Diário Económico

19-08-2002
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Segurança Social Bagão Félix muda quadros dirigentes

Por Luís Rego

O Governo substitui hoje Francisco Cal, presidente do Instituto de Gestão Financeira, e Henrique Cruz, do Instituto dos Fundos de Capitalização.

Em pouco mais de três meses, o ministro da Segurança Social e do Trabalho, Bagão Félix, alterou a esmagadora maioria dos corpos dirigentes na Segurança Social, mesmo alguns de desempenho marcadamente técnico. Hoje tomam posse dois dos elementos de maior destaque na arquitectura do sistema.

Manuel Teixeira será o novo presidente do conselho directivo do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, em substituição de Francisco Cal que foi exonerado. Este organismo é o mais poderoso na estrutura da Previdência, uma espécie de Ministério das Finanças sectorial, gerindo receitas e a dívida acumulada. A proximidade e cumplicidade de Cal com a anterior equipa de Ferro Rodrigues, primeiro, e de Paulo Pedroso, depois, devem ser as razões da sua exoneração, ainda por revelar.

Manuel Teixeira, licenciado e mestre em Economia pelo ISEG, foi convidado por Manuela Arcanjo para a Direcção-Geral do Orçamento, enquanto esta foi secretária de Estado do Ministério das Finanças, e de seguida acompanhou a sua passagem para a Saúde, passando a desempenhar funções de Presidente do Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde.

Maior surpresa vai para a substituição de Henrique Cruz que ficou à frente do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, depois da exoneração de Joel Hasse Ferreira.

Pedro Guerra, um desconhecido da área da segurança social, é economista e administrador executivo da PT multimédia para a área financeira, com cargos de chefia desempenhado na Marconi e na ONI, será o novo gestor do fundo de capitalização. Para vogal, a escolha recaiu sobre Teresa Ferreira que vem da sociedade gestora do fundo de pensões do Banco de Portugal, de onde a actual secretária de Estado Margarida Aguiar é também oriunda.

Duas outras figuras carismáticas da estrutura também saíram. Elsa Chambel, responsável pela comissão nacional da luta contra a pobreza e delegada de Lisboa do Instituto de Solidariedade e Segurança Social (ISSS) e Cristina Louro do Programa Integrar.

Fazendo as contas, poucos são os organismos que não sofreram mexidas na sua cúpula: Primeiro foi no IGFCSS, Hasse Ferreira voltou ao Parlamento logo depois das legislativas; Fernando Maia, director-geral da Segurança Social e Solidariedade abandonou oficialmente por motivos de saúde; vários directores regionais do ISSS; um dos responsáveis da direcção do Instituto de Informática e Estatística da Solidariedade (IIES); Luís Capucha, director geral do Departamento de Estudos Prospectiva e Planeamento (DEPP) e agora os presidentes do IGFSS e do IGFCSS.

Para breve espera-se novas nomeações para o IIES e para o ISSS.

ljrego@economica.iol.pt

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Segurança Social Bagão Félix muda quadros dirigentes

Por Luís Rego

O Governo substitui hoje Francisco Cal, presidente do Instituto de Gestão Financeira, e Henrique Cruz, do Instituto dos Fundos de Capitalização.

Em pouco mais de três meses, o ministro da Segurança Social e do Trabalho, Bagão Félix, alterou a esmagadora maioria dos corpos dirigentes na Segurança Social, mesmo alguns de desempenho marcadamente técnico. Hoje tomam posse dois dos elementos de maior destaque na arquitectura do sistema.

Manuel Teixeira será o novo presidente do conselho directivo do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, em substituição de Francisco Cal que foi exonerado. Este organismo é o mais poderoso na estrutura da Previdência, uma espécie de Ministério das Finanças sectorial, gerindo receitas e a dívida acumulada. A proximidade e cumplicidade de Cal com a anterior equipa de Ferro Rodrigues, primeiro, e de Paulo Pedroso, depois, devem ser as razões da sua exoneração, ainda por revelar.

Manuel Teixeira, licenciado e mestre em Economia pelo ISEG, foi convidado por Manuela Arcanjo para a Direcção-Geral do Orçamento, enquanto esta foi secretária de Estado do Ministério das Finanças, e de seguida acompanhou a sua passagem para a Saúde, passando a desempenhar funções de Presidente do Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde.

Maior surpresa vai para a substituição de Henrique Cruz que ficou à frente do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, depois da exoneração de Joel Hasse Ferreira.

Pedro Guerra, um desconhecido da área da segurança social, é economista e administrador executivo da PT multimédia para a área financeira, com cargos de chefia desempenhado na Marconi e na ONI, será o novo gestor do fundo de capitalização. Para vogal, a escolha recaiu sobre Teresa Ferreira que vem da sociedade gestora do fundo de pensões do Banco de Portugal, de onde a actual secretária de Estado Margarida Aguiar é também oriunda.

Duas outras figuras carismáticas da estrutura também saíram. Elsa Chambel, responsável pela comissão nacional da luta contra a pobreza e delegada de Lisboa do Instituto de Solidariedade e Segurança Social (ISSS) e Cristina Louro do Programa Integrar.

Fazendo as contas, poucos são os organismos que não sofreram mexidas na sua cúpula: Primeiro foi no IGFCSS, Hasse Ferreira voltou ao Parlamento logo depois das legislativas; Fernando Maia, director-geral da Segurança Social e Solidariedade abandonou oficialmente por motivos de saúde; vários directores regionais do ISSS; um dos responsáveis da direcção do Instituto de Informática e Estatística da Solidariedade (IIES); Luís Capucha, director geral do Departamento de Estudos Prospectiva e Planeamento (DEPP) e agora os presidentes do IGFSS e do IGFCSS.

Para breve espera-se novas nomeações para o IIES e para o ISSS.

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