Jornal em Directo

18-09-2003
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O PS acusou, esta quarta-feira, o Governo e a ministra das Finanças de recorrerem a operações de cosmética nas contas públicas, afirmando que Manuela Ferreira Leite merece figurar no Guiness por «manipulação orçamental».

Num ataque cerrado à ministra das Finanças, o PS criticou na reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República a revisão em alta da meta para o défice orçamental, de 2,437 por cento para 2,944 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), muito próximo do limite imposto por Bruxelas, fixado nos 3 por cento.

Para o deputado socialista Joel Hasse Ferreira, este aumento representa «a afirmação plena do claro fracasso da política financeira e orçamental que [o Governo] vem procurando concretizar».

«A Dra. Ferreira Leite merecerá certamente o Guiness por manipulação orçamental, mas não resolverá nenhum problema real que permita ultrapassar com eficiência e rigor os problemas suscitados pelas dificuldades da situação orçamental portuguesa», acusou, sublinhando as suas dúvidas quanto ao cumprimento da nova meta para o défice fixada pelo Governo.

Segundo Hasse Ferreira, «só a cosmética orçamental ou manipulações contabilísticas poderão impedir eventualmente um défice recorde desde há muitos anos».

O PS desafiou ainda o Governo a explicar «que acções terá desenvolvido junto de outros Estados membros da União Europeia» com o objectivo de reavaliar o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), seguindo uma resolução da AR aprovada em Janeiro.

«Não sabe o actual Governo português que alguns dos Estados da UE se preparam, de forma assumida, para não cumprirem os 3 por cento acordado no PEC?», inquiriu Hasse Ferreira, sublinhando que «o País quer desenvolvimento, emprego e solidariedade, não precisa de cabriolas orçamentais».

O PS acusou, esta quarta-feira, o Governo e a ministra das Finanças de recorrerem a operações de cosmética nas contas públicas, afirmando que Manuela Ferreira Leite merece figurar no Guiness por «manipulação orçamental».

Num ataque cerrado à ministra das Finanças, o PS criticou na reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República a revisão em alta da meta para o défice orçamental, de 2,437 por cento para 2,944 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), muito próximo do limite imposto por Bruxelas, fixado nos 3 por cento.

Para o deputado socialista Joel Hasse Ferreira, este aumento representa «a afirmação plena do claro fracasso da política financeira e orçamental que [o Governo] vem procurando concretizar».

«A Dra. Ferreira Leite merecerá certamente o Guiness por manipulação orçamental, mas não resolverá nenhum problema real que permita ultrapassar com eficiência e rigor os problemas suscitados pelas dificuldades da situação orçamental portuguesa», acusou, sublinhando as suas dúvidas quanto ao cumprimento da nova meta para o défice fixada pelo Governo.

Segundo Hasse Ferreira, «só a cosmética orçamental ou manipulações contabilísticas poderão impedir eventualmente um défice recorde desde há muitos anos».

O PS desafiou ainda o Governo a explicar «que acções terá desenvolvido junto de outros Estados membros da União Europeia» com o objectivo de reavaliar o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), seguindo uma resolução da AR aprovada em Janeiro.

«Não sabe o actual Governo português que alguns dos Estados da UE se preparam, de forma assumida, para não cumprirem os 3 por cento acordado no PEC?», inquiriu Hasse Ferreira, sublinhando que «o País quer desenvolvimento, emprego e solidariedade, não precisa de cabriolas orçamentais».

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