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27-12-2003
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Parlamento debate Pacto de Estabilidade

Finanças reafirma política económica A ministra das Finanças desiludiu hoje as bancadas da oposição, ao recusar introduzir alterações na política económica portuguesa de combate ao défice, apesar dos mais recentes acontecimentos em torno do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC). Falando no debate de urgência requerido quarta-feira pelo PS, Manuela Ferreira Leite negou também ter actuado frontalmente contra as propostas da Comissão Europeia nas últimas reuniões dos ministros das Finanças da zona euro (eurogrupo) na segunda-feira, e no conselho de ministros das Finanças dos «Quinze» (Ecofin), na terça-feira. Falando no debate de urgência requerido quarta-feira pelo PS, Manuela Ferreira Leite negou também ter actuado frontalmente contra as propostas da Comissão Europeia nas últimas reuniões dos ministros das Finanças da zona euro (eurogrupo) na segunda-feira, e no conselho de ministros das Finanças dos «Quinze» (Ecofin), na terça-feira. Segundo a versão da titular da pasta das Finanças, na reunião do Eurogrupo - a primeira -, a Comissão Europeia apresentou uma proposta «não para aplicar sanções à França e Alemanha, mas para monotorizar as suas economias», Segundo a versão da titular da pasta das Finanças, na reunião do Eurogrupo - a primeira -, a Comissão Europeia apresentou uma proposta «não para aplicar sanções à França e Alemanha, mas para monotorizar as suas economias», Obrigando estes dois países a ter um défice inferior a três por cento em 2005, tal como impõe o PEC. Obrigando estes dois países a ter um défice inferior a três por cento em 2005, tal como impõe o PEC. «Nessa reunião (do eurogrupo) formou-se uma minoria de bloqueio com a França, Alemanha, Itália e Luxemburgo contra a proposta da Comissão Europeia», não permitindo sequer «qualquer votação», começou por justificar Manuela Ferreira Leite. «Nessa reunião (do eurogrupo) formou-se uma minoria de bloqueio com a França, Alemanha, Itália e Luxemburgo contra a proposta da Comissão Europeia», não permitindo sequer «qualquer votação», começou por justificar Manuela Ferreira Leite. «Portugal apoiou a posição da Comissão Europeia. Mas, entre ser aprovado alguma coisa e não ser aprovado nada para apresentar na reunião do dia seguinte no Ecofin, preferi que fosse aprovada alguma coisa», sustentou a ministra das Finanças, para quem o texto aprovado «não é de forma alguma um aplauso à França e à Alemanha». «Portugal apoiou a posição da Comissão Europeia. Mas, entre ser aprovado alguma coisa e não ser aprovado nada para apresentar na reunião do dia seguinte no Ecofin, preferi que fosse aprovada alguma coisa», sustentou a ministra das Finanças, para quem o texto aprovado «não é de forma alguma um aplauso à França e à Alemanha». Ainda segundo Manuela Ferreira Leite, na segunda reunião, no Ecofin, «a minoria de bloqueio (face à Comissão Europeia) reforçou- se» com a presença do Reino Unido. Ainda segundo Manuela Ferreira Leite, na segunda reunião, no Ecofin, «a minoria de bloqueio (face à Comissão Europeia) reforçou- se» com a presença do Reino Unido. Neste cenário, acrescentou Manuela Ferreira Leite, «Portugal optou por não se pronunciar, até porque era o único país que tinha um processo (da Comissão Europeia) por défice excessivo». Neste cenário, acrescentou Manuela Ferreira Leite, «Portugal optou por não se pronunciar, até porque era o único país que tinha um processo (da Comissão Europeia) por défice excessivo». Sem se referir directamente aos casos da Alemanha e da França, a ministra das Finanças afirmou que também ela, em todas as reuniões do Ecofin em que participou, nunca admitiu «que este ou aquele país dissesse que política económica teria de ser seguida em Portugal». Sem se referir directamente aos casos da Alemanha e da França, a ministra das Finanças afirmou que também ela, em todas as reuniões do Ecofin em que participou, nunca admitiu «que este ou aquele país dissesse que política económica teria de ser seguida em Portugal». «O que se passou no último Ecofin não foi mau para Portugal. Foi mau para a França e a para a Alemanha», advogou a titular da pasta das Finanças, para quem, a partir de agora, na União Europeia, passou a haver uma nova consciência. «O que se passou no último Ecofin não foi mau para Portugal. Foi mau para a França