BE condena "guerrinha" de Santana contra Sampaio

11-12-2004
marcar artigo

BE Condena "Guerrinha" de Santana Contra Sampaio

Por MARGARIDA GOMES

Segunda-feira, 06 de Dezembro de 2004

Francisco Louçã disse ontem, no Porto, que o BE não vai alimentar a "guerrinha, as infantilidades e brincadeiras" de Santana Lopes contra o Presidente da República, e declarou que Jorge Sampaio prestará as explicações ao país quando e como entender. "O Presidente da República explicará como entender as razões que são as suas. Nós já as percebemos, o único que ainda não percebeu foi Santana Lopes", afirmou, mostrando-se pouco preocupado com o silêncio do chefe de Estado sobre as razões da dissolução da Assembleia da República.

Lembrando que já há quatro meses o BE tinha defendido a realização de eleições antecipadas, após a saída de Durão Barroso para a Comissão Europeia, Francisco Louçã considera que o problema não é saber quando e como Jorge Sampaio falará ao país, o problema é saber: "Portugal podia continuar neste salsifré, nesta confusão, neste absurdo? Não podia e por isso era preciso que fossem ouvidos todos os portugueses". E reduziu a crispação do líder do PSD a Belém a "uma guerrinha que Pedro Santana Lopes quer fazer ao Presidente da República". "Essa guerrinha é lá com ele, os portugueses são completamente indiferentes às brincadeiras ou às infantilidades do dr. Pedro Santana Lopes", desvalorizou, frisando que o "BE não vai contribuir para a telenovela que Santana quer promover até à próxima semana".

Ao intervir numa conferência de imprensa com que encerrou a reunião da comissão executiva nacional do BE, Louçã enumerou uma série de exemplos que atravessaram os últimos quatro meses deste Governo para tentar demonstrar o fracasso da maioria de direita, mas sobretudo de Santana enquanto primeiro-ministro". E acrescentou: "Santana Lopes é o primeiro-ministro mais incompetente que Portugal teve nos últimos anos."

Referindo-se explicitamente à proposta de uma plataforma eleitoral, saída anteontem do conselho nacional do PSD, e que incluiria o CDS, Francisco Louçã comparou a coligação entre os dois partidos a "uma jangada de náufragos desesperados". "Nós vemos com muita simpatia a coligação entre PSD e PP, é uma jangada de náufragos desesperados que se agarram um ao outro, gritando para o país, aborrecidos porque o país os rejeita", declarou, considerando que "a escolha de Santana Lopes para candidato do PSD a primeiro-ministro e a coligação deste partido com o parceiro do Governo são "o primeiro passo para a derrota da direita".

Declarando que o "BE é hoje uma força socialista de resposta imediata, respeitada" que quer "reforçar substancialmente a sua votação, João Teixeira Lopes anunciou que o Bloco vai apresentar de imediato medidas de emergência para a situação de "catástrofe e de devastação social" em que o país se encontra. Mas na forja está já um programa com medidas de médio e longo prazo para uma legislatura de quatro anos.

O BE vai apresentar no próximo dia 18 os cinco primeiros candidatos nos círculos eleitorais do Porto, Lisboa e Setúbal, e os cabeça-de-lista nos restantes distritos do país, assim como a matriz do seu programa eleitoral, de forte cariz social.

BE Condena "Guerrinha" de Santana Contra Sampaio

Por MARGARIDA GOMES

Segunda-feira, 06 de Dezembro de 2004

Francisco Louçã disse ontem, no Porto, que o BE não vai alimentar a "guerrinha, as infantilidades e brincadeiras" de Santana Lopes contra o Presidente da República, e declarou que Jorge Sampaio prestará as explicações ao país quando e como entender. "O Presidente da República explicará como entender as razões que são as suas. Nós já as percebemos, o único que ainda não percebeu foi Santana Lopes", afirmou, mostrando-se pouco preocupado com o silêncio do chefe de Estado sobre as razões da dissolução da Assembleia da República.

Lembrando que já há quatro meses o BE tinha defendido a realização de eleições antecipadas, após a saída de Durão Barroso para a Comissão Europeia, Francisco Louçã considera que o problema não é saber quando e como Jorge Sampaio falará ao país, o problema é saber: "Portugal podia continuar neste salsifré, nesta confusão, neste absurdo? Não podia e por isso era preciso que fossem ouvidos todos os portugueses". E reduziu a crispação do líder do PSD a Belém a "uma guerrinha que Pedro Santana Lopes quer fazer ao Presidente da República". "Essa guerrinha é lá com ele, os portugueses são completamente indiferentes às brincadeiras ou às infantilidades do dr. Pedro Santana Lopes", desvalorizou, frisando que o "BE não vai contribuir para a telenovela que Santana quer promover até à próxima semana".

Ao intervir numa conferência de imprensa com que encerrou a reunião da comissão executiva nacional do BE, Louçã enumerou uma série de exemplos que atravessaram os últimos quatro meses deste Governo para tentar demonstrar o fracasso da maioria de direita, mas sobretudo de Santana enquanto primeiro-ministro". E acrescentou: "Santana Lopes é o primeiro-ministro mais incompetente que Portugal teve nos últimos anos."

Referindo-se explicitamente à proposta de uma plataforma eleitoral, saída anteontem do conselho nacional do PSD, e que incluiria o CDS, Francisco Louçã comparou a coligação entre os dois partidos a "uma jangada de náufragos desesperados". "Nós vemos com muita simpatia a coligação entre PSD e PP, é uma jangada de náufragos desesperados que se agarram um ao outro, gritando para o país, aborrecidos porque o país os rejeita", declarou, considerando que "a escolha de Santana Lopes para candidato do PSD a primeiro-ministro e a coligação deste partido com o parceiro do Governo são "o primeiro passo para a derrota da direita".

Declarando que o "BE é hoje uma força socialista de resposta imediata, respeitada" que quer "reforçar substancialmente a sua votação, João Teixeira Lopes anunciou que o Bloco vai apresentar de imediato medidas de emergência para a situação de "catástrofe e de devastação social" em que o país se encontra. Mas na forja está já um programa com medidas de médio e longo prazo para uma legislatura de quatro anos.

O BE vai apresentar no próximo dia 18 os cinco primeiros candidatos nos círculos eleitorais do Porto, Lisboa e Setúbal, e os cabeça-de-lista nos restantes distritos do país, assim como a matriz do seu programa eleitoral, de forte cariz social.

marcar artigo