Administração da ERSE recebe 79 mil contos em retroactivos Jorge Vasconcelos dirige a ERSE UM DESPACHO que demorou nove meses a publicar e é retroactivo a uma decisão tomada há 16 meses vai levar a que o presidente e os dois vogais do conselho de administração da Entidade Reguladora do Sector Eléctrico (ERSE) venham a receber cerca de 79 mil contos brutos de acertos salariais, dos quais 45.000 contos relativos a 2000 e 33.000 a 2001. Os factos reportam-se a um despacho conjunto dos ex-ministros das Finanças e da Economia, respectivamente Joaquim Pina Moura e Mário Cristina de Sousa, publicado em 18 de Julho de 2001 no «Diário da República», assinado em 29 de Setembro de 2000, quando os dois estavam prestes a deixar o Governo, e com efeitos retroactivos a 1 de Março de 2000. UM DESPACHO que demorou nove meses a publicar e é retroactivo a uma decisão tomada há 16 meses vai levar a que o presidente e os dois vogais do conselho de administração da Entidade Reguladora do Sector Eléctrico (ERSE) venham a receber cerca de 79 mil contos brutos de acertos salariais, dos quais 45.000 contos relativos a 2000 e 33.000 a 2001. Os factos reportam-se a um despacho conjunto dos ex-ministros das Finanças e da Economia, respectivamente Joaquim Pina Moura e Mário Cristina de Sousa, publicado em 18 de Julho de 2001 no «Diário da República», assinado em 29 de Setembro de 2000, quando os dois estavam prestes a deixar o Governo, e com efeitos retroactivos a 1 de Março de 2000. O acerto salarial tem a ver com a política que Pina Moura começou a pôr em prática - mas que foi, entretanto, abandonada - de considerar o Banco de Portugal como o topo das entidades reguladoras e equiparar os presidentes de todas as outras entidades do mesmo género a vice-governador do banco central, com um vencimento idêntico. Antes, o cargo de presidente da ERSE, ocupado por Jorge Vasconcelos, era equiparado ao de gestor de empresas públicas de máxima responsabilidade. A actuação da ERSE tem sido reconhecida internacionalmente, mas foi muito criticada pela banca em 1999, quando impôs uma descida de preços das tarifas eléctricas que afectou a privatização da EDP.
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3 comentários 1 a 3
8 de Outubro de 2001 às 13:14
Talibã
Sabem como é que na EDP chamam ao Presidente da ERSE? Desde há muito tempo, desde antes do 11 de Setembro. Nada mais nada menos do que «talibã». Basta olhar para a cara dele e para as patifarias que ele tem feito à EDP.
Na EDP reza-se para que o caminho dos americanos para o Afeganistão passe ali pela baixa do Restelo.
7 de Outubro de 2001 às 21:34
UAU
TAMBÉM QUERO! APROVEITEM PARA ME DEVOLVER O DINHEIRO DO IRS QUE ME DEVEM TAMBÉM!!!
7 de Outubro de 2001 às 15:40
jurgen schomberg
Então, há 3 meses foi o Melancia que levou cerca de 60 000 só de juros de rectroactivos por suposto atraso na reforma dos oito anos dos políticos!
Quanto tocar a julgar estas coisas,vai haver muito que fazer.
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Administração da ERSE recebe 79 mil contos em retroactivos Jorge Vasconcelos dirige a ERSE UM DESPACHO que demorou nove meses a publicar e é retroactivo a uma decisão tomada há 16 meses vai levar a que o presidente e os dois vogais do conselho de administração da Entidade Reguladora do Sector Eléctrico (ERSE) venham a receber cerca de 79 mil contos brutos de acertos salariais, dos quais 45.000 contos relativos a 2000 e 33.000 a 2001. Os factos reportam-se a um despacho conjunto dos ex-ministros das Finanças e da Economia, respectivamente Joaquim Pina Moura e Mário Cristina de Sousa, publicado em 18 de Julho de 2001 no «Diário da República», assinado em 29 de Setembro de 2000, quando os dois estavam prestes a deixar o Governo, e com efeitos retroactivos a 1 de Março de 2000. UM DESPACHO que demorou nove meses a publicar e é retroactivo a uma decisão tomada há 16 meses vai levar a que o presidente e os dois vogais do conselho de administração da Entidade Reguladora do Sector Eléctrico (ERSE) venham a receber cerca de 79 mil contos brutos de acertos salariais, dos quais 45.000 contos relativos a 2000 e 33.000 a 2001. Os factos reportam-se a um despacho conjunto dos ex-ministros das Finanças e da Economia, respectivamente Joaquim Pina Moura e Mário Cristina de Sousa, publicado em 18 de Julho de 2001 no «Diário da República», assinado em 29 de Setembro de 2000, quando os dois estavam prestes a deixar o Governo, e com efeitos retroactivos a 1 de Março de 2000. O acerto salarial tem a ver com a política que Pina Moura começou a pôr em prática - mas que foi, entretanto, abandonada - de considerar o Banco de Portugal como o topo das entidades reguladoras e equiparar os presidentes de todas as outras entidades do mesmo género a vice-governador do banco central, com um vencimento idêntico. Antes, o cargo de presidente da ERSE, ocupado por Jorge Vasconcelos, era equiparado ao de gestor de empresas públicas de máxima responsabilidade. A actuação da ERSE tem sido reconhecida internacionalmente, mas foi muito criticada pela banca em 1999, quando impôs uma descida de preços das tarifas eléctricas que afectou a privatização da EDP.
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8 de Outubro de 2001 às 13:14
Talibã
Sabem como é que na EDP chamam ao Presidente da ERSE? Desde há muito tempo, desde antes do 11 de Setembro. Nada mais nada menos do que «talibã». Basta olhar para a cara dele e para as patifarias que ele tem feito à EDP.
Na EDP reza-se para que o caminho dos americanos para o Afeganistão passe ali pela baixa do Restelo.
7 de Outubro de 2001 às 21:34
UAU
TAMBÉM QUERO! APROVEITEM PARA ME DEVOLVER O DINHEIRO DO IRS QUE ME DEVEM TAMBÉM!!!
7 de Outubro de 2001 às 15:40
jurgen schomberg
Então, há 3 meses foi o Melancia que levou cerca de 60 000 só de juros de rectroactivos por suposto atraso na reforma dos oito anos dos políticos!
Quanto tocar a julgar estas coisas,vai haver muito que fazer.
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