e a para a Alemanha», advogou a titular da pasta das Finanças, para quem, a partir de agora, na União Europeia, passou a haver uma nova consciência. «A uma política expansionista orçamental (tal como a da França e da Alemanha) segue-se sempre uma política restritiva monetária, com aumento das taxas de juro», apontou Manuela Ferreira Leite, recusando assim proceder a mudanças ao nível da política económica interna. «A uma política expansionista orçamental (tal como a da França e da Alemanha) segue-se sempre uma política restritiva monetária, com aumento das taxas de juro», apontou Manuela Ferreira Leite, recusando assim proceder a mudanças ao nível da política económica interna. Na intervenção inicial, o deputado socialista Joel Hasse Ferreira defendeu que, durante esta semana, o Governo português «percebeu o ridículo que seria sancionar economias que constituem a maioria económica da zona euro por se recusarem, no binómio estabilidade/crescimento, a sacrificarem o crescimento». Na intervenção inicial, o deputado socialista Joel Hasse Ferreira defendeu que, durante esta semana, o Governo português «percebeu o ridículo que seria sancionar economias que constituem a maioria económica da zona euro por se recusarem, no binómio estabilidade/crescimento, a sacrificarem o crescimento». Joel Hasse Ferreira disse depois não entender o motivo que levou o Governo a evitar sanções contra a França e a Alemanha «mas continuar a aprovar e determinar sanções contra o povo português». Joel Hasse Ferreira disse depois não entender o motivo que levou o Governo a evitar sanções contra a França e a Alemanha «mas continuar a aprovar e determinar sanções contra o povo português». «O Orçamento de Estado para 2004 é uma brutal sanção para a generalidade do povo português», acrescentou o deputado socialista, realçando «é cada vez mais urgente que o Estado português, através do Governo e do Parlamento, se empenhe na reavaliação do Pacto de Estabilidade». «O Orçamento de Estado para 2004 é uma brutal sanção para a generalidade do povo português», acrescentou o deputado socialista, realçando «é cada vez mais urgente que o Estado português, através do Governo e do Parlamento, se empenhe na reavaliação do Pacto de Estabilidade». 27 Novembro 2003

Parlamento debate Pacto de Estabilidade

Finanças reafirma política económica A ministra das Finanças desiludiu hoje as bancadas da oposição, ao recusar introduzir alterações na política económica portuguesa de combate ao défice, apesar dos mais recentes acontecimentos em torno do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC). Falando no debate de urgência requerido quarta-feira pelo PS, Manuela Ferreira Leite negou também ter actuado frontalmente contra as propostas da Comissão Europeia nas últimas reuniões dos ministros das Finanças da zona euro (eurogrupo) na segunda-feira, e no conselho de ministros das Finanças dos «Quinze» (Ecofin), na terça-feira. Falando no debate de urgência requerido quarta-feira pelo PS, Manuela Ferreira Leite negou também ter actuado frontalmente contra as propostas da Comissão Europeia nas últimas reuniões dos ministros das Finanças da zona euro (eurogrupo) na segunda-feira, e no conselho de ministros das Finanças dos «Quinze» (Ecofin), na terça-feira. Segundo a versão da titular da pasta das Finanças, na reunião do Eurogrupo - a primeira -, a Comissão Europeia apresentou uma proposta «não para aplicar sanções à França e Alemanha, mas para monotorizar as suas economias», Segundo a versão da titular da pasta das Finanças, na reunião do Eurogrupo - a primeira -, a Comissão Europeia apresentou uma proposta «não para aplicar sanções à França e Alemanha, mas para monotorizar as suas economias», Obrigando estes dois países a ter um défice inferior a três por cento em 2005, tal como impõe o PEC. Obrigando estes dois países a ter um défice inferior a três por cento em 2005, tal como impõe o PEC. «Nessa reunião (do eurogrupo) formou-se uma minoria de bloqueio com a França, Alemanha, Itália e Luxemburgo contra a proposta da Comissão Europeia», não permitindo sequer «qualquer votação», começou por justificar Manuela Ferreira Leite. «Nessa reunião (do eurogrupo) formou-se uma minoria de bloqueio com a França, Alemanha, Itália e Luxemburgo contra a proposta da Comissão Europeia», não permitindo sequer «qualquer votação», começou por justificar Manuela Ferreira Leite. «Portugal apoiou a posição da Comissão Europeia. Mas, entre