaul Mofaz autorizou que uma equipa médica jordana se deslocasse ao quartel-general de Arafat para o observar.

A mesma fonte desmentiu ao DN que Arafat tivesse passado «responsabilidades» para Ahmed Qurei (Abu Alaa), primeiro-ministro palestiniano, Mahmud Abbas (Abu Mazen, ex-primeiro-ministro) e Salim Zanun, presidente do Conselho Nacional Palestiniano, órgão principal da OLP. Tratam-se dos três mais altos responsáveis palestinianos e que, em caso de desaparecimento de Arafat, terão de, num primeiro tempo, garantir a gestão do governo.

Sábado, Arafat já tinha sido observado por médicos tunisinos e, na segunda-feira, médicos egípcios e tunisinos voltaram a deslocar-se à Muqata onde o presidente palestiniano foi submetido a uma endoscopia para detectar a causa das dores de estômago. Ontem e perante o agravamento do estado de saúde de Arafat, Mofaz autorizou que o líder palestiniano fosse transportado para o hospital de Ramallah, a alguns metros da Muqata, para receber cuidados médicos.

Entretanto, os efectivos dos serviços de segurança palestinianos foram convocados para os seus postos, ao mesmo tempo que era decretado o estado de alerta.

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