Impossível de aturar: Não queria mas lá teve que ser

25-12-2019
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Era inadmissível, inaceitável, diria até impossível de aturar, que a pretexto de preservarem a vida humana, milagre de Deus, condenassem o uso do preservativo.
Para já, tal posição era pura hipocrisia. Depois o uso do preservativo permitia, isso sim, salvar muitas vidas que, apesar de continuarem a ser um milagre de Deus, já estariam tomadas pelo demo, pois mantinham relações sexuais por puro prazer. Além disso, a Igreja Católica não tem moral para pregar a moral, pois devia, em primeiro lugar, tratar da "limpeza" da sua casa, para depois se sentir legitimada a opinar sobre  "limpeza" na casa do outros. Por último, a Igreja Católica tem que se convencer, de uma vez por todas, que o tempo em que era a única detentora da sabedoria, dos livros, da capacidade de escrever e de ler, e de converter os pecadores, de decidir sobre os destinos da vida deste e daquele, enfim, de por e dispor sobre tudo e mais alguma coisa, acabou quando começou a libertação do ser humano dessa culpa em que, aos olhos de Roma, constantemente se encontrava.
À Igreja cabe um papel importantíssimo na sociedade. Os pobres, os mais necessitados, os abandonados, os desesperados e os oprimidos são, sem dúvida alguma, os que mais têm beneficiado dessa qualidade que a Igreja tem, que é a de fazer bem sem olhar a quem. Por isso, que se mantenha na prossecução desse magno objectivo pois com ele, de certeza que conseguirá agradar ao Deus que representa.


Era inadmissível, inaceitável, diria até impossível de aturar, que a pretexto de preservarem a vida humana, milagre de Deus, condenassem o uso do preservativo.
Para já, tal posição era pura hipocrisia. Depois o uso do preservativo permitia, isso sim, salvar muitas vidas que, apesar de continuarem a ser um milagre de Deus, já estariam tomadas pelo demo, pois mantinham relações sexuais por puro prazer. Além disso, a Igreja Católica não tem moral para pregar a moral, pois devia, em primeiro lugar, tratar da "limpeza" da sua casa, para depois se sentir legitimada a opinar sobre  "limpeza" na casa do outros. Por último, a Igreja Católica tem que se convencer, de uma vez por todas, que o tempo em que era a única detentora da sabedoria, dos livros, da capacidade de escrever e de ler, e de converter os pecadores, de decidir sobre os destinos da vida deste e daquele, enfim, de por e dispor sobre tudo e mais alguma coisa, acabou quando começou a libertação do ser humano dessa culpa em que, aos olhos de Roma, constantemente se encontrava.
À Igreja cabe um papel importantíssimo na sociedade. Os pobres, os mais necessitados, os abandonados, os desesperados e os oprimidos são, sem dúvida alguma, os que mais têm beneficiado dessa qualidade que a Igreja tem, que é a de fazer bem sem olhar a quem. Por isso, que se mantenha na prossecução desse magno objectivo pois com ele, de certeza que conseguirá agradar ao Deus que representa.

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