Impossível de aturar: Pelos piores motivos

25-12-2019
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Confesso que não desgosto do espetáculo, principalmente naquela altura em que os forcados confrontam o "bicho" e fazem a pega respectiva. Também não desgosto do momento em que o toureiro, apeado e com a sua capa vermelha, desafia o touro para mais uma investida. Já não gosto, e até detesto, dos momentos que se seguem ao espetar dos ferros os das bandarilhas no lombo do Touro. Não aprecio, tal como imagino que alguém de bom senso também não apreciará, aquele deambular do animal ferido, constantemente acossado pelos picadores e desorientado pelo extâse dos espetadores.Por tudo isso, e não querendo passar por pessoa de "fracos rins" ou até mesmo "facilmente impressionável", não estou do lado daquela maioria que vê nas touradas um motivo que favorece a imagem de Portugal no exterior. A não ser que esses aficionados da festa taurina, considerem normal e digno de ser apreciado, o sofrimento infligido a um animal indefeso, só para gáudio dos espetadores, os quais, inocentemente, ou não, alimentam a enorme máquina que está por detrás da Festa Brava.

Confesso que não desgosto do espetáculo, principalmente naquela altura em que os forcados confrontam o "bicho" e fazem a pega respectiva. Também não desgosto do momento em que o toureiro, apeado e com a sua capa vermelha, desafia o touro para mais uma investida. Já não gosto, e até detesto, dos momentos que se seguem ao espetar dos ferros os das bandarilhas no lombo do Touro. Não aprecio, tal como imagino que alguém de bom senso também não apreciará, aquele deambular do animal ferido, constantemente acossado pelos picadores e desorientado pelo extâse dos espetadores.Por tudo isso, e não querendo passar por pessoa de "fracos rins" ou até mesmo "facilmente impressionável", não estou do lado daquela maioria que vê nas touradas um motivo que favorece a imagem de Portugal no exterior. A não ser que esses aficionados da festa taurina, considerem normal e digno de ser apreciado, o sofrimento infligido a um animal indefeso, só para gáudio dos espetadores, os quais, inocentemente, ou não, alimentam a enorme máquina que está por detrás da Festa Brava.

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