Impossível de aturar

25-12-2019
marcar artigo

Uma das explicações que eu encontro para compreender a actuação dos nossos políticos, face à vinda do FMI para o nosso país, estará no facto de, se isso acontecer, os únicos que têm alguma coisa a recear, são aqueles que, apesar da crise, pouco ou nada perderam e que, em alguns casos, até conseguiram ganhar mais do que aquilo que seria normal.
Para esses, os que engordaram as suas contas bancárias à custa da ineficácia do Estado enquanto regulador do mercado, acredito que a vinda do fundo monetário internacional, teria efeitos catastróficos. Para os outros, aqueles a quem a crise já tudo tirou, nada mais haverá a temer, pois há muito que bateram no fundo, encontrando-se a braços com uma crise de liquidez assustadora.
Por isso, toda essa relutância em abrir portas aos senhores do fundo monetário, só se compreende à luz desse receio, tantas vezes manifestado por quem só se preocupa com os seus investimentos.
Perante tão negro cenário, apetece-me dizer que a ajuda financeira ao nosso país, só tarda pela demora, pois se porventura já cá estivesse, estaríamos todos na mesma situação, cientes de que os sacrifícios são para serem suportados por todos, inclusive, por aqueles que mais beneficiaram com a rebaldaria que desde há muitos anos, aos olhos e com a cumplicidade de todos, se instalou neste país de oportunistas.

Uma das explicações que eu encontro para compreender a actuação dos nossos políticos, face à vinda do FMI para o nosso país, estará no facto de, se isso acontecer, os únicos que têm alguma coisa a recear, são aqueles que, apesar da crise, pouco ou nada perderam e que, em alguns casos, até conseguiram ganhar mais do que aquilo que seria normal.
Para esses, os que engordaram as suas contas bancárias à custa da ineficácia do Estado enquanto regulador do mercado, acredito que a vinda do fundo monetário internacional, teria efeitos catastróficos. Para os outros, aqueles a quem a crise já tudo tirou, nada mais haverá a temer, pois há muito que bateram no fundo, encontrando-se a braços com uma crise de liquidez assustadora.
Por isso, toda essa relutância em abrir portas aos senhores do fundo monetário, só se compreende à luz desse receio, tantas vezes manifestado por quem só se preocupa com os seus investimentos.
Perante tão negro cenário, apetece-me dizer que a ajuda financeira ao nosso país, só tarda pela demora, pois se porventura já cá estivesse, estaríamos todos na mesma situação, cientes de que os sacrifícios são para serem suportados por todos, inclusive, por aqueles que mais beneficiaram com a rebaldaria que desde há muitos anos, aos olhos e com a cumplicidade de todos, se instalou neste país de oportunistas.

marcar artigo