ser aprovado alguma coisa e não ser aprovado nada para apresentar na reunião do dia seguinte no Ecofin, preferi que fosse aprovada alguma coisa», sustentou a ministra das Finanças, para quem o texto aprovado «não é de forma alguma um aplauso à França e à Alemanha». «Portugal apoiou a posição da Comissão Europeia. Mas, entre ser aprovado alguma coisa e não ser aprovado nada para apresentar na reunião do dia seguinte no Ecofin, preferi que fosse aprovada alguma coisa», sustentou a ministra das Finanças, para quem o texto aprovado «não é de forma alguma um aplauso à França e à Alemanha». Ainda segundo Manuela Ferreira Leite, na segunda reunião, no Ecofin, «a minoria de bloqueio (face à Comissão Europeia) reforçou- se» com a presença do Reino Unido. Ainda segundo Manuela Ferreira Leite, na segunda reunião, no Ecofin, «a minoria de bloqueio (face à Comissão Europeia) reforçou- se» com a presença do Reino Unido. Neste cenário, acrescentou Manuela Ferreira Leite, «Portugal optou por não se pronunciar, até porque era o único país que tinha um processo (da Comissão Europeia) por défice excessivo». Neste cenário, acrescentou Manuela Ferreira Leite, «Portugal optou por não se pronunciar, até porque era o único país que tinha um processo (da Comissão Europeia) por défice excessivo». Sem se referir directamente aos casos da Alemanha e da França, a ministra das Finanças afirmou que também ela, em todas as reuniões do Ecofin em que participou, nunca admitiu «que este ou aquele país dissesse que política económica teria de ser seguida em Portugal». Sem se referir directamente aos casos da Alemanha e da França, a ministra das Finanças afirmou que também ela, em todas as reuniões do Ecofin em que participou, nunca admitiu «que este ou aquele país dissesse que política económica teria de ser seguida em Portugal». «O que se passou no último Ecofin não foi mau para Portugal. Foi mau para a França e a para a Alemanha», advogou a titular da pasta das Finanças, para quem, a partir de agora, na União Europeia, passou a haver uma nova consciência. «O que se passou no último Ecofin não foi mau para Portugal. Foi mau para a França e a para a Alemanha», advogou a titular da pasta das Finanças, para quem, a partir de agora, na União Europeia, passou a haver uma nova consciência. «A uma política expansionista orçamental (tal como a da França e da Alemanha) segue-se sempre uma política restritiva monetária, com aumento das taxas de juro», apontou Manuela Ferreira Leite, recusando assim proceder a mudanças ao nível da política económica interna. «A uma política expansionista orçamental (tal como a da França e da Alemanha) segue-se sempre uma política restritiva monetária, com aumento das taxas de juro», apontou Manuela Ferreira Leite, recusando assim proceder a mudanças ao nível da política económica interna. Na intervenção inicial, o deputado socialista Joel Hasse Ferreira defendeu que, durante esta semana, o Governo português «percebeu o ridículo que seria sancionar economias que constituem a maioria económica da zona euro por se recusarem, no binómio estabilidade/crescimento, a sacrificarem o crescimento». Na intervenção inicial, o deputado socialista Joel Hasse Ferreira defendeu que, durante esta semana, o Governo português «percebeu o ridículo que seria sancionar economias que constituem a maioria económica da zona euro por se recusarem, no binómio estabilidade/crescimento, a sacrificarem o crescimento». Joel Hasse Ferreira disse depois não entender o motivo que levou o Governo a evitar sanções contra a França e a Alemanha «mas continuar a aprovar e determinar sanções contra o povo português». Joel Hasse Ferreira disse depois não entender o motivo que levou o Governo a evitar sanções contra a França e a Alemanha «mas continuar a aprovar e determinar sanções contra o povo português». «O Orçamento de Estado para 2004 é uma brutal sanção para a generalidade do povo português», acrescentou o deputado socialista, realçando «é cada vez mais urgente que o Estado português, através do Governo e do Parlamento, se empenhe na reavaliação do Pacto de Estabilidade». «O Orçamento de Estado para 2004 é uma brutal sanção para a generalidade do povo português», acrescentou o deputado socialista, realçando «é cada vez mais urgente que o Estado português, através do Governo e do Parlamento, se empenhe na reavaliação do Pacto de Estabilidade». 27 Novembro 2003

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